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Aumento de produção chinesa pressiona preço do níquel

Fonte: Valor

O baixo preço do níquel foi a justificativa da Votorantim Metais (VM) para o corte de sua produção. Ontem, a companhia confirmou que vai suspender em novembro as operações da unidade de Fortaleza de Minas (MG), onde fabrica 13 mil toneladas ao ano.

Negociado na bolsa de metais de Londres (LME), o metal está atualmente abaixo de US$ 14 mil por tonelada, depois de ter chegado perto de US$ 50 mil em 2007. Apenas neste ano, a cotação caiu 20%. Um patamar que torna o negócio rentável para a maioria das empresas, segundo analistas, é de ao menos US$ 22 mil ao ano.

No entanto, as perspectivas não são de recuperação do preço, ao menos em médio prazo. Com o aumento da oferta do metal no mundo, estimativas de analistas que acompanham o mercado apontam para um leve aumento do preço até o fim do ano que vem.

Na projeção do analista Stephen Briggs, do BNP Paribas, a tonelada do metal ficará em US$ 14.875 em 2014. Em relatório recente, ele destaca que o metal está em uma situação "séria" de superávit estrutural, ainda que existam riscos de redução de produção de companhias que não conseguirem se sustentar com os preços baixos. A projeção do Barclays é de US$ 14 mil por tonelada no ano que vem.

O aumento da produção chinesa é apontado como principal causa da queda do preço do níquel - e também de outros metais, como o alumínio. "A China está elevando em 23% sua produção de níquel neste ano e reduzindo suas importações. Com isso, os estoques globais estão aumentando bastante", afirma Bruno Rezende, analista da Tendências Consultoria.

O estouro da produção de ferro-gusa de níquel nos últimos anos ajuda a conter a alta do preço do metal. Vale, Anglo American e a própria VM manifestaram nos últimos meses preocupação com o produto. O ferro-gusa de níquel, apesar de ter propriedades inferiores, substitui o níquel em uma série de aplicações e é mais barato. "A produção do ferro-gusa de níquel saiu de praticamente do zero em 2005 para 150 mil toneladas em 2010 e quase 300 mil toneladas no ano passado", afirmou em entrevista concedida ao Valor em março deste ano Tito Martins, presidente da VM.

A Vale, segunda maior produtora global de níquel, apesar de citar a oscilação do preço do níquel como risco de seu negócio em relatórios, mantém o metal como um de seus prioritários. A empresa teve receita bruta de US$ 5,9 bilhões com as operações de níquel no ano passado, 8,5% do total.

ISO 28000 - Segurança na cadeia logística

A segurança no trabalho tem se tornado, a cada ano, um dos itens com maior importância dentro das grandes corporações, que têm se dado conta de que os gastos, com prevenção, devem ser considerados investimentos, pois, conduzem a melhorias na organização da empresa, aumentam a autoestima dos funcionários, aumentam o comprometimento do grupo, criam uma preocupação com a prevenção, onde todos os funcionários atuam de forma conjunta, alertando uns aos outros sobre os riscos existentes como também o que deve ser feito para eliminá-los. O retorno de todo este processo é o aumento da produtividade, pois elimina as perdas, na produção, por afastamentos como também os gastos com doenças e indenizações.
Dentro do processo logístico, esta figura, não deve ser diferente, pois um acidente vai comprometer não somente a empresa envolvida, mas também toda a cadeia. Neste caso dois elementos devem ser considerados, isto é, a segurança dos funcionários  como também a segurança da carga. De forma geral os transportadores se utilizam de seguros que vão ressarcir as perdas materiais, mas não dão cobertura as perdas que envolvem todo o processo, como: imagem da empresa em função dos atrasos nas entregas, perda de faturamento, multas que muitas vezes incidem na cadeia produtiva, etc.
Outro fator que faz com que se deva dar mais ênfase ao processo logístico é que de forma geral as empresas estão em busca de redução de custos para manterem-se competitivas dentro de mercados cada vez mais concorridos, sendo que, uma das grandes preocupações é a redução dos estoques sem prejudicar o nível de atendimento a clientes e sem aumentar os gastos envolvidos. Desta forma a segurança, em todo o processo, é de primordial importância e não deve ser deixado em segundo plano.

Existem nas normas ISO 9000 e 14000 bem como na OHSAS 18000, itens que devem ser observados e seguidos pelas empresas que às adotam, que já dão certo respaldo ao processo, mas em resposta à demanda das empresas e de todo o setor logístico, a International Organization for Standardization (ISO) criou a norma ISO 28000 “Sistema de Gestão da Segurança da Cadeia Logística”, com o objetivo de detalhar os aspectos fundamentais que garantem a segurança de toda a cadeia de suprimentos. Esta norma foi traduzida pela ABNT e juntamente com suas normas complementares ISO 28001, 28002, 28003 e 28858 especificam os requisitos para um sistema de gestão de segurança. A gestão de segurança está vinculada a muitos outros aspectos da administração do negócio e esses aspectos incluem todas as atividades controladas ou influenciadas por organizações que impactam na segurança desde a aquisição dos materiais até a entrega do produto ao cliente final.

Este sistema, quando implantado de maneira correta e estruturada, ajudará a identificar os risco e perigos a que as empresas estão expostas durante todo o processo logístico, como também proporcionará ferramentas para a correta adoção de medidas que possam manter toda a cadeia sob controle. Permitirá ainda, dentro de todo este sistema, que as empresas possam criar mecanismos que possibilitem um processo contínuo de implementação de melhorias, que certamente gerarão redução de custos.


By: JRMarçal

Camex concede novas reduções de impostos.

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu para 2% a alíquota do imposto de importação com a concessão de 314 ex-tarifários para bens de capital e para bens de informática e telecomunicações. A Resolução Camex n° 73, publicada hoje no Diário Oficial da União, relaciona os 15 ex-tarifários para bens de informática e telecomunicação, sendo 14 pedidos novos e um pedido de renovação; enquanto que a Resolução Camex n° 74, também publicada hoje, trata dos 299 ex-tarifários para bens de capital, sendo 266 pedidos novos e 33 pedidos de renovação.
Os investimentos globais e os investimentos relativos às importações dos equipamentos, vinculados aos 314 ex-tarifários propostos (novos e renovações), apresentam, respectivamente, os valores de US$ 3 bilhões e US$ 715 milhões.
Os principais setores contemplados pelos investimentos globais são: ferroviário (25,76%); bebidas (23,41%); bens de capital (6,05%); petróleo (4,72%); embalagem (4,50%); agroindústria (4,35%); naval (3,89%); alimentício (3,06%); construção civil (3%); eletroeletrônico (2,98%); químico (2,60%); e metalúrgico (2,51%).
Serão contemplados pelos investimentos projetos de mobilidade urbana em Cuiabá-MT e em São Paulo-SP; de implantação de nova indústria de cervejas em Uberlândia-MG e de aumento de produção de bebidas em Sete Lagoas-MG; de aumento de produção de embalagens cartonadas do tipo 'longa vida' em Campo Largo-PR; de construção estaleiro para produção de embarcações de apoio na exploração de petróleo off shore em Itajaí-SC; de instalação de nova fábrica de cimento em Baraúna-RN; além de outros.
As importações relacionadas aos ex-tarifários são originárias dos países: Alemanha (19,51%); Estados Unidos (18,84%); Coreia do Sul (13,63%); Itália (12,58%); China (9,61%); Malásia (4,98%); Suíça (3,6%); e Dinamarca (2,24%).
Neste ano, a Camex já concedeu 2.208 ex-tarifários. Os principais setores contemplados pelos investimentos globais em 2013, até o momento, são: eletroeletrônico (33,11%); geração de energia (15,08%); construção civil (9,55%); náutico (5,28%); ferroviário (5,10%); petróleo (4,36%); naval (3,89%); siderúrgico (2,53%); bens de capital (2,11%); autopeças (1,96%); automotivo (1,74%); serviços (1,65%); alimentício (1,47%); agroindústria (1,41%); telecomunicações (1,31%); metalúrgico (1,13%); farmacêutico/químico (1,09%); e mineração (1,08%).

Expo Scala 2013 - Logística

As inscrições para 14ª Expo SCALA, melhor conjunto de eventos do comércio exterior e da logística, estão abertas no site http://www.exposcala.com.br/  e são gratuitas para visitação da feira e participação no ciclo de palestras. O evento que acontece nos dias 22 e 23 de outubro em Campinas, no Hotel Royal Palm Plaza Resort, das 13 às 21h, é direcionado às empresas e profissionais da área logística, comércio exterior e transporte, futuros atuantes do setor ou qualquer profissional que se interesse pelo mercado. Nos dias do evento os visitantes também poderão realizar o credenciamento gratuito no local.  
Com quase 15 anos de existência, mais de 50 mil pessoas já estiveram presentes no evento que é organizado e idealizado pela Nanquim GR1000 Comunicação & Eventos. A feira reúne várias empresas do setor e sedia um importante ciclo de palestras que aborda temas relacionados à cadeia logística, o transporte, a mobilidade urbana, o comércio exterior e os demais modais do setor. O evento também evidencia o desenvolvimento da região metropolitana de Campinas, uma das principais metrópoles do país e importante polo logístico. É neste cenário que empresários, autoridades e especialistas do setor se encontram para trocarem ideias, fecharem negócios e fazerem networking, além de ficarem por dentro das novidades deste mercado.
Expositores da Feira  
Até o momento 95% dos espaços da feira já estão comercializados com grandes empresas do setor. Estão confirmados como expositores do evento: GRU Airport, Aeroportos Brasil Viracopos, CIESP-Campinas, Codesp - Porto de Santos, Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes da Unicamp, Sindasp, ANTF, ABIFER, SEBRAE, DHL, Panalpina, Haidar, Elog, Original Logística, EGA Solutions, Jas do Brasil, UTI, Grupo Brasiliense, Grupo Rodovisa, IJS Global Logistics, Wind Log, Softway - agora parte da Thomson Reuters, TVB - Afiliada Rede Record, Cargo News, Rádio CBN, entre outras. 
Ciclo de Palestras
O ciclo de palestras tem o apoio acadêmico do Laboratório de Aprendizagem em Logística e Transportes - LALT, que pertence a Faculdade de Engenharia Civil da Unicamp, e irá abordar diversos aspectos da logística brasileira e as perspectivas do setor. No dia 22, o primeiro painel será sobre o Transporte Ferroviário em São Paulo e no Brasil, com a presença de Rodrigo Vilaça, Presidente da ANTF - Associação Nacional dos Transportes Ferroviários e Vicente Abate, Presidente da ABIFER - Associação Brasileira da Indústria Ferroviária. O segundo painel do dia será sobre Fármaco Aéreo - Operações nos aeroportos de Viracopos e Guarulhos, com o Prof. Dr. Paulo Ignácio do LALT/FEC/UNICAMP, como moderador. Encerrando o primeiro dia, o Gerente de Produtos de Regimes Especiais da Softway, agora parte da Thomson Reuters, fará uma palestra sobre a Gestão de Recintos Alfandegados.
A quarta-feira, 23, começa com o painel Mobilidade de Carga Urbana, moderado pelo Prof. Dr. Orlando Fontes Lima Jr., do LALT/FEC/UNICAMP. Em seguida será tratado das Oportunidades e Ameaças ao Porto de Santos com as novas regras da lei 12.815/13, ministrado por Armindo Adegas, Diretor Comercial da ELOG e tendo como moderador José Geraldo Vantine, Diretor Presidente da Vantine Logistics & Supply Chain. 
Encerrando a feira e o ciclo de palestras, às 19h30 acontecerá a Cerimônia de entrega do Prêmio Viracopos Excelência Logística, realizado pela concessionária Aeroportos Brasil Viracopos S.A., com apoio do CIESP Campinas, auditado pela PwC e organizado pela Nanquim GR1000 Comunicação & Eventos.
Fonte: Site do evento. 

China aumenta investimento no Brasil.

Fonte: MDIC

A convite da Rede Nacional de Informações sobre o Investimento (Renai) do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC), representantes do Conselho Empresarial Brasil-China (CEBC) estiveram no ministério, nesta quinta-feira (12/9), para apresentar o estudo "Investimento chineses no Brasil: 2007-2012". A pesquisa foi realizada pelo CEBC, com financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e apoio institucional da Renai.

Para o coordenador-geral da Renai, Mário Neves, o seminário serviu para evidenciar os fatores determinantes para a entrada de novos empreendimentos, suas formas de ingresso (novos investimentos, fusões e aquisições, joint ventures) no país e os setores mais atraentes para sua atuação. “Assim, nossas entidades estarão mais preparadas para a formulação de estratégias efetivas para atração de investimentos não só da China, mas também de outros países asiáticos”, explicou.

Segundo ele, o evento ainda proporcionou aos atores federais envolvidos com a agenda de atração e promoção de investimentos um melhor entendimento sobre o processo de internacionalização das empresas chinesas. Participaram da reunião, representantes do Ministério do Planejamento, do Ministério das Relações Exteriores, do Banco Central do Brasil, da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil) e da Empresa de Planejamento e Logística (EPL), além do próprio MDIC. 
Projetos
A apresentação foi conduzida por André Soares, Coordenador de Pesquisa e Análise do CEBC e um dos autores do estudo. Segundo ele, o ano de 2010 é considerado um marco da grande expansão do investimento chinês no país: foram US$ 13 bi, enquanto o período de 2007 a 2009 apresentou apenas US$ 600 milhões para esse fim. Os anos posteriores, 2011 e 2012, representaram  uma nova fase na relação de investimento entre os dois países, consolidando uma entrada significativa de investimento estrangeiro direto (IED) da China ao Brasil.
Segundo André Soares, não existiam projetos significativos antes de 2010 e a crescente demanda chinesa por matérias-primas e commodities e a necessidade de encontrar novos mercados para as exportações mudaram o panorama: foram identificados projetos chineses de investimentos de US$ 32,1 bi - US$ 10,7 bi já confirmados - no país entre 2011 e 2012. "A China descobriu o Brasil", avaliou.
O estudo aponta que os primeiros investimentos concentraram-se no fornecimento de recursos naturais – minerais, petróleo e gás e produtos agrícolas; em seguida, chegaram também ao setor de infraestrutura, especialmente nas telecomunicações e energia; depois, foi a vez dos fabricantes de automóveis e de produtos eletrônicos chineses buscarem os consumidores brasileiros. Atualmente, percebe-se a inclusão do setor de serviços nos planos dos chineses, representando a quarta etapa desse processo.

Motivos
As explicações para o fenômeno são múltiplas, segundo André Soares. "Não há fator determinante que explique esse movimento, mas diferentes fatores que contribuem para que ele ocorra", explicou.  Segundo ele, sobre os investimentos no setor primário, a crise global afetou o preço das empresas de mineração, petróleo e gás, abrindo oportunidades de negócios com a venda dessas companhias a baixo custo.

A ascensão econômica de parte da população no Brasil também influenciou o movimento. "A inclusão da nova classe media brasileira no mercado de consumo gerou demanda para manufaturas chinesas, que busca novos mercados devido à saturação na Europa e EUA", ressaltou. Segundo dados do MDIC, a China fechou o ano passado como maior parceiro comercial do país, sendo a principal origem das importações brasileiras e grande destino das exportações nacionais.

Correios encerram greve.

Fonte: Blog dos Correios

No início da noite desta sexta-feira (13), os sindicatos de São Paulo, Rio de Janeiro, Rondônia e Bauru (SP) encerraram a paralisação aceitando a proposta oferecida pelos Correios: 8% de reajuste nos salários (reposição integral da inflação do período, de 6,27%, e aumento real de 1,7%) e 6,27% de reajuste em todos os benefícios. Além disso, a proposta contempla pagamento de vale-extra no valor de R$ 650,65, a ser creditado em dezembro; e Vale-Cultura, dentro das regras de adesão ao programa implementado pelo Governo Federal.
A fim de retomar o mais breve possível a normalidade dos serviços, em benefício da população brasileira, os Correios protocolaram ação de dissídio de greve junto ao Tribunal Superior do Trabalho para aqueles sindicatos que não aceitaram a proposta e mantiveram a paralisação.
Conforme informado aos sindicatos de Bauru, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rondônia, São Paulo e Tocantins e à Fentect – Federação Nacional dos Trabalhadores dos Correios nas mesas de negociação na quinta-feira (12), a manutenção da proposta está condicionada à retomada das atividades e a não realização de novas paralisações.
A estimativa da empresa é normalizar as entregas nos locais que encerraram a paralisação até a próxima segunda-feira (16), já que haverá mutirão no final de semana.

Greve dos Correios. Veja detalhes.

Fonte: Uol Notícias.

Funcionários dos Correios de oito Estados decidiram cruzar os braços nesta quinta-feira (12), após assembleias realizadas na noite de quarta-feira (11) aprovarem greve por tempo indeterminado. De acordo com o Sintect SP (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras dos Correios e Similares de São Paulo), os serviços devem ser interrompidos no Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Sul, Tocantins, Rio Grande do Norte, Rondônia, Pernambuco e Paraíba.
Já a  empresa afirmou que vai adotar "uma série de ações preventivas para garantir a prestação de serviços à população", o que inclui "a realização de horas extras, mutirões para entrega nos fins de semana, deslocamento de empregados entre as unidades e contratações temporárias."
De acordo com Edilson Pereira, diretor do Sintect SP, outros Estados realizarão assembleias hoje e podem aderir à paralisação. Segundo ele, ainda não foi marcada nova reunião entre os sindicatos e os Correios para discutir as reivindicações --o último encontro foi dia 10.
A categoria quer a reposição da inflação, o reajuste do piso salarial em 10%, aumento real de 6%, vale-alimentação de R$ 35 e vale cesta de R$ 342, além de auxílio creche de R$ 500 e auxílio para dependentes de cuidados especiais de no mínimo R$ 850.
Em nota, os Correios informam que foi oferecido um reajuste de 5,27% sobre salários e benefícios. De acordo com a assessoria de imprensa da entidade, atender às reivindicações sindicais custaria R$ 31,4 bilhões para a empresa, o equivalente a "quase o dobro da previsão de receita dos Correios para este ano ou o equivalente a 50 folhas mensais de pagamento".

Os Correios devem divulgar um balanço do total de agências e centros de distribuição afetados pela greve. O Sintect SP estima que "entre 45% e 50% dos funcionários aderiram à paralisação no primeiro dia da greve" na região da capital, Grande São Paulo e Sorocaba. 

Camex reduz Imposto de Importação de caminhões guindaste e carbonato de bário.

Fonte: site MDIC

Brasília (11 de setembro) - Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a Resolução Camex nº 69, aprovada  ad referendum do Conselho de Ministros, que reduz por 180 dias o Imposto de Importação para caminhões guindastes e carbonato de bário. 

A redução tarifária, de 35% para 2%, para caminhões guindastes “com lança treliçada, móveis sobre pneus, com capacidade de elevação superior ou igual a 750 toneladas, acionados por motores a diesel, refrigerados a água, com potência de 505 kW (680 HP) a 1900 rpm, freios a ar servo-assistidos em todas as rodas, dotados de quatro apoios hidráulicos e suspensão hidropneumática com nivelamento automático” restringe-se a uma cota de 3 unidades.

Os caminhões guindastes com lança treliçada são equipamentos de grande porte utilizados na instalação e na manutenção de parques eólicos. O produto está classificado no código 8705.10.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)

Já a redução tarifária para o carbonato de bário (NCM 2836.60.00), de 10% para 2%, é limitada à cota de 4.125 toneladas, para o Ex 001: Carbonato de bário com grau de pureza superior ou igual a 90%. O produto é insumo para indústria de componentes eletrônicos, vidros e cristais, cerâmica, de tijolos, de soda-cloro, mecânica e química.

A redução de alíquotas foi aprovada pela Camex por razões de abastecimento, ao amparo do mecanismo de urgência da Resolução Grupo Mercado Comum do Mercosul 08/08. 



Logística da Formula 1


Podemos dizer que o mundo é apaixonado pela Formula 1, pois anualmente milhões de pessoas assistem ao vivo ou pela televisão seus 20 GPs (19 em 2013). As batalhas que se formam dentro das pistas são algo impressionante onde qualquer milésimo de segundo é importante e pode decidir uma corrida. Milhares de pessoas são envolvidas para que o espetáculo possa acontecer: Pilotos, engenheiros, mecânicos, organizadores, staff, como também as equipes que planejam, organizam e operacionalizam a logística de todo o “circo”.

Um grande esforço logístico é requerido a fim de que todo o equipamento, de cada equipe, esteja no circuito, no tempo certo. Para garantir, todo este processo, o esporte conta com um grande parceiro logístico, que garante e da confiança aos organizadores. “ A Formula 1 precisa de um parceiro de confiança, que pode oferecer suporte rápido, flexível e confiável para o maior evento automobilismo do mundo ", disse Christoph Remund, CEO da DHL Global  Forwarding, EUA.

Além do transporte de equipamentos, o processo logístico envolve a contratação de hotéis, onde cada equipe pode necessitar de até 100 quartos, locomoção das equipes, acomodações dentro do circuito, normalmente motor homes, alimentação, etc. Outro item não menos importante é todo o processo de tecnologia da informação, que garanta links para conexão das equipes com as bases, permitindo telemetria e transmissão de dados, a fim de que os engenheiros possam tomar decisões e ações, mesmo com a corrida em andamento.

A cada ano, todo o “circo”, viaja  160.000 kms  entre  corridas e sessões de teste. Em média 30 ton. por equipe é transportado a cada grande premio. Isto envolve de 2 a 3 carros, por equipe, chassi  reserva, peças de reposição, motores, pneus, 1100 rádios e fones de ouvido, 1700 litros de combustível em recipientes, especiais, a prova de fogo e nada pode ser esquecido e nada pode dar errado. Tudo é um enorme desafio, porque o tempo é curto e as distancias são longas. Se uma peça que foi desenvolvida para tornar o carro mais veloz for deixada para traz, um funcionário extra é enviado, para levar a peça, pois isto pode fazer a diferença.

Para a etapa europeia, grande parte dos equipamentos são transportados por caminhão e para os utensílios mais comuns, existem 5 conjuntos iguais, que são enviados para lugares diferentes, ao mesmo tempo. Para as corridas fora da Europa, o transporte é feito por avião e normalmente envolve 6 aviões jumbo, com containers convencionais, como também, alguns desenvolvidos, especialmente, pelas equipes,   para o transporte da carga. Algumas vezes, em função do curto espaço de tempo, entre uma corrida e outra, os equipamentos não retornam a base e vão diretamente para o local da próxima corrida. As etapas, fora da Europa, têm aumentado e desta forma, o esforço logístico, também, têm se modificado para atender as necessidades de movimentação dos equipamentos e das equipes, ao longo do tempo.


No Brasil, os equipamentos chegam  no aeroporto de Viracopos, em Campinas, e são transportados para São Paulo, com carretas, pela rodovia dos Bandeirantes. O processo todo envolve 40 carretas, sem contar as que ficam de reserva, caso algum caminhão venha ter problemas, mais de 270 profissionais e 150 policiais. O comboio chega a ocupar 3 km da pista e os motoristas são treinados e proibidos de se desviar da rota. O ponto crítico é a chegada a São Paulo e todo o percurso é supervisionado onde o aspecto segurança é muito importante em função do alto valor agregado.


Toda a estrutura, organização, treinamento dos envolvidos, experiência dos profissionais, envolvimento do time, cuidados com segurança é que fazem da Formula 1 um esporte emocionante, que cresce ano a ano e cativa as pessoas de todas as idades.


by: JRMarçal

Aumento dos combustíveis. Qual sua influência no custo do frete?

Entenda o caso.
As especulações sobre o aumento dos combustíveis tem feito parte dos noticiários, diariamente, há alguns meses. O ministro Guido Mantega tem falado que não haverá aumento dos combustíveis a curto prazo, mas como se diria no popular “O gato está em cima do telhado”, isto é, o governo vai dando as más notícias, aos poucos.
Em função do aumento do consumo de gasolina como também a recente desvalorização do Real frente ao Dólar, a defasagem de preço atingiu, em agosto, o maior patamar desde setembro de 2012, isto é 28,2%, segundo levantamento feito pelo Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE).
No caso do diesel, a diferença entre o preço nacional e o internacional em 19 de agosto ficou em 28 por cento, trata-se da maior diferença entre as cotações locais e externas desde 15 de outubro de 2012, quando foi de 28,1 por cento.
A estatal já disse que tem buscado alinhar os preços dos combustíveis aos valores internacionais, como forma de sanar uma das sangrias de suas contas. Mas agora uma estabilização do câmbio é fator chave nas negociações para um reajuste dos combustíveis entre representantes da Petrobras e o governo, que determina os aumentos também considerando os riscos de um impacto na inflação.
Ontem, 05 de setembro, as especulações chegaram a um ponto que fez com que as ações da estatal subissem quase 4% nas cotações da Bovespa.

Qual a influência no aumento do frete?
O aumento dos preços do diesel e da gasolina influência diretamente o setor de transporte de cargas. Neste momento não é possível calcular o impacto percentual no custo do frete, mas podemos dizer que, o combustível representa de 15% a 50% do custo total do transporte, dependendo do trajeto, do veículo e da carga transportada.


Para se ter uma ideia, em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% dos custos operacionais.  Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, em que são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.


Passageiros
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) acredita que o aumento do preço dos combustíveis pode significar aumento do valor das mercadorias, serviços e também elevar o custo do transporte público urbano. O reajuste, ainda afeta a população de menor renda, que utiliza diariamente o transporte coletivo. Neste setor, os gastos com o diesel representam 25% dos custos.

Imposto de Importação menor para 100 produtos a partir de Outubro/13

Fonte: O estado de São Paulo 01/08/2013



O governo decidiu não renovar a proteção concedida à indústria nacional por meio de aumento do Imposto de Importação. Os cem produtos que tiveram aumento de alíquotas em setembro do ano passado voltarão a ser tributados pelos percentuais que vigoravam antes da elevação.

A nova regra será anunciada hoje e valerá a partir de outubro, quando vence o prazo original da lista de exceção negociada entre os países do Mercosul. A maior parte dos produtos tem hoje alíquota de 25%.

Na avaliação do governo, o cenário atual é diferente do que vigorava em 2012, especialmente no que diz respeito ao câmbio - então valorizado e hoje já em R$ 2,30. O novo valor da moeda americana é suficiente, na visão das autoridades, para garantir uma proteção natural contra os importados.

Além disso, causou irritação entre as autoridades econômicas aumentos de preços que foram considerados abusivos e que tiveram impacto sobre a inflação. Entre os mais citados estão as resinas usadas pela indústria química, nas quais foram detectados aumentos de até 20%.

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a conversar com representantes do setor em junho para tratar do assunto. A intenção inicial era revogar os aumentos do imposto antes mesmo do vencimento da medida. Mas como faltava pouco tempo, decidiu-se esperar o vencimento.

Os setores mais beneficiados pela medida haviam sido a siderurgia, a indústria química, de medicamentos e de bens de capital. Na lista havia também pneus, batata, tijolos, vidros, entre outros.

O fim da proteção não terá impacto relevante sobre as receitas do governo. Como se trata de uma barreira à entrada de produtos, o imposto mais alto não implica necessariamente em menor participação dos importados no mercado nacional.