Fonte: Uol Notícias.
Fonte: site MDIC
Brasília (11 de setembro) - Foi publicada hoje, no Diário Oficial da União, a Resolução Camex nº 69, aprovada ad referendum do Conselho de Ministros, que reduz por 180 dias o Imposto de Importação para caminhões guindastes e carbonato de bário.
A redução tarifária, de 35% para 2%, para caminhões guindastes “com lança treliçada, móveis sobre pneus, com capacidade de elevação superior ou igual a 750 toneladas, acionados por motores a diesel, refrigerados a água, com potência de 505 kW (680 HP) a 1900 rpm, freios a ar servo-assistidos em todas as rodas, dotados de quatro apoios hidráulicos e suspensão hidropneumática com nivelamento automático” restringe-se a uma cota de 3 unidades.
Os caminhões guindastes com lança treliçada são equipamentos de grande porte utilizados na instalação e na manutenção de parques eólicos. O produto está classificado no código 8705.10.90 da Nomenclatura Comum do Mercosul (NCM)
Já a redução tarifária para o carbonato de bário (NCM 2836.60.00), de 10% para 2%, é limitada à cota de 4.125 toneladas, para o Ex 001: Carbonato de bário com grau de pureza superior ou igual a 90%. O produto é insumo para indústria de componentes eletrônicos, vidros e cristais, cerâmica, de tijolos, de soda-cloro, mecânica e química.
A redução de alíquotas foi aprovada pela Camex por razões de abastecimento, ao amparo do mecanismo de urgência da Resolução Grupo Mercado Comum do Mercosul 08/08.
by: JRMarçal
Para se ter uma ideia, em operações urbanas ou rotas curtas, o combustível pode representar entre 15 e 20% dos custos operacionais. Já em uma operação rodoviária, por exemplo, do agronegócio, em que são utilizados veículos pesados que percorrem grandes distâncias, o peso do combustível pode subir para 40% ou mais.
Passageiros
A Confederação Nacional do Transporte (CNT) acredita que o aumento do preço dos combustíveis pode significar aumento do valor das mercadorias, serviços e também elevar o custo do transporte público urbano. O reajuste, ainda afeta a população de menor renda, que utiliza diariamente o transporte coletivo. Neste setor, os gastos com o diesel representam 25% dos custos.
Fonte: O estado de São Paulo 01/08/2013
A nova regra será anunciada hoje e valerá a partir de outubro, quando vence o prazo original da lista de exceção negociada entre os países do Mercosul. A maior parte dos produtos tem hoje alíquota de 25%.
Na avaliação do governo, o cenário atual é diferente do que vigorava em 2012, especialmente no que diz respeito ao câmbio - então valorizado e hoje já em R$ 2,30. O novo valor da moeda americana é suficiente, na visão das autoridades, para garantir uma proteção natural contra os importados.
Além disso, causou irritação entre as autoridades econômicas aumentos de preços que foram considerados abusivos e que tiveram impacto sobre a inflação. Entre os mais citados estão as resinas usadas pela indústria química, nas quais foram detectados aumentos de até 20%.
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, chegou a conversar com representantes do setor em junho para tratar do assunto. A intenção inicial era revogar os aumentos do imposto antes mesmo do vencimento da medida. Mas como faltava pouco tempo, decidiu-se esperar o vencimento.
Os setores mais beneficiados pela medida haviam sido a siderurgia, a indústria química, de medicamentos e de bens de capital. Na lista havia também pneus, batata, tijolos, vidros, entre outros.
O fim da proteção não terá impacto relevante sobre as receitas do governo. Como se trata de uma barreira à entrada de produtos, o imposto mais alto não implica necessariamente em menor participação dos importados no mercado nacional.
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