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Caminhoneiros vão parar o Brasil


Os caminhoneiros autônomos, responsáveis por cerca de um terço do transporte de carga no país, vão parar suas atividades por 72 horas a partir do próximo domingo. A decisão foi tomada no início da tarde desta quinta-feira, em assembléia da categoria, depois de quase três horas de avaliação do movimento, na sede da Associação Brasileira dos Caminhoneiros. Participaram da assembléia cerca de 40 pessoas, representando os prestadores de serviços do setor em vários estados. A maioria levou para a reunião o resultado já tirado das bases, que haviam se manifestado a favor da paralisação nacional.

Reivindicações
A categoria reivindica a aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na recuperação das rodovias. Segundo cálculos apresentados pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, José da Fonseca Lopes, seriam necessários cerca de R$ 8 bilhões. Ele informou que a associação não vai participar da reunião dos representantes da Frente Nacional dos Caminhoneiros, prevista para as 16 horas desta quinta-feira, com os ministros da Integração nacional, Ciro Gomes, dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. “Eles (os representantes da Frente Nacional) resolveram dar um voto de confiança ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Só que, infelizmente, nós, caminhoneiros, que enfrentamos as dificuldades da buraqueira e da falta de infra-estrutura nas estradas, decidimos levar a situação adiante”. Fonseca Lopes afirmou que a manifestação de protesto será pacífica. A recomendação é para que cada caminhoneiro permaneça em casa. A Associação Brasileiro dos Caminhoneiros tem 100 mil filiados e representa, segundo ele, cerca de 400 mil profissionais, em todo o país.


Fonte: Agência Brasil

Brasil propõe “Simples Internacional” para criar mercado comum de microempresas

O Brasil quer criar um mercado comum internacional para as micro, pequenas e médias empresas de países de línguas portuguesa e espanhola. A proposta está sendo apresentada pelo ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), que está sendo realizada no Sebrae, em Brasília, nesta segunda (11) e terça-feiras.
O evento discute a promoção de política públicas para garantir a internacionalização do segmento.Para permitir a aproximação dos pequenos e microempresários de países como Brasil, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e África lusófana, o ministro apresentou a ideia da criação do Simples Internacional. O objetivo é garantir que micro e pequenas empresas desses países possam ingressar, finalmente, no processo de globalização da economia.
 A proposta da Secretaria da Micro e Pequena Empresa é de que sejam celebrados acordos bilaterais garantam condições desburocratizadas para importar e exportar.
"O futuro do emprego no mundo está no crescimento das micro e pequenas empresas. Para possibilitar que elas possam cumprir o papel que lhes cabe, de gerar emprego e renda, é imprescindível simplificar a vida do segmento para permitir que elas ingressem, afinal, na era da globalização da economia", enfatizou Afif Domingos.
Para isso, explicou o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, é preciso criar uma logística adequada para as empresas de porte reduzido, a fim de garantir o tráfego dos bens e o direito de se beneficiarem de impostos reduzidos, conforme definidos em lei.
Segundo ele, a intenção do Simples Internacional é garantir que uma micro ou pequena empresa do interior do Brasil possa relacionar-se livremente com uma similar do interior da Argentina, da Espanha, de Portugal, de Costa Rica ou de Angola para realizar qualquer tipo de transação, tanto na área de comércio quanto na área de serviços.
Conheça alguns detalhes do Simples Internacional
Os microempresários individuais e as pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional vão se beneficiar de regime tributário-aduaneiro simplificada de comércio exterior.
O Simples Internacional visa garantir a aplicação de alíquota unificada de 15% sobre o valor aduaneiro na importação de produtos, correspondendo aos seguintes tributos:
Imposto de Importação – 2,14%
IPI – 1%
Cofins-Importação – 3,2%
PIS/Pasep Importação – 0.76%
ICMS –7,9%
Essas alíquotas poderão ser reduzidas a zero, em casos de não-incidência, isenção ou alíquota zero do correspondente tributos.  Na hipótese de a empresa ser preponderantemente exportadora, segundo legislação federal, a alíquota seria de 1/3.
A tributação unificada não gerará crédito para os contribuintes para os Micro Empreendedores Individuais (MEI) e os optantes do Simples Nacional.
A proposta veda a importação, no âmbito do Simples Internacional, de armas e munições, explosivos, fogos de artifício e assemelhados, bebidas alcoólicas, cigarros, veículos automotores em geral e embarcações de qualquer tipo inclusive suas partes e peças, bens usados e quaisquer outros bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
A proposta também prevê que pessoas jurídicas que prestam serviço de logística internacional contratadas pelos beneficiários poderão realizar atividades de licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga, além de contratação de seguro, câmbio e transporte de mercadoria que sejam objeto da prestação do serviço.
A alíquota unificada seria aplicável somente em caso de importação de países que garantem tratamento tributário privilegiado e simplificado às importações de micro e pequenas empresas brasileiras, reconhecido em ato do Poder Executivo Federal.

Fonte: Portal Brasil

Redução de Imposto de Importação para 124 produtos sem similar nacional

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu o Imposto de Importação de 124 produtos não fabricados no país. As resoluções que reduzem as alíquotas do imposto foram publicadas hoje (4) no Diário Oficial da União. As medidas têm validade até 31 de dezembro do ano que vem.
A Resolução 91 reduz de 16% para 2% o imposto na aquisição de circuito fechado  de som, áudio e vídeo para metrô. A 92 baixa de 14% para 2% a alíquota de 119 bens de capital e renova a validade de redução para quatro produtos.
A concessão de redução do Imposto de Importação, na qual os produtos são relacionados como ex-tarifários, atinge especificamente bens de capital (BK) e bens de informática e de telecomunicações (BIT), com o objetivo de baratear a compra externa de máquinas e equipamentos.
De acordo com informações das empresas que solicitaram o benefício, os 124 ex-tarifários contemplam principalmente a indústria naval (61,24%), a produção de bebidas (17,61%) e de bens de capital (4,41%) e o setor de autopeças (4,21%). Os empresários estimam importações totais equivalentes a US$ 136,6 milhões, com potencial para gerar empreendimentos internos de cerca de US$ 1,3 bilhão.
Os ex-tarifários vão incentivar investimentos, principalmente, para construção de um estaleiro em Aracruz, no Espírito Santo, instalação de uma fábrica de refrigerantes em Itabirito, em Minas Gerais, e uma fábrica de peças para motores de automóveis em Poços de Caldas, também em Minas Gerais, com importações da Alemanha (32,33%), Itália (30,70%), dos Estados Unidos (18,12%), da China (4,25%) e da Espanha (3,03%).

Fonte: Agência Brasil

Como obter economia em compras

Incertezas de mercado, queda na demanda, queda de margens provocada pelo aumento da competição, alta dos juros e aumento da inflação estão pressionando o sistema financeiro e consequentemente provocando controle de custos nas empresas.
Apesar de todas as melhorias já executadas, as companhias, diante de tantas limitações, enxergam que ações devam ser tomadas. Redução de custos, através de compras, passa a ser o foco das atenções das corporações.

Criar um ambiente favorável a novas iniciativas que objetivem a redução de custos e despesas, tanto de materiais e serviços comprados como também de processos, envolvendo o volume do capital empregado, que possam tornar o produto final mais competitivo, com consequente aumento da lucratividade é o caminho para a recuperação da competitividade e do lucro.

Foco de atuação:
  •          Compras diretas: Matérias primas, embalagens, partes, peças, etc.
  •          Compras indiretas: Insumos, materiais de manutenção, materiais de escritório, serviços, etc.
  •          Processos: produção, sistemas informatizados, administração, etc.

Principais formas de se obter economia em compras:
  •          Novos contratos e novos pedidos: Criar uma boa base para ter uma ótima negociação.
  •          Renovação de contratos: Oportunidade para rever e definir novas bases.
  •          Renegociação de contratos existentes: Buscar informações, de mercado, que possam dar base para uma renegociação.


Existem algumas formas de se obter economia em compras e elas passam por: redução nos preços já praticados, evitar aumentos desejados pelos fornecedores e alteração nos processos existentes que possam trazer reduções para a cadeia.
A redução nos preços atuais que, normalmente já são aplicados nas compras normais e consecutivas devem ser renegociados com os fornecedores, de forma a se obter um desconto, seja ele por prazo determinado ou uma redução na tabela. Algumas vezes é possível centralizar as compras em um único fornecedor, usando o argumento de aumento de volume para obter uma redução no preço. Esta ação deve ser muito bem avaliada, pois em nenhum momento o abastecimento pode ser comprometido.

Muitas vezes o fornecedor não está disposto a conceder um desconto, mas sim já vem acenando com um possível aumento em função de aumentos de custos. Neste momento o comprador deve agir para evitar o aumento, pois esta ação também se configura em uma economia, que pode ser, no mínimo, a inflação do período.
Uma troca de fornecedor não deve ser descartada, pois muitas vezes todos os argumentos já foram utilizados e o seu fornecedor está irredutível. Neste momento deve-se avaliar se o fornecedor atual perdeu a competitividade. Todos os cuidados devem ser tomados quando do desenvolvimento de um novo fornecedor. Este assunto já foi tratado em outro artigo, intitulado “As 7 etapas de uma estratégia de abastecimento”. Veja: http://www.jrmlogistica.blogspot.com.br/2013/10/as-7-etapas-de-um-processo-de.html

Mudanças de engenharia também podem reverter em economia e desta forma este departamento deve ser estimulado a procurar e desenvolver novas alternativas de materiais e processos que possam reverter em redução de custos. Todos os processos e procedimentos devem ser verificados e questionados, pois a práticas ora utilizadas podem já não serem as melhores e desta forma reduções de custo podem ser encontradas.

O capital empregado e o orçamento serão impactados com as ações advindas de toda esta sistemática e ainda estimulada por negociações no prazo de pagamento das compras. Com certeza os financeiros ficarão muito satisfeitos, pois toda liberação de caixa é sempre bem vinda. Reduções preço ou mesmo aumentos de preço evitados, em comparação com o orçamento, irão gerar recursos para realocação.

By: JRMarçal

Porto de Santos atinge mais de 85 milhões de toneladas de carga em nove meses

A entrada e a saída de produtos pelo Porto de Santos, o maior da América Latina, somaram, em setembro deste ano, 10,18 milhões de toneladas, o que representa aumento de 4,7% sobre o mesmo mês de 2012 e o nono mês consecutivo de recorde mensal. No acumulado de setembro a setembro, o volume atinge  85,7 milhões de toneladas, com elevação de 11,6% na comparação com o mesmo período de 2012.
De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a  Autoridade Portuária, responsável pela administração da infraestrutura do Porto, estima um crescimento neste ano em torno de 7,1%, com a movimentação superior a 112,0 milhões de toneladas.
Até setembro, foi registrado crescimento de 14,9% nos embarques de mercadorias destinadas à exportação, atingindo 60,5 milhões de toneladas. Entre os principais produtos estão o açúcar, álcool, café em grãos, a carne, o complexo soja e milho. As importações alcançaram 25,2 milhões de toneladas, com crescimento de 4,4%. Entre os itens principais, estão minério de ferro, gás liquefeito de petróleo (GLP) e carvão.
Os produtos embarcados para o exterior representaram 26,5% das exportações brasileiras (US$ 47,0 bilhões) e os vindos de fora, 25,4% das importações (US$ 45,5 bilhões) feitas pelo país. Do total enviado ao exterior, a maior parcela (15,7%) seguiu para a China. Os Estados Unidos vêm logo depois, com a compra de 9,3% desse volume exportado. Na terceira posição está a Argentina (6,3%).
Também é da China que chega a maior parte das encomendas brasileiras, com 16% do total das importações. Na segunda posição estão os Estados Unidos, com 13,9%, e em terceiro a Alemanha, com 9,7%.

Fonte: Agencia Brasil