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Petrobras reajusta preços da gasolina e do diesel nas refinarias

A Petrobras reajustou os preços da gasolina e do óleo diesel para as refinarias. Segundo fato relevante divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início da noite de ontem(29), a gasolina será reajustada em 4% e o óleo diesel em 8%. De acordo com o comunicado, os novos valores entrou em vigor a partir da meia-noite desta sexta-feira.
O último reajuste da gasolina ocorreu no dia 30 de janeiro, um aumento de 6,6%. Já o diesel subiu 5,4% e mais 5% no dia 6 de março. 
Segundo a Petrobras, o reajuste busca alcançar “a convergência dos preços no Brasil” com os preços vigentes no mercado internacional.
O valor do reajuste, segundo a empresa, não inclui os tributos federais (PIS/Cofins e a Cide) e estaduais (ICMS) e será sentido nas bombas nos próximos dias.
Hoje o ministro da Fazenda Guido Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobras, esteve na sede da empresa, em São Paulo, reunido com o conselho, que definiu o valor do reajuste.

Fonte: Agência Brasil

A LOGÍSTICA REVERSA E A RECICLAGEM

Logística reversa, um termo bastante comentado, mas ainda pouco utilizado, é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Esta é a definição que faz parte da lei nº 12305 de 02 de Agosto de 2010.

Uma lei relativamente recente, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluído os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Esta lei institui a responsabilidade compartilhada e com ela, em casos de produtos considerados perigosos, a logística reversa, onde os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, são obrigados a recolher os resíduos e embalagens após a utilização dos produtos.

Os objetivos da logística reversa é o cuidado com o meio ambiente e com a saúde pública, desenvolvimento sustentável, aumento da utilização de produtos reclicáveis, melhoria continua nos processos produtivos a fim de reduzir a geração de resíduos e disposição adequada dos rejeitos. Muitas empresas, como parte do sistema ISO 14000, aplicam procedimentos logísticos que já incorporam esta prática.
Paralelamente, empresas de reciclagem, mesmo sem serem os fabricantes dos produtos, recolhem e reciclam os rejeitos das atividades industriais e comerciais, assim como, parte dos resíduos sólidos, descartados pelos consumidores finais. Este processo se desenvolveu e transformou em uma atividade econômica de valor social, gerador de trabalho e renda que promove a cidadania. Milhares de pessoas estão envolvidas e sustentam suas famílias com a renda desta atividade e como a reciclagem é a atividade que transforma o lixo em novos produtos, os ganhos estão nas duas pontas, isto é, o meio ambiente é poupado e o custo dos produtos é reduzido.

Por outro lado, o Brasil ainda recicla muito pouco do que é descartado pelos consumidores. Estatísticas mostram que os números vêm crescendo, mas somente 15%, de tudo que é jogado no lixo, é reciclado e apenas 20% dos municípios, brasileiros, tem algum sistema de coleta seletiva de lixo. A economia brasileira perde quase R$ 10 bilhões por ano por deixar de reciclar aquilo que poderia ser aproveitado e o meio ambiente recebe milhões de toneladas em seus lixões.


É importante que a população se conscientize e procure utilizar os mecanismos disponíveis em suas cidades e cobrem dos governantes, ações que facilitem e incentivem a coleta seletiva e a reciclagem.


By JRMarçal

PLANO PARA RENOVAÇÃO DA FROTA DE CAMINHÕES

Entidades envolvidas com o transporte rodoviário de cargas apresentaram ontem (25) ao governo uma proposta unificada para renovação da frota de caminhões do país. Os empresários sugerem bônus de R$ 30 mil e a criação de linhas de crédito para substituir os cerca de 210 mil veículos com mais de 30 anos em circulação atualmente. A renovação se daria com encaminhamento para reciclagem de 30 mil a 40 mil caminhões por ano, e estaria concluída em prazo de sete a dez anos. O documento foi apresentado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e à Casa Civil. A questão voltará a ser debatida em reunião no dia 10 de dezembro.
Segundo comunicado divulgado em conjunto pelas entidades, se for implementado, o Programa Nacional de Renovação da Frota aumentará a segurança nas estradas e ajudará a diminuir a poluição. De acordo com o texto, os caminhões com idade superior a 30 anos representam 7% da frota total de veículos, mas são responsáveis por um percentual elevado do volume de acidentes, 25%. Os veículos novos proporcionam ainda redução de 87% nas emissões de carbono, 81% nas de hidrocarbonetos, 86% nas de óxido nitroso e 95% na de materiais particulados com relação aos antigos. Segundo as entidades, também são mais econômicos, consumindo 10% menos diesel.
De acordo com Marcos Fonseca, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), uma das entidades signatárias da proposta, a ideia é que o governo repasse o bônus de R$ 30 mil aos proprietários que entregarem o caminhão antigo para reciclagem. "É o valor médio de mercado [dos caminhões]", explica. A sucata seria utilizada na siderurgia e fundição. Os caminhoneiros receberiam ainda, das empresas de sucata, o valor correspondente ao peso de seus veículos.
Pela proposta, os valores serão complementados por linhas de crédito destinadas à aquisição de veículos novos e seminovos. "A expectativa é que o governo federal disponibilize linhas de financiamento especiais por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com mais facilidades de acesso", disse o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que também é componente do grupo.
Como grande parte dos veículos tem multas, as entidades querem que uma alternativa para a questão também entre nas discussões com o governo. "Vai ter que haver uma renúncia de ambas as partes. Esses veículos velhos têm muitas multas. A maior parte da frota, cerca de 190 mil, pertence a autônomos. É um dinheiro que não se recebe mais. Por isso, nas próximas discussões, seria interessante ter representes do Ministério da Fazenda, pois deve haver uma renúncia fiscal", destacou Marcos Fonseca.
O programa pode englobar ainda outros tipos de veículos, futuramente. "O Brasil é o quarto maior consumidor do mundo de veículos e não tem uma regra de quando [o veículo velho] deve sair de circulação. Temos uma frota com idade média bastante avançada. Durante anos tentamos levar à frente um projeto de estabelecer regras sobre idade veicular. Conseguimos enfim gerar uma vontade política reunindo todas as entidades e sindicatos. A ideia é começar com caminhões. Depois passaremos para ônibus e futuramente automóveis", ressaltou Flávio Meneghetti, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Além da CNT, da Inesfa e da Fenabrave, assinam a proposta a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), o Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Sindinesfa), o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC).
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, comentou a proposta apresentada pelos empresários após audiência no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff. "É um programa muito bom no meu ponto de vista, acho que pode ser extremamente útil para a indústria brasileira, porque a renovação da frota teria um ganho ambiental muito grande". Pimentel destacou, no entanto, que o programa ainda deve passar pelo aval pela presidenta e descartou que possa ser lançado em 2013. "Quem decide é a presidenta da República e por enquanto ela não tomou conhecimento do programa. Este ano está praticamente encerrado e, se for lançado, vai ser no ano que vem", disse o ministro.

Fonte: Agencia Brasil

HIDROVIAS-MAIS UM DESCASO DO GOVERNO COM A LOGÍSTICA BRASILEIRA

A base logística do Brasil, hoje, está montada encima do transporte rodoviário e estamos cansados de ouvir, através dos meios de comunicação, que as estradas brasileiras estão em péssimo estado de conservação. O modal ferroviário, que por sinal tem um custo menor, quando comparado com o rodoviário, foi sucateado ao longo dos anos. O governo brasileiro tem nas mãos uma alternativa viável, de baixo custo e pouco tem feito no sentido e tornar aplicável a utilização dos rios brasileiros para o transporte da produção, principalmente a de grãos. O governo concorda que o transporte hidroviário é uma alternativa para escoamento da produção, mas não coloca os investimentos necessários, como prioridade, nesta modalidade.

O Brasil está atrasado em décadas e vêm perdendo parte das hidrovias, existentes, em função do assoreamento dos rios. 50 anos atrás o Rio Grande do Sul tinha 1200 km de hidrovias e hoje conta somente com 800 km navegáveis, pois a dragagem está parada há 12 anos pelo governo estadual. Há outros casos, como o do Rio Madeira, onde a licitação demorou tanto para ser aprovada que os bancos de areia, no leito do rio, mudaram de lugar e a dragagem estava sendo feita com base nos levantamentos de três anos atrás e consequentemente o dinheiro gasto estava indo rio abaixo.
O Brasil tem 63000 km de rios, represas e lagos navegáveis, mas somente 7% da carga, brasileira, é transportada por hidrovia. É necessário planejamento e investimento em hidrelétricas e eclusas, para tornar possível a utilização de toda a capacidade, hidroviária, disponível. Algumas hidrelétricas já tiveram seus projetos executados e a construção das eclusas não foram planejados e desta forma, a construção posterior, torna o custo 10 vezes maior, como é o caso da eclusa do Rio Tucuruí, onde foram gastos R$ 1,6 bilhão, levando 3 décadas para construção e ainda não pode ser utilizada, pois não foi executado parte do projeto que é a retirada do Pedral do Lourenço, que são 43 km de rochas que impedem a navegação, que tinha previsão de execução para Julho de 2011.
O setor produtivo cobra, do governo, investimentos em hidrovias, pois conforme Edson Vaz Ferreira, diretor do Movimento Pró-Logística, a redução no custo do frete seria da ordem de 55%. Um transporte eficiente, barato e ecologicamente correto. Com investimento de R$ 9 bilhões, nos rios Tocantins e Jurema-Tapajós  será possível economizar R$ 3,7 bilhões/ano em transporte rodoviário que significam 450 mil viagens de carretas em estradas já mal conservadas e congestionadas.

Com a construção de 6 eclusas no rio Paranaíba será possível viajar 760 km, carregando 6000 ton. em cada comboio de 4 barcaças o que significa a retirada de 40 carretas das estradas. No transporte hidroviário, a cada 1000 ton. transportada, gasta-se 4 litros de diesel por km, no ferroviário o gasto é de 6 litros e no rodoviário sobre para 15 litros por km rodado. Com a implantação da hidrovia do rio Teles Pires, utilizando-se o porto de Santarém, para chegar aos mercados da Europa, Estados Unidos e Ásia, será possível economizar 1,7 milhão de viagens/ano, que equivale a 4700 carretas/dia para transportar os 50 milhões de ton. ano de grãos produzidos pelo MT. Uma saca de milho sai da fazenda a um custo de R$ 9,00, o transporte rodoviário até o porto de Santos agrega mais R$ 18,00 ao custo, isto é o dobro do custo do produto. Utilizando a hidrovia Teles Pires este custo poderá ser reduzido a R$ 1,00 por saca, isto é, uma economia de R$ 2 bilhões em combustível por ano.


O governo tem planos de investimentos, através do ministério dos transportes. A previsão é de passar de 25 milhões de ton./ano, transportadas hoje, por hidrovias, para 120 milhões de ton./ano, até 2025. Isto significa um investimento de 26 bilhões quem envolve o governo e a iniciativa privada.

Os planos existem, o difícil é fazê-los saírem do papel. Desta forma, a integração dos modais de transportes, continua a ser um desafio para a economia brasileira.


By: JRMarçal

Caminhoneiros vão parar o Brasil


Os caminhoneiros autônomos, responsáveis por cerca de um terço do transporte de carga no país, vão parar suas atividades por 72 horas a partir do próximo domingo. A decisão foi tomada no início da tarde desta quinta-feira, em assembléia da categoria, depois de quase três horas de avaliação do movimento, na sede da Associação Brasileira dos Caminhoneiros. Participaram da assembléia cerca de 40 pessoas, representando os prestadores de serviços do setor em vários estados. A maioria levou para a reunião o resultado já tirado das bases, que haviam se manifestado a favor da paralisação nacional.

Reivindicações
A categoria reivindica a aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na recuperação das rodovias. Segundo cálculos apresentados pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, José da Fonseca Lopes, seriam necessários cerca de R$ 8 bilhões. Ele informou que a associação não vai participar da reunião dos representantes da Frente Nacional dos Caminhoneiros, prevista para as 16 horas desta quinta-feira, com os ministros da Integração nacional, Ciro Gomes, dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. “Eles (os representantes da Frente Nacional) resolveram dar um voto de confiança ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Só que, infelizmente, nós, caminhoneiros, que enfrentamos as dificuldades da buraqueira e da falta de infra-estrutura nas estradas, decidimos levar a situação adiante”. Fonseca Lopes afirmou que a manifestação de protesto será pacífica. A recomendação é para que cada caminhoneiro permaneça em casa. A Associação Brasileiro dos Caminhoneiros tem 100 mil filiados e representa, segundo ele, cerca de 400 mil profissionais, em todo o país.


Fonte: Agência Brasil

Brasil propõe “Simples Internacional” para criar mercado comum de microempresas

O Brasil quer criar um mercado comum internacional para as micro, pequenas e médias empresas de países de línguas portuguesa e espanhola. A proposta está sendo apresentada pelo ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), que está sendo realizada no Sebrae, em Brasília, nesta segunda (11) e terça-feiras.
O evento discute a promoção de política públicas para garantir a internacionalização do segmento.Para permitir a aproximação dos pequenos e microempresários de países como Brasil, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e África lusófana, o ministro apresentou a ideia da criação do Simples Internacional. O objetivo é garantir que micro e pequenas empresas desses países possam ingressar, finalmente, no processo de globalização da economia.
 A proposta da Secretaria da Micro e Pequena Empresa é de que sejam celebrados acordos bilaterais garantam condições desburocratizadas para importar e exportar.
"O futuro do emprego no mundo está no crescimento das micro e pequenas empresas. Para possibilitar que elas possam cumprir o papel que lhes cabe, de gerar emprego e renda, é imprescindível simplificar a vida do segmento para permitir que elas ingressem, afinal, na era da globalização da economia", enfatizou Afif Domingos.
Para isso, explicou o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, é preciso criar uma logística adequada para as empresas de porte reduzido, a fim de garantir o tráfego dos bens e o direito de se beneficiarem de impostos reduzidos, conforme definidos em lei.
Segundo ele, a intenção do Simples Internacional é garantir que uma micro ou pequena empresa do interior do Brasil possa relacionar-se livremente com uma similar do interior da Argentina, da Espanha, de Portugal, de Costa Rica ou de Angola para realizar qualquer tipo de transação, tanto na área de comércio quanto na área de serviços.
Conheça alguns detalhes do Simples Internacional
Os microempresários individuais e as pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional vão se beneficiar de regime tributário-aduaneiro simplificada de comércio exterior.
O Simples Internacional visa garantir a aplicação de alíquota unificada de 15% sobre o valor aduaneiro na importação de produtos, correspondendo aos seguintes tributos:
Imposto de Importação – 2,14%
IPI – 1%
Cofins-Importação – 3,2%
PIS/Pasep Importação – 0.76%
ICMS –7,9%
Essas alíquotas poderão ser reduzidas a zero, em casos de não-incidência, isenção ou alíquota zero do correspondente tributos.  Na hipótese de a empresa ser preponderantemente exportadora, segundo legislação federal, a alíquota seria de 1/3.
A tributação unificada não gerará crédito para os contribuintes para os Micro Empreendedores Individuais (MEI) e os optantes do Simples Nacional.
A proposta veda a importação, no âmbito do Simples Internacional, de armas e munições, explosivos, fogos de artifício e assemelhados, bebidas alcoólicas, cigarros, veículos automotores em geral e embarcações de qualquer tipo inclusive suas partes e peças, bens usados e quaisquer outros bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
A proposta também prevê que pessoas jurídicas que prestam serviço de logística internacional contratadas pelos beneficiários poderão realizar atividades de licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga, além de contratação de seguro, câmbio e transporte de mercadoria que sejam objeto da prestação do serviço.
A alíquota unificada seria aplicável somente em caso de importação de países que garantem tratamento tributário privilegiado e simplificado às importações de micro e pequenas empresas brasileiras, reconhecido em ato do Poder Executivo Federal.

Fonte: Portal Brasil

Redução de Imposto de Importação para 124 produtos sem similar nacional

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu o Imposto de Importação de 124 produtos não fabricados no país. As resoluções que reduzem as alíquotas do imposto foram publicadas hoje (4) no Diário Oficial da União. As medidas têm validade até 31 de dezembro do ano que vem.
A Resolução 91 reduz de 16% para 2% o imposto na aquisição de circuito fechado  de som, áudio e vídeo para metrô. A 92 baixa de 14% para 2% a alíquota de 119 bens de capital e renova a validade de redução para quatro produtos.
A concessão de redução do Imposto de Importação, na qual os produtos são relacionados como ex-tarifários, atinge especificamente bens de capital (BK) e bens de informática e de telecomunicações (BIT), com o objetivo de baratear a compra externa de máquinas e equipamentos.
De acordo com informações das empresas que solicitaram o benefício, os 124 ex-tarifários contemplam principalmente a indústria naval (61,24%), a produção de bebidas (17,61%) e de bens de capital (4,41%) e o setor de autopeças (4,21%). Os empresários estimam importações totais equivalentes a US$ 136,6 milhões, com potencial para gerar empreendimentos internos de cerca de US$ 1,3 bilhão.
Os ex-tarifários vão incentivar investimentos, principalmente, para construção de um estaleiro em Aracruz, no Espírito Santo, instalação de uma fábrica de refrigerantes em Itabirito, em Minas Gerais, e uma fábrica de peças para motores de automóveis em Poços de Caldas, também em Minas Gerais, com importações da Alemanha (32,33%), Itália (30,70%), dos Estados Unidos (18,12%), da China (4,25%) e da Espanha (3,03%).

Fonte: Agência Brasil

Como obter economia em compras

Incertezas de mercado, queda na demanda, queda de margens provocada pelo aumento da competição, alta dos juros e aumento da inflação estão pressionando o sistema financeiro e consequentemente provocando controle de custos nas empresas.
Apesar de todas as melhorias já executadas, as companhias, diante de tantas limitações, enxergam que ações devam ser tomadas. Redução de custos, através de compras, passa a ser o foco das atenções das corporações.

Criar um ambiente favorável a novas iniciativas que objetivem a redução de custos e despesas, tanto de materiais e serviços comprados como também de processos, envolvendo o volume do capital empregado, que possam tornar o produto final mais competitivo, com consequente aumento da lucratividade é o caminho para a recuperação da competitividade e do lucro.

Foco de atuação:
  •          Compras diretas: Matérias primas, embalagens, partes, peças, etc.
  •          Compras indiretas: Insumos, materiais de manutenção, materiais de escritório, serviços, etc.
  •          Processos: produção, sistemas informatizados, administração, etc.

Principais formas de se obter economia em compras:
  •          Novos contratos e novos pedidos: Criar uma boa base para ter uma ótima negociação.
  •          Renovação de contratos: Oportunidade para rever e definir novas bases.
  •          Renegociação de contratos existentes: Buscar informações, de mercado, que possam dar base para uma renegociação.


Existem algumas formas de se obter economia em compras e elas passam por: redução nos preços já praticados, evitar aumentos desejados pelos fornecedores e alteração nos processos existentes que possam trazer reduções para a cadeia.
A redução nos preços atuais que, normalmente já são aplicados nas compras normais e consecutivas devem ser renegociados com os fornecedores, de forma a se obter um desconto, seja ele por prazo determinado ou uma redução na tabela. Algumas vezes é possível centralizar as compras em um único fornecedor, usando o argumento de aumento de volume para obter uma redução no preço. Esta ação deve ser muito bem avaliada, pois em nenhum momento o abastecimento pode ser comprometido.

Muitas vezes o fornecedor não está disposto a conceder um desconto, mas sim já vem acenando com um possível aumento em função de aumentos de custos. Neste momento o comprador deve agir para evitar o aumento, pois esta ação também se configura em uma economia, que pode ser, no mínimo, a inflação do período.
Uma troca de fornecedor não deve ser descartada, pois muitas vezes todos os argumentos já foram utilizados e o seu fornecedor está irredutível. Neste momento deve-se avaliar se o fornecedor atual perdeu a competitividade. Todos os cuidados devem ser tomados quando do desenvolvimento de um novo fornecedor. Este assunto já foi tratado em outro artigo, intitulado “As 7 etapas de uma estratégia de abastecimento”. Veja: http://www.jrmlogistica.blogspot.com.br/2013/10/as-7-etapas-de-um-processo-de.html

Mudanças de engenharia também podem reverter em economia e desta forma este departamento deve ser estimulado a procurar e desenvolver novas alternativas de materiais e processos que possam reverter em redução de custos. Todos os processos e procedimentos devem ser verificados e questionados, pois a práticas ora utilizadas podem já não serem as melhores e desta forma reduções de custo podem ser encontradas.

O capital empregado e o orçamento serão impactados com as ações advindas de toda esta sistemática e ainda estimulada por negociações no prazo de pagamento das compras. Com certeza os financeiros ficarão muito satisfeitos, pois toda liberação de caixa é sempre bem vinda. Reduções preço ou mesmo aumentos de preço evitados, em comparação com o orçamento, irão gerar recursos para realocação.

By: JRMarçal

Porto de Santos atinge mais de 85 milhões de toneladas de carga em nove meses

A entrada e a saída de produtos pelo Porto de Santos, o maior da América Latina, somaram, em setembro deste ano, 10,18 milhões de toneladas, o que representa aumento de 4,7% sobre o mesmo mês de 2012 e o nono mês consecutivo de recorde mensal. No acumulado de setembro a setembro, o volume atinge  85,7 milhões de toneladas, com elevação de 11,6% na comparação com o mesmo período de 2012.
De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a  Autoridade Portuária, responsável pela administração da infraestrutura do Porto, estima um crescimento neste ano em torno de 7,1%, com a movimentação superior a 112,0 milhões de toneladas.
Até setembro, foi registrado crescimento de 14,9% nos embarques de mercadorias destinadas à exportação, atingindo 60,5 milhões de toneladas. Entre os principais produtos estão o açúcar, álcool, café em grãos, a carne, o complexo soja e milho. As importações alcançaram 25,2 milhões de toneladas, com crescimento de 4,4%. Entre os itens principais, estão minério de ferro, gás liquefeito de petróleo (GLP) e carvão.
Os produtos embarcados para o exterior representaram 26,5% das exportações brasileiras (US$ 47,0 bilhões) e os vindos de fora, 25,4% das importações (US$ 45,5 bilhões) feitas pelo país. Do total enviado ao exterior, a maior parcela (15,7%) seguiu para a China. Os Estados Unidos vêm logo depois, com a compra de 9,3% desse volume exportado. Na terceira posição está a Argentina (6,3%).
Também é da China que chega a maior parte das encomendas brasileiras, com 16% do total das importações. Na segunda posição estão os Estados Unidos, com 13,9%, e em terceiro a Alemanha, com 9,7%.

Fonte: Agencia Brasil