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Reajuste de combustíveis levará em consideração preço internacional, diz Petrobras

A política de reajuste automático periódico dos preços do diesel e da gasolina, definida no dia 25 pela Petrobras, levará em consideração fatores como o preço dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e origem do derivado (ou seja, se o petróleo é refinado no Brasil ou no exterior). A informação foi divulgada hoje (30), atendendo a um pedido da Comissão de Valores Mobiliários.
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da estatal, o cálculo também terá um mecanismo para impedir o repasse de volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico. Isto porque questões como demanda internacional, crises entre países e guerras podem elevar ou derrubar preços do petróleo por um curto período de tempo.
De acordo com a Petrobras, a metodologia foi aprovada pela diretoria da empresa e apresentada ao Conselho de Administração, que, por sua vez, solicitou estudos adicionais, que já estão sendo elaborados.

Fonte: Agencia Brasil

Logística agropecuária necessita de investimento

A Região Centro-Oeste precisa de investimentos de R$ 36,4 bilhões até 2020 para garantir o escoamento ágil e eficiente da produção agropecuária. Valor necessário à execução de 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transportes no Distrito Federal (DF), em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, de acordo com levantamento feito por entidades representativas da indústria e da agropecuária na região.
A pesquisa, coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), deu origem ao Projeto Centro-Oeste Competitivo, a ser divulgado hoje (29), como parte do esquadrinhamento das necessidades prioritárias do país, já executado nas regiões Norte, Nordeste e Sul. O mapeamento da Região Sudeste deve ficar pronto em meados de 2014.
O Projeto Centro-Oeste Competitivo assegura que o setor produtivo da região gasta R$ 60,9 bilhões ao ano com o transporte de cargas, equivalentes a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no DF e nos três estados. Gastos que podem ser abatidos em R$ 7,2 bilhões por ano com a execução dos projetos prioritários para a construção de uma malha logística adequada.
O Centro-Oeste é responsável por quase metade dos grãos produzidos no Brasil, de acordo com a presidenta da CNA, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), e embora 56% da produção sejam acima do Paralelo 16, apenas 14% são escoados pelos portos do Norte e do Nordeste. Só com investimentos maciços em infraestrutura, diz a senadora, aproveitando os rios, “será possível inverter essa lógica que sobrecarrega os portos do Sul e do Sudeste, baixar os custos do transporte e preservar o meio ambiente”.
O Centro-Oeste Competitivo ressalta que das 106 obras prioritárias para a região, 19 (16,4%) estão em andamento. As demais estão em fase de projeto ou apenas nos planos governamentais. O levantamento da CNI e da CNA identificou 26 projetos no transporte ferroviário, com custos de R$ 17,5 bilhões; 24 projetos na estrutura portuária, que vão exigir R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciais para melhorar o transporte fluvial, com investimentos de R$ 6,7 bilhões.
O projeto divulgado hoje é a quarta publicação da série Estudos Regionais de Competitividade, patrocinados pela CNI e federações estaduais da indústria. Nos quatro estudos foram identificadas 205 obras prioritárias, que envolvem investimentos de R$ 55 bilhões nos próximos sete anos.

Fonte: Agencia Brasil

Petrobras pleiteia aumento de combustíveis

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, confirmou hoje (28) que a empresa pretende fazer mudanças na metodologia de reajustes de preços de combustíveis. A proposta foi aprovada pela diretoria da estatal.
"Essa metodologia tem como principal produto a maior previsibilidade na geração de caixa da companhia e uma visão de que, com ela, haverá redução da alavancagem [uso de capitais de terceiros para investimento], com níveis aceitáveis", disse.
A presidenta da companhia, Graça Foster pediu na última quarta-feira (23) ao Conselho de Administração da companhia, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para adequar os preços ao mercado. O colegiado pediu novos esclarecimentos, que devem ser apresentados em 22 de novembro.
De acordo com Barbassa, a nova metodologia de reajuste, caso aprovada, focada na "previsibilidade", foi elaborada para não prejudicar as metas previstas no plano de negócios da Petrobras.
Atualmente, para não impactar a inflação, a Petrobras assume a diferença entre o preço de importação de diesel e gasolina, mais alto, e o valor praticado no mercado local. Porém, ao arcar com esse custo, a companhia tem menos recursos para investir e menos capacidade de endividamento.

fonte: Agência Brasil

Ex-tarifário 2013 na importação


O que são ex-tarifários
O regime de ex-tarifários estimula os investimentos produtivos pela redução temporária do Imposto de Importação de bens de capital, informática e telecomunicação sem produção nacional. Os objetivos são aumentar a inovação tecnológica; produzir efeito multiplicador de emprego e renda; ter papel especial no esforço de adequação e melhoria da infraestrutura nacional; estimular os investimentos para o abastecimento do mercado interno de bens de consumo; e contribuir para o aumento da competitividade de bens destinados ao mercado externo, entre outros.
Cabe ao Comitê de Análise de Ex-tarifários (Caex),  a verificação da inexistência de produção nacional dos bens pleiteados, bem como a análise de mérito dos pleitos em vista dos objetivos pretendidos e dos investimentos envolvidos.   
Camex aprova 110 ex-tarifários
Foram publicadas hoje no Diário Oficial da União duas novas Resoluções Camex que reduzem o Imposto de Importação para 110 ex-tarifários, sendo 108 novos e 2 renovações. AResolução Camex n°89  reduz de 14% para 2% as alíquotas para compras externas de 109 bens de capital. São 108 novos ex-tarifários e uma renovação.  Já a Resolução Camex n°88 concede renovação para um item da categoria de bens de informática e telecomunicação, com redução de alíquota de 16% para 2%. Com as duas novas Resoluções Camex, o número de ex-tarifários concedidos em 2013 chega a 2.318.
Os investimentos globais vinculados aos projetos onde serão utilizados os 110 produtos com redução de tarifas são de US$ 449,959 milhões e os  principais setores contemplados são o alimentício (19,48%),o de logística (15,83%),o de mineração (12,08%),o de plásticos (10%),a agroindústria (8,26%), o setor de bens de capital (7,41%), o metalúrgico (7,05%) e o setor de construção civil (5,13%). Já os valores relativos aos investimentos diretos em importação de máquinas e equipamentos chegam a US$ 133 milhões. As máquinas e equipamentos com redução de alíquotas virão, principalmente, da Alemanha (29,34%); do Japão (18,19%); da Itália (16,23%); dos Estados Unidos (11,73%) e da Suíça (9,98%).
Serão contemplados projetos como a construção de uma fábrica para processar produtos derivados de cacau, em Arroio do Meio- RS; a construção de um centro de distribuição para atender o comércio eletrônico, em Barueri-SP; o aumento da capacidade de produção de compostos de polipropileno, em Itatiba-SP; investimentos na produção de diamantes do tipo gema, para a indústria joalheira, em Nordestina-BA; a implantação de uma unidade de extração de óleo vegetal e deslintamento de caroço de algodão, em Campo Novo do Parecis-MT; a duplicação da capacidade de produção de peças fundidas em ferro para indústria automotiva, em Mogi Mirim-SP; a melhoria da infraestrutura de produção na área de embalagem de medicamentos, em Taboão da Serra-SP; e o aumento da produção de cilindros de laminar para eixos de transmissão para veículos, em Caxias do Sul-RS.


Exportações do Brasil para a Argentina crescem 10,7% este ano

Brasília – Após caírem 20,7% em 2012, as exportações do Brasil para a Argentina estão em alta este ano. No período de janeiro a setembro, as vendas externas chegaram a US$ 14,9 bilhões, 10,7% superiores aos US$ 13,4 bilhões computados em igual período do ano passado, segundo a base de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A elevação é puxada principalmente por alguns combustíveis e pelo grupo veículos automotores, reboques e carrocerias.
As vendas externas do coque (carvão de alto rendimento utilizado na siderurgia), biocombustíveis e derivados do petróleo registraram incremento de 117,1% entre 2012 e 2013, saltando de US$ 208,1 milhões para US$ 451,7 milhões. No caso dos veículos, o incremento foi 27%, saindo de US$ 5,7 bilhões para US$ 7,3 bilhões. Por outro lado, setores como vestuário, farmacêuticos e alimentos registraram queda nas vendas externas, respectivamente de 49,3%, 12,3% e 11,7%.
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, ainda são significativas as barreiras não tarifárias impostas pela Argentina aos produtos brasileiros. “O principal entrave são os instrumentos que [os argentinos] usam e que são subjetivos, quando a entrada do produto depende de uma aprovação qualquer. São barreiras não tarifárias”, diz.
Na avaliação dele, a pauta comercial entre os países é muito dependente do setor automotivo. “Tivemos crescimento na balança, mas está concentrado nesse setor. Ele representa quase 50% da balança comercial. O restante continua caindo”, ressalta. Para ele, a situação pode ser prejudicial ao Brasil. “Isso [a grande participação do setor automotivo] acontece porque o veículo brasileiro tem uma parte feita na Argentina e vice-versa. Se pararem, para também a nossa balança”, comenta.
De janeiro a setembro, os veículos foram destaque na balança comercial brasileira. O país registrou aumento de 46,2% na exportação de carros, ante o mesmo período do ano passado. O setor foi exceção ao desempenho fraco dos produtos industrializados. Os principais compradores foram Argentina, Chile e Peru. “O setor automotivo tem dependência de componentes importados, pois a produção cresceu muito no Brasil. Mas os carros estão mais inovadores e podem estar competitivos, principalmente na América Latina. Pode também ser reflexo do dólar”, opina Abijaodi.

Fonte: Agencia Brasil

BNDES estima crescimento de 57% para investimentos em logística

fonte: Agencia Brasil
Os investimentos em logística no Brasil devem crescer 57% nos próximos quatro anos, na comparação com o quadriênio 2009-2012, mostra a pesquisa Perspectivas do Investimento 2014-2017, divulgada hoje (21) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dos investimentos previstos em infraestrutura - R$ 509,7 bilhões -, a área de logística deve receber R$ 163,5 bilhões no período - 9,4% ao ano.
Os maiores investimentos previstos para o bloco estão em transporte rodoviário, R$ 62,4 bilhões, com crescimento de 15,6%, e nos portos, 124%, nos próximos quatro anos, com previsão de R$ 33,7 bilhões de inversão.
Os investimentos em ferrovias no mesmo período serão R$ 59,3 bilhões, com 108,4% de aumento em relação ao quadriênio imediatamente anterior. Em aeroportos, devem chegar a R$ 8,1 bilhões, um aumento de 19,5% na comparação com os quatro anos anteriores.
Segundo o estudo, os investimentos em telecomunicações devem ser R$ 125 bilhões entre 2014 e 2017, um aumento previsto de 34% na comparação com as aplicações feitas no setor de 2009 a 2012. De acordo com o economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, esse aumento será impulsionado, sobretudo, por inversões decorrentes dos leilões já realizados e a serem feitos da tecnologia 4G para dispositivos móveis e pela liberação do espectro da TV analógica para banda larga.
“É um setor que passa por constantes mudanças, com a entrada de tecnologias mais avançadas. Para Puga, esse não é um investimento de capital intensivo como se viu na década de 90, com aplicações pesadas na telefonia, mas há uma questão qualitativa muito importante que é a de melhorar as formas de comunicação, com sistemas mais rápidos e maior integração entre eles.
O estudo indica que o papel regulatório da Agência Nacional de Telecomunicações pode acelerar ou frear os investimentos nessa área, assim como o limite de capacidade de financiamento por parte das operadoras pode representar um entrave à expansão desse nível de investimentos.

As 7 etapas de uma estratégia de abastecimento

A experiência tem mostrado que a utilização das 7 etapas, na criação de uma estratégia de compras, ainda é o melhor caminho. Desenvolvido em 2001 e hoje já com algumas alterações, este processo tem resistido ao tempo e seu principal objetivo é economizar dinheiro no momento da compra, mas também é possível obter outras melhorias, como: melhoria no processo de aquisição, melhoria na performance do fornecedor, como também minimizar o risco de desabastecimento.


1ª etapa - Categorização

Faça uma categorização de todos os materiais consumidos, levando-se em consideração, tipos, tamanhos ou outro detalhe que considerado relevante. Se necessário, faça também uma sub-categorização. Entenda tudo sobre cada categoria, isto é: quantidades consumidas, valor envolvido, quem são os usuários e onde eles estão localizados. Quem está envolvido em toda a cadeia de suprimentos e qual é o processo utilizado. Todos os dados devem ser armazenados com o máximo de detalhes possível.

2ª etapa – Análise do Mercado

Faça uma análise de todos os fornecedores disponíveis no mercado, tanto local como internacional, entendendo quem são os principais. Identificar fornecedores alternativos como também potenciais, analisando os riscos e as oportunidades, de cada um. Levar em consideração os preços, a logística, os custos e outras variáveis envolvidas. Analise as tendências de mercado para os principais produtos, pois em muitos casos a estratégia tradicional de abastecimento funciona muito bem.

3ª etapa – Desenvolver estratégia

Decidir onde comprar, minimizando riscos e custos é a forma de definir uma estratégia de abastecimento. A combinação dos dados apurados nas etapas anteriores irá fornecer informações suficientes para se desenvolver uma boa estratégia, mas para cada categoria esta estratégia poderá ser diferente, dependendo de:
- Competitividade de cada mercado, isto é, com as informações dos fornecedores, pode-se formar uma visão geral do mercado e avaliar a possibilidades de redução de custos na utilização de fornecedores alternativos.
- Flexibilidade e suporte da organização e usuários, pois de forma geral redução de custos é sempre bem vinda e faz parte dos principais objetivos, mas isto não quer dizer que possa haver redução de qualidade nos produtos ou serviços, que os fornecedores atuais devam ser trocados, como também iniciar um processo de reclamações, comprometimento nas entregas e no nível de serviço aos clientes. O engajamento de toda a organização para suportar a estratégia é muito importante e desta forma todos devem ser informados dos benefícios e riscos envolvidos.
- Alternativas existentes para uma base de fornecimento já competitiva. Se os atuais fornecedores já são competitivos, é possível aproveitar as forças existentes para melhorar, o preço, condições comerciais e especificações até que uma nova alternativa apareça. Caso esta alternativa não seja possível, um programa colaborativo pode ser implementado para que se tenha benefícios em toda a cadeia, tais como: produtividade, volume e complexidade.

4ª etapa – Selecionar o processo de compras

O processo mais comum ainda é a solicitação de cotação, (Request for Quotation - RFQ, em inglês), onde deve constar as especificações do produto, prazos requeridos, condições financeiras e legais, opcionalmente, pode-se informar os critérios de avaliação e quando disponível, também deve ser fornecido o código de conduta do fornecedor. Esta RFQ deve ser enviada a todos os fornecedores pré-selecionados e também fornecido um prazo para devolução da cotação, tomando-se o cuidado de dar um tempo, suficiente, para que o fornecedor possa responder.

5ª etapa – Negociar e selecionar fornecedores

Este é o momento de se aplicar os critérios de avaliação. Se necessário for, deve-se pedir maiores esclarecimentos, ao fornecedor, pelas informações prestadas. As negociações devem ser conduzidas com vários fornecedores e posteriormente deve ser estreitada para poucos finalistas. Os resultados devem ser comparados em termos de valor total, custos de implantação e condições comerciais. Os usuários finais podem ser envolvidos no processo final de seleção e os executivos da empresa devem ter informações suficientes para dar aprovação final no processo como também estarem preparados para argumentações de fornecedores não selecionados.

6ª etapa – Implementar e integrar

Notificar os fornecedores selecionados, informando-os que eles estão envolvidos no processo, convidando-os a participar do processo de implantação. Os planos de implementação irão variar de acordo com as alterações necessárias em cada fornecedor. Para os fornecedores, já ativos, o plano de comunicação deve incluir qualquer  alteração de especificação, melhoria de prazo e  preço. Estas alterações também devem ser comunicadas aos usuários e os benefícios vindos do processo, devem ser comunicados e reconhecidos pela organização. Para o novos fornecedores, a comunicação deve ser planejada e gerenciada de forma a permitir uma transição sem traumas para a organização. Todos os envolvidos, dentro da organização, devem ser comunicados e a performance do novo fornecedor deve ser avaliada, principalmente nos primeiros fornecimentos ou no caso de prestador de serviço contínuo, as sua primeiras semanas de trabalho. Esta avaliação deve permitir saber se o serviço prestado ou se o material fornecido, no mínimo, atende ou se supera o que era esperado. Deve-se ter consciência que este é um período sensível para a organização e que todas as precauções devem ser tomadas e que deve-se estar atendo para fazer correções quando necessário.

7ª etapa – Benchmarking e monitoramento

Este é um ponto chave de gerenciamento do processo, pois neste ponto reinicia-se o processo, isto é, nada é para sempre. Deve-se acompanhar os resultados, estar sempre atendo às movimentações do mercado, fazer comparações com outras plantas da empresa, ter certeza que o que foi planejado está sendo executado e que o valor esperado está sendo atingido.


Dentro de todo este processo de criação de uma estratégia de abastecimento, é muito importante que se tenha todos os registros, de forma que toda a experiência, adquirida, seja utilizada em outras categorias. É importante, também, que este processo seja conduzido por um grupo de compradores de forma que possa aproveitar toda a experiência e sinergia do grupo. 

by JRMarçal

Europa quer maior cooperação com micro e pequenas empresas brasileiras

Brasília – Em visita oficial a Brasília, o vice-presidente da Comissão Europeia para Indústria e Empreendedorismo, Antonio Tajani, enfatizou, na Confederação Nacional da Indústria, que as oportunidades de crescimento conjunto são grandes, mas não só para as empresas de maior porte. “A pequena empresa deve estar na linha de frente das ações”, disse. 
O comissário disse que a cooperação Brasil-Europa no segmento de pequenas empresas “é muito bem-vinda”, mas destacou a necessidade de maior investimento em inovação e pesquisas, de modo a estruturar melhor os empreendimentos, dar mais segurança e previsibilidade aos investimentos.
Ele disse que na Europa, como no Brasil, as pequenas empresas são as grandes geradoras de emprego. O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa, Luiz Barreto, divulgou recente pesquisa segundo a qual os pequenos negócios foram responsáveis por quase todos os 127.648 postos de trabalho criados em agosto último, principalmente nos setores de serviços, comércio e construção civil.
Segundo Barreto, os números do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que os pequenos negócios cresceram 31% na geração de empregos, em relação a agosto do ano passado, e são hoje “parte essencial da força motriz da economia brasileira”. Estimativa do Sebrae revela que 8 milhões de micro e pequenas empresas respondem por 25% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país nos últimos 12 meses, calculadas pelo Banco Central em R$ 4,64 trilhões.

Fonte: Agência Brasil




Redução de tributos na Importação.

A diminuição de tributos sobre as importações, sancionada na última quarta-feira (9) pela presidenta Dilma Rousseff, fará as compras de produtos, do exterior, ficar em 3% a 5% mais baratas.
A retirada do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) da base de cálculo do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) sobre as mercadorias importadas foi publicada no Diário Oficial da União na quinta-feira (10). A mudança consta da Lei 12.865, que, entre outras novidades, reabriu o parcelamento especial de dívidas com a União conhecido como Refis da Crise e instituiu a hereditariedade nas permissões para taxistas em todo o território nacional.
A mudança no regime de tributação das importações, no entanto, só valerá para as transações futuras e para as empresas que modernizarem os sistemas de contabilidade. Caso as importadoras não invistam em tecnologia, as compras do exterior continuarão a ser tributadas pelo modo antigo.
“Esse é, sem dúvida, um fator que pressionará as empresas a se modernizarem. Não apenas as importadoras, mas as companhias em geral, deverão fazer investimentos em tecnologia contábil. Até as empresas não importadoras vão precisar se modernizar para manter a competitividade com os produtos importados”, diz Sena.
A discussão relativa à inclusão do ICMS na base de cálculo de PIS/Cofins arrasta-se na Justiça há décadas. A Receita Federal aplica a alíquota sobre o preço da mercadoria, mas esse valor incorpora o ICMS. As empresas têm alegado dupla tributação. No caso das mercadorias importadas, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou em março a retirada do ICMS da base de cálculo, mas apenas para produtos importados.
O coordenador de Tributos sobre a Produção e o Comércio Exterior, João Hamilton Rech, no entanto, esclarece que a decisão de março valeu apenas para as empresas que recorreram ao Supremo. “A Justiça fez o controle difuso de constitucionalidade, que beneficiou apenas quem constava do processo. Agora, a exclusão valerá para todo mundo, mas só para transações futuras”, explica.
Segundo Rech, o governo não perderá dinheiro com a retirada do ICMS da base de cálculo porque o imposto já era devolvido por meio de créditos tributários, em que a empresa apresenta as notas fiscais e posteriormente é ressarcida. O reembolso, no entanto, leva de alguns meses até dois anos.

Em relação aos produtos nacionais, cujo PIS/Cofins também sofre a incidência de ICMS, o governo criou um parcelamento especial na Lei 12.865. As empresas, porém, terão de desistir de ações na Justiça para terem direito ao refinanciamento com desconto nas multas e nos juros.

Fonte: Agência Brasil

Incentivos ao consumo de aço

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comercio Exterior, Fernando Pimentel, defendeu hoje (07/10), em São Paulo, que os governos incentivem o aumento do consumo de aço e derivados.
"No Brasil, temos feito o possível com o programa de concessões de rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, o investimentos nos setores de energia, petróleo e gás, na indústria naval, no setor automotivo e com o maior programa habitacional do mundo, o Minha Casa Minha Vida", disse a empresários brasileiros e estrangeiros, na abertura do 47a. Conferência Anual da Worldsteel, em São Paulo.
Há excesso de oferta de aço e derivados. A capacidade de produção da indústria mundial supera a demanda atual em aproximadamente 500 milhões de toneladas. A expectativa do setor neste ano é de um crescimento de 3,1% no consumo global de aço, um pouco maior do que os 2,9% previstos anteriormente.
Na avaliação do ministro, a Europa e os Estados Unidos em crise deprimiram a demanda por aço, o que tornou o mercado muito dependente da China. Segundo o ministro, o quadro atual é desafiador e o futuro depende do desenvolvimento da indústria siderúrgica, por isso a referência ao papel do Estado no estímulo ao consumo de aço.
Fonte: MDIC

Entreposto Aduaneiro

De forma geral as empresas estão em busca de redução de custos para manterem-se competitivas dentro de mercados cada vez mais concorridos, sendo que, uma das grandes preocupações é a redução dos estoques, sem prejudicar o nível de atendimento a clientes e sem aumentar os gastos envolvidos. As incertezas, que envolvem o mercado brasileiro e a economia mundial, dificultam o planejamento das empresas e causam temor quando se trata de empregar recursos em estoque, mas por outro lado, existe a consciência que a falta de material poderá prejudicar os negócios.

A globalização, dos negócios, está se tornando cada vez maior e a busca por melhores preços, de compra, têm aumentado os volumes de importação. A insegurança que envolve toda a cadeia logística de importação, isto é, cumprimento de prazos de embarque, burocracia, disponibilidade de espaço em navios, aeronaves, etc. faz com que as empresas solicitem mais material do que a real necessidade, que dificultam desta forma a redução dos estoques.

Gerenciar estoque em cadeias de suprimentos, muito complexas, é, geralmente, uma tarefa difícil e tem impactos significativos no nível de serviço prestados aos clientes como também afeta de forma global os custos de toda a cadeia. Muitas vezes o nível de estoque é aumentado por pressão de vendas, em busca de uma melhora no nível de serviço, mas muitas vezes esta ação tem efeitos dramáticos no capital empregado. Pesquisas apresentadas, em literatura específica, demonstram que, quando os estoques são elevados a níveis explosivos, o nível de serviço apresentado é sempre menor que 100%. Procurando evitar elevados custos de manter estoques como também reduzir o valor do capital empregado, o setor logístico de grandes companhias tem se utilizado de várias estratégias e sistemas que buscam manter os estoques em níveis mínimos, mas que possam manter as operações dentro de padrões confiáveis.

Para facilitar todo este sistema, a legislação aduaneira do Brasil oferece uma alternativa, para as empresas importadoras de matérias primas, componentes ou produtos acabados, que facilita a redução dos estoques e adia o recolhimento dos impostos. Este sistema, denominado “Entreposto Aduaneiro”, permite que, as empresas, tragam para o território brasileiro o material desejado, coloque este material em armazéns alfandegados e nacionalize de acordo com as suas necessidades.  

Entreposto aduaneiro, na importação, permite o deposito de mercadorias, em local determinado, com suspensão do pagamento de tributos, com controle fiscal. O regime deve ser operado em recinto alfandegado, de uso público e credenciado pela Secretaria da Receita Federal em aeroportos, portos organizados e instalações portuárias ou estação aduaneira do interior, Porto seco. Além da estocagem de materiais, o modelo de entreposto aduaneiro admite alguns outros serviços, tais como: Etiquetagem e marcação, demonstração e teste de funcionamento, montagem, beneficiamento, renovação ou recondicionamento de pecas e transformação no caso de preparo de alimentos para consumo a bordo de aeronaves.

O entreposto aduaneiro é um regime, especial, de importação que deve ser considerado nos estudos e planejamento estratégico das empresas importadoras. Liberar caixa é um fator importante, para todas as empresas, principalmente em épocas de escassez de crédito. A redução do capital empregado, através da redução dos estoques, pode ser uma opção, sem aumentar o risco de escassez, podendo até melhorar o nível de atendimento a clientes. É um regime pouco complexo, com legislação específica, que não inviabiliza a utilização de qualquer outro regime especial de importação, como o regime drawback, por exemplo. Busca satisfazer as necessidades de vendas, mantendo material disponível para atendimento ao cliente e atender as metas financeiras, não imobilizando capital de giro, em estoques.

By: JRMarçal


ALICEWeb - Estatísticas de comércio exterior.

Fonte: MDIC

O governo brasileiro disponibiliza através da Secretaria de Comércio Exterior, do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio  uma ferramenta de grande utilidade para as empresas exportadoras, importadoras ou para aquelas que pretendam entrar no comércio exterior. É uma fonte, de acesso gratuito, muito importante com uma quantidade enorme de informações do que está sendo importado e exportado pelas empresas brasileiras.
Se bem utilizada, é possível extrair informações com um bom nível de detalhes, que irão servir de parâmetros para estudos de viabilidade de novos negócios como também para monitoramento dos atuais. Como esta ferramenta permite a consulta de informações, por município, será possível para o usuário obter informações da concorrência como também do segmento de atuação de sua empresa.

O que é o sistema ALICEWeb?

O Sistema de Alise das Informações de Comércio Exterior via Internet (ALICEWeb) foi desenvolvido para facilitar a forma de acesso e disseminação dos dados estatísticos das exportações e importações brasileiras. Foi lançado em setembro de 2001. É desenvolvido e mantido pela Secretaria de Comércio Exterior (SECEX), permitindo acesso nos idiomas português, inglês e espanhol.

O ALICEWeb é atualizado mensalmente e tem como base os dados obtidos no SISCOMEX (Sistema Integrado de Comércio Exterior), onde são realizados os registros das operações de exportação e importação brasileiras. Em agosto de 2011, o MDIC lançou atualização do site ALICEWeb, chamado ALICEWeb 2, tendo como principais novidades a inclusão de municípios brasileiros e possibilidade de consutla por posição (SH4) e subposição (SH6) do Sistema Harmonizado.

O ALICEWeb contém base mensal e acumulada a partir de janeiro de 1989 até o último mês divulgado.
As informações são expressas em dólares dos Estados Unidos na condição de venda US$ FOB (Free on Board), quilograma líquido e quantidade na unidade de medida estatística. As seguintes variáveis estão disponíveis para consulta, para exportação e importação:
  • Mercadorias.
  • Países.
  • Blocos Econômicos.
  • Unidades da Federação.
  • Municípios.
  • Vias de transporte.
  • Portos.

O sistema contém dados do mês encerrado anterior ao mês atual. Os dados de um mês encerrado ficam disponíveis entre 5 e 10 dias úteis após o final do mês.

A relevância das estatísticas de comércio exterior.

• Retrata e avalia o movimento comercial do País com as demais nações do mundo, englobando as vendas e compras efetuadas externamente;
• Possibilita a análise histórica do comportamento do intercâmbio comercial brasileiro, um dos mais importantes indicadores de desempenho da economia;
• Constitui um instrumento básico para tomada de decisão e determinação de diretrizes econômicas por parte do Governo;
• Permite aos agentes envolvidos na atividade o melhor planejamento das suas ações pela análise dos dados concretos das exportações e importações, aumentando as oportunidades de desenvolvimento do comércio externo.


Desta forma o sistema ALICEWeb é de suma importância para o público envolvido em comércio exterior, vai evitar que as empresas tenham custos com pesquisas de mercado como também vai obter as informações de forma rápida, fácil e com confiabilidade.


Para se cadastrar, acesse: http://aliceweb2.mdic.gov.br/