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Brasil perde benefício nas exportações para União Européia

Entra em vigor na quarta-feira (1°) o novo Sistema Geral de Preferências da União Europeia, que possibilita redução ou isenção do imposto de importação para produtos de uma lista de países. O Brasil, que faz parte do sistema atual, deixará de ter direito a inscrever seus produtos para acesso ao benefício a partir da data. Na América Latina, também serão excluídos a Argentina, o Uruguai e a Venezuela.
Os quatro países foram classificados pelo Banco Mundial como de renda médio alta. Cuba, Belarus, Rússia, Cazaquistão, Gabão, Líbia, Malásia e Palau serão desvinculados pelo mesmo motivo. Está prevista ainda a exclusão de oito países considerados de renda alta. A proposta do novo sistema europeu é atender somente aos países em desenvolvimento mais necessitados. A União Europeia desvinculará ainda 34 países que já têm acordo comercial com o bloco, com acesso a benefícios considerados equivalentes aos do sistema de preferências tarifárias.
A lista de países beneficiários do novo sistema foi divulgada em outubro deste ano. As alterações, no entanto, eram estudadas desde 2010. Segundo comunicado do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, o objetivo é a concentração em um número menor de países beneficiários, garantindo impacto maior aos mais necessitados. O sistema de preferências tarifárias da União Europeia visa a estimular as exportações de países em desenvolvimento e é revisado periodicamente, com inclusão e exclusão de beneficiários.

Fonte: Agência Brasil

Equipamentos de videomonitoramento serão usados para multar motoristas

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran) publicou resolução regulamentando a fiscalização de estradas e rodovias por intermédio de videomonitoramento. A medida, publicada no Diário Oficial da União na última segunda-feira (23), prevê que os sistemas de videomonitoramento empregados para policiar vias públicas e operar o trânsito poderão ser utilizados para autuar motoristas que praticarem infrações prevista no Código Brasileiro de Trânsito (CTB).
"A autoridade ou o agente da autoridade de trânsito, exercendo a fiscalização remota por meio de sistemas de videomonitoramento, poderá autuar condutores e veículos", informa a resolução.
A resolução assinala ainda que, quando ocorrer a multa, a autoridade ou o agente da autoridade de trânsito, responsável pela lavratura do auto de infração, deverá registrar qual foi o instrumento que permitiu a observação da falta.
O Contran acrescenta que a medida vai contribuir para inibir a "prática de condutas infratoras que, não raras vezes, ceifam vidas em acidentes de trânsito". A resolução que já era prevista no CTB, entrou em vigor na data de publicação e somente poderá ser aplicada nas vias que estejam devidamente sinalizadas para esse fim.

Fonte: Agência Brasil


Compras internacionais online - veja regras

Com o objetivo de minimizar transtornos para o consumidor nas compras internacionais online, os Correios lançaram um boletim com orientações para a importação de produtos por meio do comércio eletrônico. As regras se destinam ao consumidor que importa produtos, para seu uso pessoal ou para presente, sem finalidade comercial.
Por se tratar, na prática, de um processo de importação, as encomendas estão sujeitas à fiscalização da Receita Federal. De acordo com o manual, só há incidência de imposto para produtos com valor aduaneiro acima de US$ 50. O valor aduaneiro é composto pela soma do custo da mercadoria, do frete, mais o seguro, se houver.
Para produtos com valor máximo de US$ 3 mil, é aplicado o Regime de Tributação Simplificada (RTS). O tributo é calculado a partir do valor declarado na fatura comercial. Encomendas com valor superior a US$ 3 mil necessitam da contratação de despachante.
Na compra de livros, jornais e periódicos em papel, não há incidência de tributação, assim na compra de medicamentos acompanhados de receita médica.
As encomendas de medicamentos, alimentos e suplementos alimentares podem, no entanto, passar pela fiscalização de órgãos como a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Agricultura. Muitos desses produtos não podem ingressar no país por via postal, enquanto outros necessitam de autorização prévia ao embarque.
A importação de brinquedos somente é permitida para pessoa física, desde que não configure atividade de comércio. Já a compra de armas (inclusive de pressão) e acessórios precisa de autorização prévia emitida pelo Ministério da Defesa.
Os Correios recomendam que o consumidor guarde todos comprovantes de pagamento, contratos, anúncios, e-mails de confirmação de envio da encomenda e cópia da página do site de compra. As informações poderão ser usadas para solicitar a troca ou conserto do produto.
A legislação internacional estabelece um prazo de até 180 dias para o consumidor reclamar sobre a entrega de produtos postados no exterior, a partir do dia seguinte ao da postagem.

Fonte: Agência Brasil

MEC prorroga prazo para inscrições no Inglês sem Fronteiras

O Ministério da Educação (MEC) prorrogou para 3 de janeiro o fim do período de inscrições para o Programa Inglês sem Fronteiras, e também o início das aulas, que será em 20 de janeiro. Estão disponíveis 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês para alunos do ensino superior. As inscrições podem ser feitas no site do programa.
Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A carga horária prevê quatro aulas semanais de 60 minutos, distribuídas em pelo menos dois encontros ao longo da semana, em locais e horários definidos pela própria universidade. A duração varia de 30 a 120 dias.
Podem concorrer às vagas estudantes de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas. Também podem participar estudantes ativos no Curso My English, online, níveis 2, 3, 4 ou 5 e estudantes que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.
Participam dessa iniciativa 43 universidades federais de 26 unidades da Federação, sendo que em Minas Gerais o curso está disponível em nove instituições, e no Rio Grande do Sul, em cinco. Apenas a Universidade Federal do Amazonas não oferece o curso. O número mínimo de vagas informadas pelas universidades é 135; e o máximo, 900.
O Inglês sem Fronteiras foi anunciado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em dezembro do ano passado, com o objetivo de melhorar o nível de inglês dos estudantes e aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras. 

Fonte: Agência Brasil

Novo aplicativo da receita para importador acompanhar liberação de carga no celular ou tablet

Os importadores poderão acompanhar, pelos celulares e tablets, o andamento dos processos de liberação de cargas. A Receita Federal lançará aplicativo que permite o monitoramento das importações em tempo real, sem a necessidade de habilitação em sistemas ou a utilização de certificado digital (ferramenta de assinatura eletrônica).
O aplicativo estará disponível a partir de de 20 de dezembro nos dispositivos móveis do sistema Android. Nos próximos cinco a dez dias, a versão para o sistema iOS será liberada. Isso porque a Receita ainda espera a validação do aplicativo pela Apple.
Na maior parte das vezes, a ferramenta beneficiará empresas importadoras, mas eventualmente pessoas físicas que façam importações diretas também poderão acompanhar os processos. A Receita Federal, no entanto, esclarece que o aplicativo não vale para os consumidores que fazem compras no exterior pela internet.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o aplicativo trará mais agilidade, segurança e transparência nos processos de importação. “Haverá mais transparência do processo em todas as etapas da importação. Da chegada da carga aos portos ou aeroportos, ao armazenamento e ao desembaraço da mercadoria, o importador poderá acompanhar tudo”, disse.
Por meio do aplicativo, o importador poderá monitorar a situação da mercadoria tanto por meio do número da carga como pela declaração de importação. Além da consulta pontual, a ferramenta oferece um serviço de acompanhamento em tempo real, enviando notificações instantâneas para os dispositivos móveis a cada mudança de situação da carga.
O aplicativo permite ainda a consulta à Nomenclatura Comercial do Mercosul (NCM) por código ou descrição da mercadoria. O usuário pode conhecer as alíquotas cobradas e o tratamento administrativo aplicado para cada tipo de produto. É possível também simular importações, obtendo os valores de tributos e o tratamento administrativo para cada caso. O aplicativo traz ainda um joguinho no qual o usuário avalia os conhecimentos aduaneiros.
O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, disse que o aplicativo reduzirá os prazos das importações, ao permitir que o importador tenha acesso direto à situação da carga sem depender de despachantes. “Foi uma própria reivindicação do setor privado o aumento da transparência nos processos de importação”, declarou.
Apesar de o aplicativo diminuir a necessidade de despachantes, Checcucci ressaltou que a ferramenta não significa necessariamente a extinção de intermediários para acompanhar os processos de importação. “Na verdade, o aplicativo vai valorizar o bom despachante, pois permite ao importador verificar se as informações [sobre a situação da carga] estão sendo repassadas corretamente”, argumentou.

Fonte: Agência Brasil

MOTOBOY – HERÓI OU VILÃO?

Para esta categoria profissional específica, a urgência está conceito do negócio e os motoboys, como são chamados os motofretistas, carregam, em suas motos, a pressa de outros, pois quando o trânsito está travado, só quem está sobre duas rodas é capaz de se mover. É normal, as motocicletas se movimentarem entre os carros, utilizando-se da faixa que separa as pistas. Este tipo de movimentação pode se tornar uma armadilha para motociclistas e motoristas, embora os riscos de prejuízos físicos e materiais sejam maiores para o motociclista.

Em torno de todo este processo, gerou-se uma rivalidade entre motoboys e motoristas que muitas vezes acabam por gerar brigas e acidentes, no trânsito, já caótico das grandes cidades, apesar de, de acordo levantamento realizado pelo Hospital das Clínicas, a maior parte dos acidentados com motocicletas, utilizam o veículo por apenas 2 horas por dia e normalmente para se deslocarem entre casa e trabalho. O levantamento envolveu 326 vítimas e 310 acidentes, entre fevereiro e maio deste ano, na Zona Oeste de São Paulo, onde fica o HC. Apenas 23% dos acidentados declararam que usam a moto como instrumento de trabalho. O estudo conclui que, apesar de mais expostos, motofretistas se acidentam menos possivelmente por serem mais experientes.

Qual a importância do motofretista para a economia?

Atualmente, o custo do tempo é fator fundamental no desempenho dos trabalhos, o fator produtividade é de suma importância no custo dos produtos e serviços, principalmente, quando esse trabalho é feito nas ruas e avenidas de cidades com transito caótico. As contingências de tráfego, hoje em dia, conturbam toda e qualquer atividade de transporte e o tipo de veículo utilizado, é fundamental para uma atividade bem sucedida.
Com base nessa situação surgiram as empresas de entrega rápida, também denominado Serviço "Courier". Os serviços de entrega rápida são serviços de transporte “porta a porta”, que têm como objetivo a entrega de documentos ou encomendas, da maneira mais rápida possível. A ideia deste tipo de transporte foi trazida por empresários que viajavam com frequência aos Estados Unidos, onde o conceito nasceu e de onde se propagou para a Europa e para o Brasil.

Pegando uma carona neste conceito, surgiu também a figura do motofrete (motoboy) como também a do mototaxi. O motofrete tornou um transporte de suma importância dentro do cenário comercial, principalmente, dentro das grandes cidades. Documentos, pequenas encomendas, isto é, tudo aquilo que pode ser transportado por uma motocicleta, tem neste tipo de serviço, uma opção barata e eficiente, que torna o custo do produto ou serviço mais competitivo, como também agiliza os processos e as tomadas de decisões.

Os negócios que envolvem delivery cresceram entre 60% e 80% nos últimos anos só na cidade de São Paulo. Os dados constam de levantamentos feitos por empresa de consultoria na área logística. Segundo o sindicato, somente na cidade de São Paulo, existem mais de 200 mil motofretistas, trabalhando na entrega de pequenos volumes, pagamentos em bancos, serviços em cartórios, distribuição de brindes e convites, troca de malotes entre filiais, coleta e entrega de documentos e vários outros serviços que podem ser inseridos no negócio.


Dado a importância, deste tipo de transporte, para economia de forma geral, motofretistas e motoristas terão que continuarem convivendo e dividindo os espaços dentro das apertadas avenidas das grandes cidades, mas podem, com um pouco de boa vontade e paciência, tonar esta convivência mais fácil e assim evitarem um grande número de acidentes.

By: JRMarçal

Investimentos em logística no Brasil devem totalizar R$ 114 bilhões entre 2014 e 2016

Um crescimento muito forte dos investimentos em infraestrutura no próximo triênio, compreendido entre 2014 e 2016, é a aposta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com o planejamento estratégico da instituição. O setor de logística lidera esse processo, disse no Rio de Janeiro, o presidente do banco, Luciano Coutinho. Ele tomou por base o sucesso observado nos recentes leilões de rodovias e aeroportos. Os investimentos projetados para logística no período atingem R$ 114 bilhões.
Segundo o presidente do BNDES, as concessões são fundamentais para acelerar a trajetória do investimento no país. Informou que as concessões feitas no segundo semestre deste ano já agregaram em logística mais R$ 30 bilhões em contratos e investimento para o ano que vem. Coutinho estima que a média de novos investimentos em concessões será R$ 80 bilhões por ano, talvez já a partir de 2015. “Quanto mais, melhor". 
Coutinho lembrou que esses investimentos exigem créditos de longo prazo, com média de 20 anos a 25 anos, com períodos de carência também longos “para que os projetos amadureçam”. Ressaltou a necessidade de criação, no Brasil, de uma poupança de longo prazo “para abastecer o funding (recursos) do sistema financeiro, para que seja possível ele financiar projetos de longo prazo, com taxas compatíveis com a natureza desses projetos de longa maturação”.
Na área da indústria, a expectativa de investimentos também é positiva para os próximos três anos. Favorece esse movimento o comportamento do mercado internacional, que se mantém estável, disse. O presidente do BNDES espera que a China, que desacelerou o crescimento, sustente uma expansão moderada, porque isso ajuda as exportações brasileiras de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado exterior) e permite investimento em algumas cadeias produtivas, como as de celulose e papel e mineração.
No mercado interno, Luciano Coutinho ressaltou os investimentos projetados para o setor automotivo (R$ 45 bilhões), com empresas novas e novos polos industriais; o setor eletroeletrônico, com R$ 19 bilhões; o setor químico (R$ 18 bilhões), representado por investimentos em fertilizantes que compensam a retração observada das aplicações no campo petroquímico.
Sublinhou o grande volume de investimentos previsto também para o setor de petróleo e gás, da ordem de R$ 344 bilhões no triênio 2014/2016, ligado aos leilões feitos pelo governo e à entrada de novos operadores no mercado. Isso favorece o desenvolvimento da cadeia de fornecedores nacionais de bens de capital, equipamentos e engenharia para suprir os equipamentos necessários ao investimento.

Fonte: Agência Brasil

PEDÁGIO - VAMOS COBRAR REDUÇÃO DE TARIFAS TAMBÉM EM SÃO PAULO

A Companhia de Participações em Concessões (CCR) foi a vencedora do leilão da BR-163, no trecho que começa na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, ao norte, e corta todo o estado, passando por 20 cidades até a divisa com o Paraná, totalizando 847,2 quilômetros. O grupo ofereceu proposta de pedágio de R$ 4,38 para cada 100 km rodados, com deságio de 52,7%.
Desde setembro, o governo já leiloou três trechos: da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais; da BR-163, em Mato Grosso, e um lote com trechos das BRs-060/153/262, entre Brasília e Betim (MG). Nesses três, o deságio das propostas de pedágio vencedoras ficou em 42,38% a 52,03%, 42,13% com relação aos valores máximos fixados nos editais. A tarifa de pedágio ficou em R$ 4,534 (BR-050), R$ 2,638 (BR-163/MT) e R$ 2,851 (BRs-060/153/262), para cada 100 quilômetros rodados.
O vencedor terá 30 anos para explorar o trecho, gerando investimentos da ordem de R$ 5,69 bilhões. A empresa deve administrar a rodovia e investir em serviços de recuperação, manutenção, conservação e duplicação. Neste trecho serão instaladas nove praças de cobrança de pedágio. Até o quinto ano de concessão estão previstas a implantação de vias marginais em travessias urbanas, de interseções, passarelas, melhorias em acessos e contornos em cidades.
Seis grupos se inscreveram para o leilão e venceu aquele que fez a oferta com menor valor de pedágio, respeitando o teto de R$ 9,27 para a cobrança. O leilão faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo em agosto do ano passado e que prevê a concessão de 9 lotes num total de 7,5 mil quilômetros de rodovias federais.
Segundo o diretor da CCR, Leonardo Viana, o pedágio deve começar a ser cobrado quando estiverem prontos 10% da obra de duplicação e melhorias, o que deve ocorrer em 18 meses. Viana disse que está otimista com as expectativas de exploração da rodovia, já que estudos feitos pelo grupo mostraram que a região está em constante crescimento. “Nossos estudos, em mais de três anos, mostraram a evolução do tráfego e o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul, que cresce mais que o dobro do resto do país. É uma rodovia que tem potencial de crescimento muito grande, diferente de outras”.
O ministro dos Transportes, César Borges, disse que está muito satisfeito com o leilão, que atingiu a modicidade tarifária ao mesmo tempo em que terá praticamente toda a estrada duplicada. “Nessa rodovia, 60% do tráfego é de caminhões pesados. De 7 mil veículos por dia, 4,5 mil são caminhões, mostrando que ela é importante para levar a safra a custos menores”.
Borges espera que os próximos leilões tenham deságios tão bons quanto os que já foram obtidos nos últimos certames. No próximo dia 27, o governo leiloa o trecho da BR-040 que vai de Juiz de Fora (MG) a Brasília. “Não tenho dúvida de que essa rodovia tem uma grande atratividade. Está em uma região com volume médio de tráfego muito elevado, apesar de não ter tantos caminhões como a BR-163”.


Fonte: Agência Brasil

Inscrições para o Programa Inglês sem Fronteiras começam hoje

A partir das 12h de hoje (9), estudantes do ensino superior podem se inscrever no Programa Inglês sem Fronteiras, do Ministério da Educação. Serão oferecidas 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês. As inscrições vão até 16 de dezembro. As aulas terão início em 13 de janeiro de 2014.
Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A carga horária estabelece quatro aulas semanais de 60 minutos, distribuídas em pelo menos dois encontros ao longo da semana, em locais e horários definidos pela própria universidade. A duração pode ser 30, 60, 90 ou 120 dias.
Podem concorrer às vagas estudantes de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas. Também podem participar estudantes ativos no Curso My English, online, níveis 2, 3, 4 ou 5 e estudantes que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.
O Inglês sem Fronteiras foi anunciado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em dezembro do ano passado, com o objetivo de melhorar o nível de inglês dos estudantes e aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras.

Fonte: Agência Brasil

Novas Faculdades de Medicina para a região

O governo federal divulgou nesta terça-feira (3) a relação dos 42 municípios pré-selecionados para a abertura de novos cursos de graduação em Medicina em instituições de educação superior privadas. As cidades estão distribuídas em 13 estados das cinco regiões do País, com expectativa de criação de três mil novas vagas. A lista de municípios foi divulgada por meio de portaria publicada pelo Ministério da Educação no Diário Oficial da União.
A maior parte das propostas, apresentadas, é de municípios pré-selecionados do Sudeste (22) e Nordeste (10). Já o Sul contou com sete municípios pré-selecionados e o Norte e Centro-Oeste, contaram com, respectivamente, dois e um. As cidades de Araras, Limeira, Piracicaba e Rio Claro estão entre os 42 municípios pré-selecionados, que receberão visitas in loco de comissão de especialistas para verificação da estrutura de equipamentos públicos e programas de saúde existentes.
A ação integra o Programa Mais Médicos, pacote de medidas cujo objetivo é melhorar e expandir o atendimento médico no Sistema Único de Saúde (SUS). Com o lançamento da iniciativa este ano pelo Ministério da Saúde, a expansão da graduação em Medicina passa a obedecer a critérios de relevância e necessidade social, bem como a estrutura dos serviços de saúde dos municípios para viabilizar a realização das atividades práticas da formação médica.
Fonte: Portal Brasil

Petrobras reajusta preços da gasolina e do diesel nas refinarias

A Petrobras reajustou os preços da gasolina e do óleo diesel para as refinarias. Segundo fato relevante divulgado pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no início da noite de ontem(29), a gasolina será reajustada em 4% e o óleo diesel em 8%. De acordo com o comunicado, os novos valores entrou em vigor a partir da meia-noite desta sexta-feira.
O último reajuste da gasolina ocorreu no dia 30 de janeiro, um aumento de 6,6%. Já o diesel subiu 5,4% e mais 5% no dia 6 de março. 
Segundo a Petrobras, o reajuste busca alcançar “a convergência dos preços no Brasil” com os preços vigentes no mercado internacional.
O valor do reajuste, segundo a empresa, não inclui os tributos federais (PIS/Cofins e a Cide) e estaduais (ICMS) e será sentido nas bombas nos próximos dias.
Hoje o ministro da Fazenda Guido Mantega, que preside o Conselho de Administração da Petrobras, esteve na sede da empresa, em São Paulo, reunido com o conselho, que definiu o valor do reajuste.

Fonte: Agência Brasil

A LOGÍSTICA REVERSA E A RECICLAGEM

Logística reversa, um termo bastante comentado, mas ainda pouco utilizado, é um instrumento de desenvolvimento econômico e social caracterizado por um conjunto de ações, procedimentos e meios destinados a viabilizar a coleta e a restituição dos resíduos sólidos ao setor empresarial, para reaproveitamento, em seu ciclo ou em outros ciclos produtivos, ou outra destinação final ambientalmente adequada. Esta é a definição que faz parte da lei nº 12305 de 02 de Agosto de 2010.

Uma lei relativamente recente, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos, dispondo sobre seus princípios, objetivos e instrumentos, bem como sobre as diretrizes relativas à gestão integrada e ao gerenciamento de resíduos sólidos, incluído os perigosos, às responsabilidades dos geradores e do poder público e aos instrumentos econômicos aplicáveis. Esta lei institui a responsabilidade compartilhada e com ela, em casos de produtos considerados perigosos, a logística reversa, onde os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes, são obrigados a recolher os resíduos e embalagens após a utilização dos produtos.

Os objetivos da logística reversa é o cuidado com o meio ambiente e com a saúde pública, desenvolvimento sustentável, aumento da utilização de produtos reclicáveis, melhoria continua nos processos produtivos a fim de reduzir a geração de resíduos e disposição adequada dos rejeitos. Muitas empresas, como parte do sistema ISO 14000, aplicam procedimentos logísticos que já incorporam esta prática.
Paralelamente, empresas de reciclagem, mesmo sem serem os fabricantes dos produtos, recolhem e reciclam os rejeitos das atividades industriais e comerciais, assim como, parte dos resíduos sólidos, descartados pelos consumidores finais. Este processo se desenvolveu e transformou em uma atividade econômica de valor social, gerador de trabalho e renda que promove a cidadania. Milhares de pessoas estão envolvidas e sustentam suas famílias com a renda desta atividade e como a reciclagem é a atividade que transforma o lixo em novos produtos, os ganhos estão nas duas pontas, isto é, o meio ambiente é poupado e o custo dos produtos é reduzido.

Por outro lado, o Brasil ainda recicla muito pouco do que é descartado pelos consumidores. Estatísticas mostram que os números vêm crescendo, mas somente 15%, de tudo que é jogado no lixo, é reciclado e apenas 20% dos municípios, brasileiros, tem algum sistema de coleta seletiva de lixo. A economia brasileira perde quase R$ 10 bilhões por ano por deixar de reciclar aquilo que poderia ser aproveitado e o meio ambiente recebe milhões de toneladas em seus lixões.


É importante que a população se conscientize e procure utilizar os mecanismos disponíveis em suas cidades e cobrem dos governantes, ações que facilitem e incentivem a coleta seletiva e a reciclagem.


By JRMarçal

PLANO PARA RENOVAÇÃO DA FROTA DE CAMINHÕES

Entidades envolvidas com o transporte rodoviário de cargas apresentaram ontem (25) ao governo uma proposta unificada para renovação da frota de caminhões do país. Os empresários sugerem bônus de R$ 30 mil e a criação de linhas de crédito para substituir os cerca de 210 mil veículos com mais de 30 anos em circulação atualmente. A renovação se daria com encaminhamento para reciclagem de 30 mil a 40 mil caminhões por ano, e estaria concluída em prazo de sete a dez anos. O documento foi apresentado ao Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e à Casa Civil. A questão voltará a ser debatida em reunião no dia 10 de dezembro.
Segundo comunicado divulgado em conjunto pelas entidades, se for implementado, o Programa Nacional de Renovação da Frota aumentará a segurança nas estradas e ajudará a diminuir a poluição. De acordo com o texto, os caminhões com idade superior a 30 anos representam 7% da frota total de veículos, mas são responsáveis por um percentual elevado do volume de acidentes, 25%. Os veículos novos proporcionam ainda redução de 87% nas emissões de carbono, 81% nas de hidrocarbonetos, 86% nas de óxido nitroso e 95% na de materiais particulados com relação aos antigos. Segundo as entidades, também são mais econômicos, consumindo 10% menos diesel.
De acordo com Marcos Fonseca, presidente do Instituto Nacional das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Inesfa), uma das entidades signatárias da proposta, a ideia é que o governo repasse o bônus de R$ 30 mil aos proprietários que entregarem o caminhão antigo para reciclagem. "É o valor médio de mercado [dos caminhões]", explica. A sucata seria utilizada na siderurgia e fundição. Os caminhoneiros receberiam ainda, das empresas de sucata, o valor correspondente ao peso de seus veículos.
Pela proposta, os valores serão complementados por linhas de crédito destinadas à aquisição de veículos novos e seminovos. "A expectativa é que o governo federal disponibilize linhas de financiamento especiais por meio do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, com mais facilidades de acesso", disse o senador Clésio Andrade (PMDB-MG), presidente da Confederação Nacional do Transporte (CNT), que também é componente do grupo.
Como grande parte dos veículos tem multas, as entidades querem que uma alternativa para a questão também entre nas discussões com o governo. "Vai ter que haver uma renúncia de ambas as partes. Esses veículos velhos têm muitas multas. A maior parte da frota, cerca de 190 mil, pertence a autônomos. É um dinheiro que não se recebe mais. Por isso, nas próximas discussões, seria interessante ter representes do Ministério da Fazenda, pois deve haver uma renúncia fiscal", destacou Marcos Fonseca.
O programa pode englobar ainda outros tipos de veículos, futuramente. "O Brasil é o quarto maior consumidor do mundo de veículos e não tem uma regra de quando [o veículo velho] deve sair de circulação. Temos uma frota com idade média bastante avançada. Durante anos tentamos levar à frente um projeto de estabelecer regras sobre idade veicular. Conseguimos enfim gerar uma vontade política reunindo todas as entidades e sindicatos. A ideia é começar com caminhões. Depois passaremos para ônibus e futuramente automóveis", ressaltou Flávio Meneghetti, presidente da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).
Além da CNT, da Inesfa e da Fenabrave, assinam a proposta a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), o Sindicato Interestadual da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), o Sindicato das Empresas de Sucata de Ferro e Aço (Sindinesfa), o Sindicato Nacional da Indústria de Componentes para Veículos Automotores (Sindipeças) e o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC (SMABC).
O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel, comentou a proposta apresentada pelos empresários após audiência no Palácio do Planalto com a presidenta Dilma Rousseff. "É um programa muito bom no meu ponto de vista, acho que pode ser extremamente útil para a indústria brasileira, porque a renovação da frota teria um ganho ambiental muito grande". Pimentel destacou, no entanto, que o programa ainda deve passar pelo aval pela presidenta e descartou que possa ser lançado em 2013. "Quem decide é a presidenta da República e por enquanto ela não tomou conhecimento do programa. Este ano está praticamente encerrado e, se for lançado, vai ser no ano que vem", disse o ministro.

Fonte: Agencia Brasil

HIDROVIAS-MAIS UM DESCASO DO GOVERNO COM A LOGÍSTICA BRASILEIRA

A base logística do Brasil, hoje, está montada encima do transporte rodoviário e estamos cansados de ouvir, através dos meios de comunicação, que as estradas brasileiras estão em péssimo estado de conservação. O modal ferroviário, que por sinal tem um custo menor, quando comparado com o rodoviário, foi sucateado ao longo dos anos. O governo brasileiro tem nas mãos uma alternativa viável, de baixo custo e pouco tem feito no sentido e tornar aplicável a utilização dos rios brasileiros para o transporte da produção, principalmente a de grãos. O governo concorda que o transporte hidroviário é uma alternativa para escoamento da produção, mas não coloca os investimentos necessários, como prioridade, nesta modalidade.

O Brasil está atrasado em décadas e vêm perdendo parte das hidrovias, existentes, em função do assoreamento dos rios. 50 anos atrás o Rio Grande do Sul tinha 1200 km de hidrovias e hoje conta somente com 800 km navegáveis, pois a dragagem está parada há 12 anos pelo governo estadual. Há outros casos, como o do Rio Madeira, onde a licitação demorou tanto para ser aprovada que os bancos de areia, no leito do rio, mudaram de lugar e a dragagem estava sendo feita com base nos levantamentos de três anos atrás e consequentemente o dinheiro gasto estava indo rio abaixo.
O Brasil tem 63000 km de rios, represas e lagos navegáveis, mas somente 7% da carga, brasileira, é transportada por hidrovia. É necessário planejamento e investimento em hidrelétricas e eclusas, para tornar possível a utilização de toda a capacidade, hidroviária, disponível. Algumas hidrelétricas já tiveram seus projetos executados e a construção das eclusas não foram planejados e desta forma, a construção posterior, torna o custo 10 vezes maior, como é o caso da eclusa do Rio Tucuruí, onde foram gastos R$ 1,6 bilhão, levando 3 décadas para construção e ainda não pode ser utilizada, pois não foi executado parte do projeto que é a retirada do Pedral do Lourenço, que são 43 km de rochas que impedem a navegação, que tinha previsão de execução para Julho de 2011.
O setor produtivo cobra, do governo, investimentos em hidrovias, pois conforme Edson Vaz Ferreira, diretor do Movimento Pró-Logística, a redução no custo do frete seria da ordem de 55%. Um transporte eficiente, barato e ecologicamente correto. Com investimento de R$ 9 bilhões, nos rios Tocantins e Jurema-Tapajós  será possível economizar R$ 3,7 bilhões/ano em transporte rodoviário que significam 450 mil viagens de carretas em estradas já mal conservadas e congestionadas.

Com a construção de 6 eclusas no rio Paranaíba será possível viajar 760 km, carregando 6000 ton. em cada comboio de 4 barcaças o que significa a retirada de 40 carretas das estradas. No transporte hidroviário, a cada 1000 ton. transportada, gasta-se 4 litros de diesel por km, no ferroviário o gasto é de 6 litros e no rodoviário sobre para 15 litros por km rodado. Com a implantação da hidrovia do rio Teles Pires, utilizando-se o porto de Santarém, para chegar aos mercados da Europa, Estados Unidos e Ásia, será possível economizar 1,7 milhão de viagens/ano, que equivale a 4700 carretas/dia para transportar os 50 milhões de ton. ano de grãos produzidos pelo MT. Uma saca de milho sai da fazenda a um custo de R$ 9,00, o transporte rodoviário até o porto de Santos agrega mais R$ 18,00 ao custo, isto é o dobro do custo do produto. Utilizando a hidrovia Teles Pires este custo poderá ser reduzido a R$ 1,00 por saca, isto é, uma economia de R$ 2 bilhões em combustível por ano.


O governo tem planos de investimentos, através do ministério dos transportes. A previsão é de passar de 25 milhões de ton./ano, transportadas hoje, por hidrovias, para 120 milhões de ton./ano, até 2025. Isto significa um investimento de 26 bilhões quem envolve o governo e a iniciativa privada.

Os planos existem, o difícil é fazê-los saírem do papel. Desta forma, a integração dos modais de transportes, continua a ser um desafio para a economia brasileira.


By: JRMarçal

Caminhoneiros vão parar o Brasil


Os caminhoneiros autônomos, responsáveis por cerca de um terço do transporte de carga no país, vão parar suas atividades por 72 horas a partir do próximo domingo. A decisão foi tomada no início da tarde desta quinta-feira, em assembléia da categoria, depois de quase três horas de avaliação do movimento, na sede da Associação Brasileira dos Caminhoneiros. Participaram da assembléia cerca de 40 pessoas, representando os prestadores de serviços do setor em vários estados. A maioria levou para a reunião o resultado já tirado das bases, que haviam se manifestado a favor da paralisação nacional.

Reivindicações
A categoria reivindica a aplicação dos recursos da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) na recuperação das rodovias. Segundo cálculos apresentados pelo presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, José da Fonseca Lopes, seriam necessários cerca de R$ 8 bilhões. Ele informou que a associação não vai participar da reunião dos representantes da Frente Nacional dos Caminhoneiros, prevista para as 16 horas desta quinta-feira, com os ministros da Integração nacional, Ciro Gomes, dos Transportes, Alfredo Nascimento, e da Justiça, Márcio Thomaz Bastos. “Eles (os representantes da Frente Nacional) resolveram dar um voto de confiança ao presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva. Só que, infelizmente, nós, caminhoneiros, que enfrentamos as dificuldades da buraqueira e da falta de infra-estrutura nas estradas, decidimos levar a situação adiante”. Fonseca Lopes afirmou que a manifestação de protesto será pacífica. A recomendação é para que cada caminhoneiro permaneça em casa. A Associação Brasileiro dos Caminhoneiros tem 100 mil filiados e representa, segundo ele, cerca de 400 mil profissionais, em todo o país.


Fonte: Agência Brasil

Brasil propõe “Simples Internacional” para criar mercado comum de microempresas

O Brasil quer criar um mercado comum internacional para as micro, pequenas e médias empresas de países de línguas portuguesa e espanhola. A proposta está sendo apresentada pelo ministro da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif Domingos, durante reunião da Organização dos Estados Americanos (OEA), que está sendo realizada no Sebrae, em Brasília, nesta segunda (11) e terça-feiras.
O evento discute a promoção de política públicas para garantir a internacionalização do segmento.Para permitir a aproximação dos pequenos e microempresários de países como Brasil, Espanha, Portugal, Argentina, Chile e África lusófana, o ministro apresentou a ideia da criação do Simples Internacional. O objetivo é garantir que micro e pequenas empresas desses países possam ingressar, finalmente, no processo de globalização da economia.
 A proposta da Secretaria da Micro e Pequena Empresa é de que sejam celebrados acordos bilaterais garantam condições desburocratizadas para importar e exportar.
"O futuro do emprego no mundo está no crescimento das micro e pequenas empresas. Para possibilitar que elas possam cumprir o papel que lhes cabe, de gerar emprego e renda, é imprescindível simplificar a vida do segmento para permitir que elas ingressem, afinal, na era da globalização da economia", enfatizou Afif Domingos.
Para isso, explicou o ministro-chefe da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, é preciso criar uma logística adequada para as empresas de porte reduzido, a fim de garantir o tráfego dos bens e o direito de se beneficiarem de impostos reduzidos, conforme definidos em lei.
Segundo ele, a intenção do Simples Internacional é garantir que uma micro ou pequena empresa do interior do Brasil possa relacionar-se livremente com uma similar do interior da Argentina, da Espanha, de Portugal, de Costa Rica ou de Angola para realizar qualquer tipo de transação, tanto na área de comércio quanto na área de serviços.
Conheça alguns detalhes do Simples Internacional
Os microempresários individuais e as pessoas jurídicas optantes do Simples Nacional vão se beneficiar de regime tributário-aduaneiro simplificada de comércio exterior.
O Simples Internacional visa garantir a aplicação de alíquota unificada de 15% sobre o valor aduaneiro na importação de produtos, correspondendo aos seguintes tributos:
Imposto de Importação – 2,14%
IPI – 1%
Cofins-Importação – 3,2%
PIS/Pasep Importação – 0.76%
ICMS –7,9%
Essas alíquotas poderão ser reduzidas a zero, em casos de não-incidência, isenção ou alíquota zero do correspondente tributos.  Na hipótese de a empresa ser preponderantemente exportadora, segundo legislação federal, a alíquota seria de 1/3.
A tributação unificada não gerará crédito para os contribuintes para os Micro Empreendedores Individuais (MEI) e os optantes do Simples Nacional.
A proposta veda a importação, no âmbito do Simples Internacional, de armas e munições, explosivos, fogos de artifício e assemelhados, bebidas alcoólicas, cigarros, veículos automotores em geral e embarcações de qualquer tipo inclusive suas partes e peças, bens usados e quaisquer outros bens com importação suspensa ou proibida no Brasil.
A proposta também prevê que pessoas jurídicas que prestam serviço de logística internacional contratadas pelos beneficiários poderão realizar atividades de licenciamento administrativo, despacho aduaneiro, consolidação e desconsolidação de carga, além de contratação de seguro, câmbio e transporte de mercadoria que sejam objeto da prestação do serviço.
A alíquota unificada seria aplicável somente em caso de importação de países que garantem tratamento tributário privilegiado e simplificado às importações de micro e pequenas empresas brasileiras, reconhecido em ato do Poder Executivo Federal.

Fonte: Portal Brasil

Redução de Imposto de Importação para 124 produtos sem similar nacional

A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reduziu o Imposto de Importação de 124 produtos não fabricados no país. As resoluções que reduzem as alíquotas do imposto foram publicadas hoje (4) no Diário Oficial da União. As medidas têm validade até 31 de dezembro do ano que vem.
A Resolução 91 reduz de 16% para 2% o imposto na aquisição de circuito fechado  de som, áudio e vídeo para metrô. A 92 baixa de 14% para 2% a alíquota de 119 bens de capital e renova a validade de redução para quatro produtos.
A concessão de redução do Imposto de Importação, na qual os produtos são relacionados como ex-tarifários, atinge especificamente bens de capital (BK) e bens de informática e de telecomunicações (BIT), com o objetivo de baratear a compra externa de máquinas e equipamentos.
De acordo com informações das empresas que solicitaram o benefício, os 124 ex-tarifários contemplam principalmente a indústria naval (61,24%), a produção de bebidas (17,61%) e de bens de capital (4,41%) e o setor de autopeças (4,21%). Os empresários estimam importações totais equivalentes a US$ 136,6 milhões, com potencial para gerar empreendimentos internos de cerca de US$ 1,3 bilhão.
Os ex-tarifários vão incentivar investimentos, principalmente, para construção de um estaleiro em Aracruz, no Espírito Santo, instalação de uma fábrica de refrigerantes em Itabirito, em Minas Gerais, e uma fábrica de peças para motores de automóveis em Poços de Caldas, também em Minas Gerais, com importações da Alemanha (32,33%), Itália (30,70%), dos Estados Unidos (18,12%), da China (4,25%) e da Espanha (3,03%).

Fonte: Agência Brasil

Como obter economia em compras

Incertezas de mercado, queda na demanda, queda de margens provocada pelo aumento da competição, alta dos juros e aumento da inflação estão pressionando o sistema financeiro e consequentemente provocando controle de custos nas empresas.
Apesar de todas as melhorias já executadas, as companhias, diante de tantas limitações, enxergam que ações devam ser tomadas. Redução de custos, através de compras, passa a ser o foco das atenções das corporações.

Criar um ambiente favorável a novas iniciativas que objetivem a redução de custos e despesas, tanto de materiais e serviços comprados como também de processos, envolvendo o volume do capital empregado, que possam tornar o produto final mais competitivo, com consequente aumento da lucratividade é o caminho para a recuperação da competitividade e do lucro.

Foco de atuação:
  •          Compras diretas: Matérias primas, embalagens, partes, peças, etc.
  •          Compras indiretas: Insumos, materiais de manutenção, materiais de escritório, serviços, etc.
  •          Processos: produção, sistemas informatizados, administração, etc.

Principais formas de se obter economia em compras:
  •          Novos contratos e novos pedidos: Criar uma boa base para ter uma ótima negociação.
  •          Renovação de contratos: Oportunidade para rever e definir novas bases.
  •          Renegociação de contratos existentes: Buscar informações, de mercado, que possam dar base para uma renegociação.


Existem algumas formas de se obter economia em compras e elas passam por: redução nos preços já praticados, evitar aumentos desejados pelos fornecedores e alteração nos processos existentes que possam trazer reduções para a cadeia.
A redução nos preços atuais que, normalmente já são aplicados nas compras normais e consecutivas devem ser renegociados com os fornecedores, de forma a se obter um desconto, seja ele por prazo determinado ou uma redução na tabela. Algumas vezes é possível centralizar as compras em um único fornecedor, usando o argumento de aumento de volume para obter uma redução no preço. Esta ação deve ser muito bem avaliada, pois em nenhum momento o abastecimento pode ser comprometido.

Muitas vezes o fornecedor não está disposto a conceder um desconto, mas sim já vem acenando com um possível aumento em função de aumentos de custos. Neste momento o comprador deve agir para evitar o aumento, pois esta ação também se configura em uma economia, que pode ser, no mínimo, a inflação do período.
Uma troca de fornecedor não deve ser descartada, pois muitas vezes todos os argumentos já foram utilizados e o seu fornecedor está irredutível. Neste momento deve-se avaliar se o fornecedor atual perdeu a competitividade. Todos os cuidados devem ser tomados quando do desenvolvimento de um novo fornecedor. Este assunto já foi tratado em outro artigo, intitulado “As 7 etapas de uma estratégia de abastecimento”. Veja: http://www.jrmlogistica.blogspot.com.br/2013/10/as-7-etapas-de-um-processo-de.html

Mudanças de engenharia também podem reverter em economia e desta forma este departamento deve ser estimulado a procurar e desenvolver novas alternativas de materiais e processos que possam reverter em redução de custos. Todos os processos e procedimentos devem ser verificados e questionados, pois a práticas ora utilizadas podem já não serem as melhores e desta forma reduções de custo podem ser encontradas.

O capital empregado e o orçamento serão impactados com as ações advindas de toda esta sistemática e ainda estimulada por negociações no prazo de pagamento das compras. Com certeza os financeiros ficarão muito satisfeitos, pois toda liberação de caixa é sempre bem vinda. Reduções preço ou mesmo aumentos de preço evitados, em comparação com o orçamento, irão gerar recursos para realocação.

By: JRMarçal

Porto de Santos atinge mais de 85 milhões de toneladas de carga em nove meses

A entrada e a saída de produtos pelo Porto de Santos, o maior da América Latina, somaram, em setembro deste ano, 10,18 milhões de toneladas, o que representa aumento de 4,7% sobre o mesmo mês de 2012 e o nono mês consecutivo de recorde mensal. No acumulado de setembro a setembro, o volume atinge  85,7 milhões de toneladas, com elevação de 11,6% na comparação com o mesmo período de 2012.
De acordo com a Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), a  Autoridade Portuária, responsável pela administração da infraestrutura do Porto, estima um crescimento neste ano em torno de 7,1%, com a movimentação superior a 112,0 milhões de toneladas.
Até setembro, foi registrado crescimento de 14,9% nos embarques de mercadorias destinadas à exportação, atingindo 60,5 milhões de toneladas. Entre os principais produtos estão o açúcar, álcool, café em grãos, a carne, o complexo soja e milho. As importações alcançaram 25,2 milhões de toneladas, com crescimento de 4,4%. Entre os itens principais, estão minério de ferro, gás liquefeito de petróleo (GLP) e carvão.
Os produtos embarcados para o exterior representaram 26,5% das exportações brasileiras (US$ 47,0 bilhões) e os vindos de fora, 25,4% das importações (US$ 45,5 bilhões) feitas pelo país. Do total enviado ao exterior, a maior parcela (15,7%) seguiu para a China. Os Estados Unidos vêm logo depois, com a compra de 9,3% desse volume exportado. Na terceira posição está a Argentina (6,3%).
Também é da China que chega a maior parte das encomendas brasileiras, com 16% do total das importações. Na segunda posição estão os Estados Unidos, com 13,9%, e em terceiro a Alemanha, com 9,7%.

Fonte: Agencia Brasil

Reajuste de combustíveis levará em consideração preço internacional, diz Petrobras

A política de reajuste automático periódico dos preços do diesel e da gasolina, definida no dia 25 pela Petrobras, levará em consideração fatores como o preço dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e origem do derivado (ou seja, se o petróleo é refinado no Brasil ou no exterior). A informação foi divulgada hoje (30), atendendo a um pedido da Comissão de Valores Mobiliários.
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da estatal, o cálculo também terá um mecanismo para impedir o repasse de volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico. Isto porque questões como demanda internacional, crises entre países e guerras podem elevar ou derrubar preços do petróleo por um curto período de tempo.
De acordo com a Petrobras, a metodologia foi aprovada pela diretoria da empresa e apresentada ao Conselho de Administração, que, por sua vez, solicitou estudos adicionais, que já estão sendo elaborados.

Fonte: Agencia Brasil

Logística agropecuária necessita de investimento

A Região Centro-Oeste precisa de investimentos de R$ 36,4 bilhões até 2020 para garantir o escoamento ágil e eficiente da produção agropecuária. Valor necessário à execução de 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transportes no Distrito Federal (DF), em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, de acordo com levantamento feito por entidades representativas da indústria e da agropecuária na região.
A pesquisa, coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), deu origem ao Projeto Centro-Oeste Competitivo, a ser divulgado hoje (29), como parte do esquadrinhamento das necessidades prioritárias do país, já executado nas regiões Norte, Nordeste e Sul. O mapeamento da Região Sudeste deve ficar pronto em meados de 2014.
O Projeto Centro-Oeste Competitivo assegura que o setor produtivo da região gasta R$ 60,9 bilhões ao ano com o transporte de cargas, equivalentes a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no DF e nos três estados. Gastos que podem ser abatidos em R$ 7,2 bilhões por ano com a execução dos projetos prioritários para a construção de uma malha logística adequada.
O Centro-Oeste é responsável por quase metade dos grãos produzidos no Brasil, de acordo com a presidenta da CNA, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), e embora 56% da produção sejam acima do Paralelo 16, apenas 14% são escoados pelos portos do Norte e do Nordeste. Só com investimentos maciços em infraestrutura, diz a senadora, aproveitando os rios, “será possível inverter essa lógica que sobrecarrega os portos do Sul e do Sudeste, baixar os custos do transporte e preservar o meio ambiente”.
O Centro-Oeste Competitivo ressalta que das 106 obras prioritárias para a região, 19 (16,4%) estão em andamento. As demais estão em fase de projeto ou apenas nos planos governamentais. O levantamento da CNI e da CNA identificou 26 projetos no transporte ferroviário, com custos de R$ 17,5 bilhões; 24 projetos na estrutura portuária, que vão exigir R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciais para melhorar o transporte fluvial, com investimentos de R$ 6,7 bilhões.
O projeto divulgado hoje é a quarta publicação da série Estudos Regionais de Competitividade, patrocinados pela CNI e federações estaduais da indústria. Nos quatro estudos foram identificadas 205 obras prioritárias, que envolvem investimentos de R$ 55 bilhões nos próximos sete anos.

Fonte: Agencia Brasil

Petrobras pleiteia aumento de combustíveis

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, confirmou hoje (28) que a empresa pretende fazer mudanças na metodologia de reajustes de preços de combustíveis. A proposta foi aprovada pela diretoria da estatal.
"Essa metodologia tem como principal produto a maior previsibilidade na geração de caixa da companhia e uma visão de que, com ela, haverá redução da alavancagem [uso de capitais de terceiros para investimento], com níveis aceitáveis", disse.
A presidenta da companhia, Graça Foster pediu na última quarta-feira (23) ao Conselho de Administração da companhia, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para adequar os preços ao mercado. O colegiado pediu novos esclarecimentos, que devem ser apresentados em 22 de novembro.
De acordo com Barbassa, a nova metodologia de reajuste, caso aprovada, focada na "previsibilidade", foi elaborada para não prejudicar as metas previstas no plano de negócios da Petrobras.
Atualmente, para não impactar a inflação, a Petrobras assume a diferença entre o preço de importação de diesel e gasolina, mais alto, e o valor praticado no mercado local. Porém, ao arcar com esse custo, a companhia tem menos recursos para investir e menos capacidade de endividamento.

fonte: Agência Brasil