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COM DOLAR EM ALTA, EXPORTAÇÃO É O FOCO DAS MONTADORAS.

“Agora, com o câmbio [favorável], e na medida que possamos trabalhar em alguns instrumentos ligado ao ambiente do financiamento e outros mecanismos, eu tenho certeza de que o setor poderá ampliar muito as exportações”, afirmou o ministro Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro nesta quinta-feira (26), durante reunião com a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
“O setor considera que as exportações representaram um canal muito importante para manter o nível de atividade nos próximos anos”, ressaltou Monteiro após o encontro.
Além da diretoria da entidade, participaram do encontro presidentes das principais montadoras que atuam no País. Monteiro disse que as exportações são foco para que o setor tenha espaço para crescer.
Argentina
Segundo o ministro, o governo está trabalhando pela renovação do acordo de comércio com a Argentina, previsto para acabar no final de junho. O sistema permite que as empresas dos dois países possam vender veículos sem o imposto de importação.
“Nós temos que trabalhar pela renovação, naturalmente, com os ajustes que são necessários”, destacou Monteiro, sem adiantar quais serão as alterações no acordo. 
O presidente da Anfavea, Luiz Moan, destacou a importância dos acordos bilaterais para que as montadoras possam expandir as vendas para o exterior.
“Esses acordos são vitais para que nós possamos crescer as nossas exportações”, enfatizou Moan. Além da Argentina, o presidente da Anfavea defendeu a abertura de diálogo com outros países da América do Sul e da África.
Caminhões
O ministro disse ainda que irá trabalhar em um programa para renovar a frota de caminhões. Esse ramo é um dos que mais têm sofrido com as quedas nas vendas do setor automotivo.
“É um tema importante esse porque renovação de frota não significa apenas renovar as encomendas desse setor, que têm uma queda maior justamente por ser um setor de bens de capital. Na medida que se renove a frota nós teremos mais eficiência e ganhos de produtividade no sistema de transporte do Brasil”, acrescentou Monteiro Neto.

Importações de maçã, pera e marmelo da Argentina são suspensas.

O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) decidiu suspender a importação de frutos frescos de maçã, pera e marmelo da Argentina devido à presença da praga Cydia pomonella em carregamentos provenientes daquele país. A medida foi oficializada na terça-feira (24).
A suspensão dos três produtos será válida até que o sistema argentino para mitigação de riscos relacionados à praga seja adequadamente reavaliado.
O inseto, que pode causar elevados prejuízos à agricultura, em especial para o cultivo da maçã, foi interceptado no primeiro trimestre de 2015 em 15 carregamentos de pera e maçã importados da Argentina, o que indica que os controles fitossanitários privados e oficiais adotados pelo país vizinho não têm se mostrado eficazes para garantir o fornecimento de produtos livres da praga para o Brasil.
“Tomamos todos os cuidados e tivemos todas as precauções necessárias. Mas, na questão de defesa sanitária e controle de pragas e doenças, o Brasil não pode transigir. A tolerância será zero, independentemente do parceiro comercial”, afirmou a ministra Kátia Abreu.
No Brasil, a praga foi completamente erradicada em 2014, por isso, a suspensão visa proteger os pomares brasileiros e a prevenir a contaminação dos frutos nacionais.
Auditoria oficial
Uma auditoria oficial do Brasil no sistema de mitigação de risco da Argentina estava programada para o mês de março, mas, a pedido daquele país, foi postergada para abril. Recentemente, o governo argentino solicitou mais uma vez o adiamento da auditoria.
O Mapa, no entanto, entende que é necessário manter a data anteriormente acordada para que seja possível inspecionar as plantas ainda no campo, considerando o período produtivo das lavouras.

PRORROGADO PRAZO DE EXIGÊNCIA DE EXTINTORES ABC EM VEÍCULOS.

O Conselho Nacional de Trânsito prorrogou para 1º de julho de 2015 o prazo fixado para a substituição dos extintores de incêndio com carga de pó BC, pelos extintores de incêndio com carga de pó ABC. A decisão foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (25).
A decisão foi tomada após empresários alertarem que o tempo dado anteriormente, 1º de abril, seria insuficiente para fabricarem e disponibilizarem os extintores no mercado. 
O extintor ABC apaga incêndio em materiais sólidos como pneus, estofamentos, tapetes e revestimentos. O equipamento substitui o extintor BC, que apaga incêndio em materiais elétricos energizados, como bateria de carro e fiação elétrica e em combustíveis líquidos – óleo, gasolina e álcool –, materiais também recomendados para o extintor do tipo ABC.
O equipamento deve ser usado em automóveis de passeio, utilitários, caminhonetes, caminhão, trator, micro-ônibus, ônibus e triciclo automotor de cabine fechada. Circular sem o equipamento constitui infração grave, com multa de R$ 127,69 e registro de cinco pontos na carteira de habilitação. Desde 2005, os carros produzidos no Brasil saem de fábrica com o extintor recomendado.

Fonte: Portal Brasil, com informações da Imprensa Nacional e da Empresa Brasil de Comunicação

CENTRO TECNOLÓGICO DO ITAÚ É INAUGURADO EM MOGI MIRIM

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Aldo Rebelo, participou da inauguração do Centro Tecnológico Mogi Mirim (CTMM), o novo datacenter do Banco Itaú Unibanco. Durante seu pronunciamento, Aldo afirmou que a iniciativa revalida a confiança da instituição para o progresso do Brasil. "Essa iniciativa é um gesto de confiança no País", disse.
"É preciso reconhecer o esforço e o sucesso da modernização e da inovação. E essa ação é mais uma contribuição do Itaú Unibanco para a modernização do sistema financeiro nacional", afirmou durante a inauguração nesta sexta-feira (13).
O ministro Aldo também ressaltou o fato de a obra ser fruto de um planejamento estratégico de longo prazo. Segundo ele, ações e obras como essa "iluminam o futuro".
A cerimônia de inauguração do CTMM contou com a participação do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, do prefeito de Mogi Mirim, Gustavo Stupp, do presidente da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Murilo Portugal, o presidente do conselho do Itaú, Pedro Moreira Salles, o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTI (Setec), Armando Milioni, além de representantes de sindicatos dos bancários e das federações do setor financeiro e parlamentares. 
Recursos
O centro tecnológico recebeu R$ 3 bilhões em investimentos, de um total de R$ 11,1 bilhões a serem investidos pela instituição em tecnologia da informação (TI), até esse ano. "Esse investimento que o Itaú fez é uma prova de que o banco acredita na capacidade e no potencial do Brasil", afirmou o presidente do Itaú Unibanco, Roberto Setúbal.
Dos recursos totais, foram investidos ainda R$ 2,7 bilhões em processamento, R$ 4,6 bilhões em desenvolvimento de sistemas e R$ 800 milhões na aquisição de softwares.
Aldo Rebelo, ainda no discurso, agradeceu ao banco pela confiança demonstrada na organização e realização da Copa do Mundo no Brasil, ano passado. "Nos momentos mais difíceis, o Banco Itaú Unibanco acreditou no projeto [Copa do Mundo], e sempre manifestou confiança na nossa capacidade", disse.
Antes da cerimônia de inauguração, o ministro Aldo, o presidente do Itaú Unibanco, o governador de São Paulo, o prefeito de Mogi Mirim e os executivos do banco, além de Murilo Portugal, fizeram uma visita ao centro de comando das operações do banco.
Inovação e segurança
Localizado no município de Mogi Morim, a 160 quilômetros da capital paulista, o Centro Tecnológico Mogi Mirim, foi construído numa área total de 815 mil metros quadrados, o equivalente a 114 campos de futebol. Outros dois datacenters serão entregues até 2035.
O CTMM vai tornar ainda mais ágeis e disponíveis as operações realizadas pelos clientes do banco. A expectativa é de processar, em 2015, cerca de 35 bilhões de transações, em todos os canais de atendimento: agências, caixas eletrônicos, internet, celulares, call centers e máquinas de cartão.
"O centro tecnológico vai criar melhores condições para o atendimento aos clientes e com maior segurança", afirmou Roberto Setúbal. A estimativa é que até julho de 2016, 100% das operações nacionais sejam realizadas no Centro Tecnológico Mogi Mirim.

Porto de Santos inicia ano com crescimento na movimentação de cargas


O movimento de cargas do Porto de Santos inicia o ano estabelecendo a segunda maior marca registrada em um mês de janeiro, com 7,5 milhões de toneladas. A maior movimentação foi registrada em 2013, com 7,9 milhões t.
Em 2015, as exportações somaram 4,9 milhões t, ficando 14,4% acima dos embarques efetuados em janeiro de 2014 (4,2 milhões t). Entre as cargas de exportação destacaram-se o farelo de soja (+39,8%), álcool (+5,6%), café em grãos (+22,0%), celulose (+11,4%), gasolina (+71,8%), óleo combustível (+94,4%), óleo diesel e gasóleo (+44,2%) e sucos cítricos (+61,7%).

As importações totalizaram quase 2,6 milhões t, ficando 0,2% abaixo do resultado obtido no ano passado. Os destaques nas descargas efetuadas em janeiro foram amônia (+30,6%), enxofre (+41,2%) e sal (+32,2%). A queda mais significativa nos embarque foi registrada pelo trigo (-63,0%).

O movimento de contêineres já espelha um cenário de crescimento do segmento. Foram operados 285.037 teu, 3,2% acima do mesmo período do ano passado. Em tonelagem o crescimento foi de 12,7%. Já o fluxo de navios somou 412 embarcações, ficando 4,6% acima do apurado em janeiro de 2014.

A consignação média foi de 20,5 mil t por navio, aumento de 7,12% em relação ao mesmo período do ano anterior (19,1 mil t/navio). A consignação média das cargas conteinerizadas foi de 15,0 mil t/navio, crescimento de 8,22 % sobre 2014 (13,9 mil t/navio).

Balança Comercial

A participação do Porto de Santos na Balança Comercial em janeiro atingiu o índice expressivo de 26,8% (US$ 8,2 bilhões) do total Brasil (US$ 30,5 bilhões). O valor das cargas de importação por Santos totalizaram US$ 4,5 bilhões e as de exportação US$ 3,6 bilhões. As exportações brasileiras somaram US$ 13,7 bilhões e as importações US$ 16,8 bilhões.