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Reajuste de combustíveis levará em consideração preço internacional, diz Petrobras

A política de reajuste automático periódico dos preços do diesel e da gasolina, definida no dia 25 pela Petrobras, levará em consideração fatores como o preço dos derivados no mercado internacional, taxa de câmbio e origem do derivado (ou seja, se o petróleo é refinado no Brasil ou no exterior). A informação foi divulgada hoje (30), atendendo a um pedido da Comissão de Valores Mobiliários.
Segundo nota divulgada pela assessoria de imprensa da estatal, o cálculo também terá um mecanismo para impedir o repasse de volatilidade dos preços internacionais ao consumidor doméstico. Isto porque questões como demanda internacional, crises entre países e guerras podem elevar ou derrubar preços do petróleo por um curto período de tempo.
De acordo com a Petrobras, a metodologia foi aprovada pela diretoria da empresa e apresentada ao Conselho de Administração, que, por sua vez, solicitou estudos adicionais, que já estão sendo elaborados.

Fonte: Agencia Brasil

Logística agropecuária necessita de investimento

A Região Centro-Oeste precisa de investimentos de R$ 36,4 bilhões até 2020 para garantir o escoamento ágil e eficiente da produção agropecuária. Valor necessário à execução de 106 projetos prioritários para ampliar e modernizar a infraestrutura de transportes no Distrito Federal (DF), em Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Goiás, de acordo com levantamento feito por entidades representativas da indústria e da agropecuária na região.
A pesquisa, coordenada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), deu origem ao Projeto Centro-Oeste Competitivo, a ser divulgado hoje (29), como parte do esquadrinhamento das necessidades prioritárias do país, já executado nas regiões Norte, Nordeste e Sul. O mapeamento da Região Sudeste deve ficar pronto em meados de 2014.
O Projeto Centro-Oeste Competitivo assegura que o setor produtivo da região gasta R$ 60,9 bilhões ao ano com o transporte de cargas, equivalentes a 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB), soma das riquezas produzidas no DF e nos três estados. Gastos que podem ser abatidos em R$ 7,2 bilhões por ano com a execução dos projetos prioritários para a construção de uma malha logística adequada.
O Centro-Oeste é responsável por quase metade dos grãos produzidos no Brasil, de acordo com a presidenta da CNA, senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), e embora 56% da produção sejam acima do Paralelo 16, apenas 14% são escoados pelos portos do Norte e do Nordeste. Só com investimentos maciços em infraestrutura, diz a senadora, aproveitando os rios, “será possível inverter essa lógica que sobrecarrega os portos do Sul e do Sudeste, baixar os custos do transporte e preservar o meio ambiente”.
O Centro-Oeste Competitivo ressalta que das 106 obras prioritárias para a região, 19 (16,4%) estão em andamento. As demais estão em fase de projeto ou apenas nos planos governamentais. O levantamento da CNI e da CNA identificou 26 projetos no transporte ferroviário, com custos de R$ 17,5 bilhões; 24 projetos na estrutura portuária, que vão exigir R$ 8,4 bilhões; e 34 obras essenciais para melhorar o transporte fluvial, com investimentos de R$ 6,7 bilhões.
O projeto divulgado hoje é a quarta publicação da série Estudos Regionais de Competitividade, patrocinados pela CNI e federações estaduais da indústria. Nos quatro estudos foram identificadas 205 obras prioritárias, que envolvem investimentos de R$ 55 bilhões nos próximos sete anos.

Fonte: Agencia Brasil

Petrobras pleiteia aumento de combustíveis

O diretor financeiro e de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, confirmou hoje (28) que a empresa pretende fazer mudanças na metodologia de reajustes de preços de combustíveis. A proposta foi aprovada pela diretoria da estatal.
"Essa metodologia tem como principal produto a maior previsibilidade na geração de caixa da companhia e uma visão de que, com ela, haverá redução da alavancagem [uso de capitais de terceiros para investimento], com níveis aceitáveis", disse.
A presidenta da companhia, Graça Foster pediu na última quarta-feira (23) ao Conselho de Administração da companhia, presidido pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, para adequar os preços ao mercado. O colegiado pediu novos esclarecimentos, que devem ser apresentados em 22 de novembro.
De acordo com Barbassa, a nova metodologia de reajuste, caso aprovada, focada na "previsibilidade", foi elaborada para não prejudicar as metas previstas no plano de negócios da Petrobras.
Atualmente, para não impactar a inflação, a Petrobras assume a diferença entre o preço de importação de diesel e gasolina, mais alto, e o valor praticado no mercado local. Porém, ao arcar com esse custo, a companhia tem menos recursos para investir e menos capacidade de endividamento.

fonte: Agência Brasil

Ex-tarifário 2013 na importação


O que são ex-tarifários
O regime de ex-tarifários estimula os investimentos produtivos pela redução temporária do Imposto de Importação de bens de capital, informática e telecomunicação sem produção nacional. Os objetivos são aumentar a inovação tecnológica; produzir efeito multiplicador de emprego e renda; ter papel especial no esforço de adequação e melhoria da infraestrutura nacional; estimular os investimentos para o abastecimento do mercado interno de bens de consumo; e contribuir para o aumento da competitividade de bens destinados ao mercado externo, entre outros.
Cabe ao Comitê de Análise de Ex-tarifários (Caex),  a verificação da inexistência de produção nacional dos bens pleiteados, bem como a análise de mérito dos pleitos em vista dos objetivos pretendidos e dos investimentos envolvidos.   
Camex aprova 110 ex-tarifários
Foram publicadas hoje no Diário Oficial da União duas novas Resoluções Camex que reduzem o Imposto de Importação para 110 ex-tarifários, sendo 108 novos e 2 renovações. AResolução Camex n°89  reduz de 14% para 2% as alíquotas para compras externas de 109 bens de capital. São 108 novos ex-tarifários e uma renovação.  Já a Resolução Camex n°88 concede renovação para um item da categoria de bens de informática e telecomunicação, com redução de alíquota de 16% para 2%. Com as duas novas Resoluções Camex, o número de ex-tarifários concedidos em 2013 chega a 2.318.
Os investimentos globais vinculados aos projetos onde serão utilizados os 110 produtos com redução de tarifas são de US$ 449,959 milhões e os  principais setores contemplados são o alimentício (19,48%),o de logística (15,83%),o de mineração (12,08%),o de plásticos (10%),a agroindústria (8,26%), o setor de bens de capital (7,41%), o metalúrgico (7,05%) e o setor de construção civil (5,13%). Já os valores relativos aos investimentos diretos em importação de máquinas e equipamentos chegam a US$ 133 milhões. As máquinas e equipamentos com redução de alíquotas virão, principalmente, da Alemanha (29,34%); do Japão (18,19%); da Itália (16,23%); dos Estados Unidos (11,73%) e da Suíça (9,98%).
Serão contemplados projetos como a construção de uma fábrica para processar produtos derivados de cacau, em Arroio do Meio- RS; a construção de um centro de distribuição para atender o comércio eletrônico, em Barueri-SP; o aumento da capacidade de produção de compostos de polipropileno, em Itatiba-SP; investimentos na produção de diamantes do tipo gema, para a indústria joalheira, em Nordestina-BA; a implantação de uma unidade de extração de óleo vegetal e deslintamento de caroço de algodão, em Campo Novo do Parecis-MT; a duplicação da capacidade de produção de peças fundidas em ferro para indústria automotiva, em Mogi Mirim-SP; a melhoria da infraestrutura de produção na área de embalagem de medicamentos, em Taboão da Serra-SP; e o aumento da produção de cilindros de laminar para eixos de transmissão para veículos, em Caxias do Sul-RS.


Exportações do Brasil para a Argentina crescem 10,7% este ano

Brasília – Após caírem 20,7% em 2012, as exportações do Brasil para a Argentina estão em alta este ano. No período de janeiro a setembro, as vendas externas chegaram a US$ 14,9 bilhões, 10,7% superiores aos US$ 13,4 bilhões computados em igual período do ano passado, segundo a base de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A elevação é puxada principalmente por alguns combustíveis e pelo grupo veículos automotores, reboques e carrocerias.
As vendas externas do coque (carvão de alto rendimento utilizado na siderurgia), biocombustíveis e derivados do petróleo registraram incremento de 117,1% entre 2012 e 2013, saltando de US$ 208,1 milhões para US$ 451,7 milhões. No caso dos veículos, o incremento foi 27%, saindo de US$ 5,7 bilhões para US$ 7,3 bilhões. Por outro lado, setores como vestuário, farmacêuticos e alimentos registraram queda nas vendas externas, respectivamente de 49,3%, 12,3% e 11,7%.
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, ainda são significativas as barreiras não tarifárias impostas pela Argentina aos produtos brasileiros. “O principal entrave são os instrumentos que [os argentinos] usam e que são subjetivos, quando a entrada do produto depende de uma aprovação qualquer. São barreiras não tarifárias”, diz.
Na avaliação dele, a pauta comercial entre os países é muito dependente do setor automotivo. “Tivemos crescimento na balança, mas está concentrado nesse setor. Ele representa quase 50% da balança comercial. O restante continua caindo”, ressalta. Para ele, a situação pode ser prejudicial ao Brasil. “Isso [a grande participação do setor automotivo] acontece porque o veículo brasileiro tem uma parte feita na Argentina e vice-versa. Se pararem, para também a nossa balança”, comenta.
De janeiro a setembro, os veículos foram destaque na balança comercial brasileira. O país registrou aumento de 46,2% na exportação de carros, ante o mesmo período do ano passado. O setor foi exceção ao desempenho fraco dos produtos industrializados. Os principais compradores foram Argentina, Chile e Peru. “O setor automotivo tem dependência de componentes importados, pois a produção cresceu muito no Brasil. Mas os carros estão mais inovadores e podem estar competitivos, principalmente na América Latina. Pode também ser reflexo do dólar”, opina Abijaodi.

Fonte: Agencia Brasil