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Ex-tarifário 2013 na importação


O que são ex-tarifários
O regime de ex-tarifários estimula os investimentos produtivos pela redução temporária do Imposto de Importação de bens de capital, informática e telecomunicação sem produção nacional. Os objetivos são aumentar a inovação tecnológica; produzir efeito multiplicador de emprego e renda; ter papel especial no esforço de adequação e melhoria da infraestrutura nacional; estimular os investimentos para o abastecimento do mercado interno de bens de consumo; e contribuir para o aumento da competitividade de bens destinados ao mercado externo, entre outros.
Cabe ao Comitê de Análise de Ex-tarifários (Caex),  a verificação da inexistência de produção nacional dos bens pleiteados, bem como a análise de mérito dos pleitos em vista dos objetivos pretendidos e dos investimentos envolvidos.   
Camex aprova 110 ex-tarifários
Foram publicadas hoje no Diário Oficial da União duas novas Resoluções Camex que reduzem o Imposto de Importação para 110 ex-tarifários, sendo 108 novos e 2 renovações. AResolução Camex n°89  reduz de 14% para 2% as alíquotas para compras externas de 109 bens de capital. São 108 novos ex-tarifários e uma renovação.  Já a Resolução Camex n°88 concede renovação para um item da categoria de bens de informática e telecomunicação, com redução de alíquota de 16% para 2%. Com as duas novas Resoluções Camex, o número de ex-tarifários concedidos em 2013 chega a 2.318.
Os investimentos globais vinculados aos projetos onde serão utilizados os 110 produtos com redução de tarifas são de US$ 449,959 milhões e os  principais setores contemplados são o alimentício (19,48%),o de logística (15,83%),o de mineração (12,08%),o de plásticos (10%),a agroindústria (8,26%), o setor de bens de capital (7,41%), o metalúrgico (7,05%) e o setor de construção civil (5,13%). Já os valores relativos aos investimentos diretos em importação de máquinas e equipamentos chegam a US$ 133 milhões. As máquinas e equipamentos com redução de alíquotas virão, principalmente, da Alemanha (29,34%); do Japão (18,19%); da Itália (16,23%); dos Estados Unidos (11,73%) e da Suíça (9,98%).
Serão contemplados projetos como a construção de uma fábrica para processar produtos derivados de cacau, em Arroio do Meio- RS; a construção de um centro de distribuição para atender o comércio eletrônico, em Barueri-SP; o aumento da capacidade de produção de compostos de polipropileno, em Itatiba-SP; investimentos na produção de diamantes do tipo gema, para a indústria joalheira, em Nordestina-BA; a implantação de uma unidade de extração de óleo vegetal e deslintamento de caroço de algodão, em Campo Novo do Parecis-MT; a duplicação da capacidade de produção de peças fundidas em ferro para indústria automotiva, em Mogi Mirim-SP; a melhoria da infraestrutura de produção na área de embalagem de medicamentos, em Taboão da Serra-SP; e o aumento da produção de cilindros de laminar para eixos de transmissão para veículos, em Caxias do Sul-RS.


Exportações do Brasil para a Argentina crescem 10,7% este ano

Brasília – Após caírem 20,7% em 2012, as exportações do Brasil para a Argentina estão em alta este ano. No período de janeiro a setembro, as vendas externas chegaram a US$ 14,9 bilhões, 10,7% superiores aos US$ 13,4 bilhões computados em igual período do ano passado, segundo a base de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior. A elevação é puxada principalmente por alguns combustíveis e pelo grupo veículos automotores, reboques e carrocerias.
As vendas externas do coque (carvão de alto rendimento utilizado na siderurgia), biocombustíveis e derivados do petróleo registraram incremento de 117,1% entre 2012 e 2013, saltando de US$ 208,1 milhões para US$ 451,7 milhões. No caso dos veículos, o incremento foi 27%, saindo de US$ 5,7 bilhões para US$ 7,3 bilhões. Por outro lado, setores como vestuário, farmacêuticos e alimentos registraram queda nas vendas externas, respectivamente de 49,3%, 12,3% e 11,7%.
Para o diretor de Desenvolvimento Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Carlos Abijaodi, ainda são significativas as barreiras não tarifárias impostas pela Argentina aos produtos brasileiros. “O principal entrave são os instrumentos que [os argentinos] usam e que são subjetivos, quando a entrada do produto depende de uma aprovação qualquer. São barreiras não tarifárias”, diz.
Na avaliação dele, a pauta comercial entre os países é muito dependente do setor automotivo. “Tivemos crescimento na balança, mas está concentrado nesse setor. Ele representa quase 50% da balança comercial. O restante continua caindo”, ressalta. Para ele, a situação pode ser prejudicial ao Brasil. “Isso [a grande participação do setor automotivo] acontece porque o veículo brasileiro tem uma parte feita na Argentina e vice-versa. Se pararem, para também a nossa balança”, comenta.
De janeiro a setembro, os veículos foram destaque na balança comercial brasileira. O país registrou aumento de 46,2% na exportação de carros, ante o mesmo período do ano passado. O setor foi exceção ao desempenho fraco dos produtos industrializados. Os principais compradores foram Argentina, Chile e Peru. “O setor automotivo tem dependência de componentes importados, pois a produção cresceu muito no Brasil. Mas os carros estão mais inovadores e podem estar competitivos, principalmente na América Latina. Pode também ser reflexo do dólar”, opina Abijaodi.

Fonte: Agencia Brasil

BNDES estima crescimento de 57% para investimentos em logística

fonte: Agencia Brasil
Os investimentos em logística no Brasil devem crescer 57% nos próximos quatro anos, na comparação com o quadriênio 2009-2012, mostra a pesquisa Perspectivas do Investimento 2014-2017, divulgada hoje (21) pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dos investimentos previstos em infraestrutura - R$ 509,7 bilhões -, a área de logística deve receber R$ 163,5 bilhões no período - 9,4% ao ano.
Os maiores investimentos previstos para o bloco estão em transporte rodoviário, R$ 62,4 bilhões, com crescimento de 15,6%, e nos portos, 124%, nos próximos quatro anos, com previsão de R$ 33,7 bilhões de inversão.
Os investimentos em ferrovias no mesmo período serão R$ 59,3 bilhões, com 108,4% de aumento em relação ao quadriênio imediatamente anterior. Em aeroportos, devem chegar a R$ 8,1 bilhões, um aumento de 19,5% na comparação com os quatro anos anteriores.
Segundo o estudo, os investimentos em telecomunicações devem ser R$ 125 bilhões entre 2014 e 2017, um aumento previsto de 34% na comparação com as aplicações feitas no setor de 2009 a 2012. De acordo com o economista-chefe do BNDES, Fernando Pimentel Puga, esse aumento será impulsionado, sobretudo, por inversões decorrentes dos leilões já realizados e a serem feitos da tecnologia 4G para dispositivos móveis e pela liberação do espectro da TV analógica para banda larga.
“É um setor que passa por constantes mudanças, com a entrada de tecnologias mais avançadas. Para Puga, esse não é um investimento de capital intensivo como se viu na década de 90, com aplicações pesadas na telefonia, mas há uma questão qualitativa muito importante que é a de melhorar as formas de comunicação, com sistemas mais rápidos e maior integração entre eles.
O estudo indica que o papel regulatório da Agência Nacional de Telecomunicações pode acelerar ou frear os investimentos nessa área, assim como o limite de capacidade de financiamento por parte das operadoras pode representar um entrave à expansão desse nível de investimentos.

As 7 etapas de uma estratégia de abastecimento

A experiência tem mostrado que a utilização das 7 etapas, na criação de uma estratégia de compras, ainda é o melhor caminho. Desenvolvido em 2001 e hoje já com algumas alterações, este processo tem resistido ao tempo e seu principal objetivo é economizar dinheiro no momento da compra, mas também é possível obter outras melhorias, como: melhoria no processo de aquisição, melhoria na performance do fornecedor, como também minimizar o risco de desabastecimento.


1ª etapa - Categorização

Faça uma categorização de todos os materiais consumidos, levando-se em consideração, tipos, tamanhos ou outro detalhe que considerado relevante. Se necessário, faça também uma sub-categorização. Entenda tudo sobre cada categoria, isto é: quantidades consumidas, valor envolvido, quem são os usuários e onde eles estão localizados. Quem está envolvido em toda a cadeia de suprimentos e qual é o processo utilizado. Todos os dados devem ser armazenados com o máximo de detalhes possível.

2ª etapa – Análise do Mercado

Faça uma análise de todos os fornecedores disponíveis no mercado, tanto local como internacional, entendendo quem são os principais. Identificar fornecedores alternativos como também potenciais, analisando os riscos e as oportunidades, de cada um. Levar em consideração os preços, a logística, os custos e outras variáveis envolvidas. Analise as tendências de mercado para os principais produtos, pois em muitos casos a estratégia tradicional de abastecimento funciona muito bem.

3ª etapa – Desenvolver estratégia

Decidir onde comprar, minimizando riscos e custos é a forma de definir uma estratégia de abastecimento. A combinação dos dados apurados nas etapas anteriores irá fornecer informações suficientes para se desenvolver uma boa estratégia, mas para cada categoria esta estratégia poderá ser diferente, dependendo de:
- Competitividade de cada mercado, isto é, com as informações dos fornecedores, pode-se formar uma visão geral do mercado e avaliar a possibilidades de redução de custos na utilização de fornecedores alternativos.
- Flexibilidade e suporte da organização e usuários, pois de forma geral redução de custos é sempre bem vinda e faz parte dos principais objetivos, mas isto não quer dizer que possa haver redução de qualidade nos produtos ou serviços, que os fornecedores atuais devam ser trocados, como também iniciar um processo de reclamações, comprometimento nas entregas e no nível de serviço aos clientes. O engajamento de toda a organização para suportar a estratégia é muito importante e desta forma todos devem ser informados dos benefícios e riscos envolvidos.
- Alternativas existentes para uma base de fornecimento já competitiva. Se os atuais fornecedores já são competitivos, é possível aproveitar as forças existentes para melhorar, o preço, condições comerciais e especificações até que uma nova alternativa apareça. Caso esta alternativa não seja possível, um programa colaborativo pode ser implementado para que se tenha benefícios em toda a cadeia, tais como: produtividade, volume e complexidade.

4ª etapa – Selecionar o processo de compras

O processo mais comum ainda é a solicitação de cotação, (Request for Quotation - RFQ, em inglês), onde deve constar as especificações do produto, prazos requeridos, condições financeiras e legais, opcionalmente, pode-se informar os critérios de avaliação e quando disponível, também deve ser fornecido o código de conduta do fornecedor. Esta RFQ deve ser enviada a todos os fornecedores pré-selecionados e também fornecido um prazo para devolução da cotação, tomando-se o cuidado de dar um tempo, suficiente, para que o fornecedor possa responder.

5ª etapa – Negociar e selecionar fornecedores

Este é o momento de se aplicar os critérios de avaliação. Se necessário for, deve-se pedir maiores esclarecimentos, ao fornecedor, pelas informações prestadas. As negociações devem ser conduzidas com vários fornecedores e posteriormente deve ser estreitada para poucos finalistas. Os resultados devem ser comparados em termos de valor total, custos de implantação e condições comerciais. Os usuários finais podem ser envolvidos no processo final de seleção e os executivos da empresa devem ter informações suficientes para dar aprovação final no processo como também estarem preparados para argumentações de fornecedores não selecionados.

6ª etapa – Implementar e integrar

Notificar os fornecedores selecionados, informando-os que eles estão envolvidos no processo, convidando-os a participar do processo de implantação. Os planos de implementação irão variar de acordo com as alterações necessárias em cada fornecedor. Para os fornecedores, já ativos, o plano de comunicação deve incluir qualquer  alteração de especificação, melhoria de prazo e  preço. Estas alterações também devem ser comunicadas aos usuários e os benefícios vindos do processo, devem ser comunicados e reconhecidos pela organização. Para o novos fornecedores, a comunicação deve ser planejada e gerenciada de forma a permitir uma transição sem traumas para a organização. Todos os envolvidos, dentro da organização, devem ser comunicados e a performance do novo fornecedor deve ser avaliada, principalmente nos primeiros fornecimentos ou no caso de prestador de serviço contínuo, as sua primeiras semanas de trabalho. Esta avaliação deve permitir saber se o serviço prestado ou se o material fornecido, no mínimo, atende ou se supera o que era esperado. Deve-se ter consciência que este é um período sensível para a organização e que todas as precauções devem ser tomadas e que deve-se estar atendo para fazer correções quando necessário.

7ª etapa – Benchmarking e monitoramento

Este é um ponto chave de gerenciamento do processo, pois neste ponto reinicia-se o processo, isto é, nada é para sempre. Deve-se acompanhar os resultados, estar sempre atendo às movimentações do mercado, fazer comparações com outras plantas da empresa, ter certeza que o que foi planejado está sendo executado e que o valor esperado está sendo atingido.


Dentro de todo este processo de criação de uma estratégia de abastecimento, é muito importante que se tenha todos os registros, de forma que toda a experiência, adquirida, seja utilizada em outras categorias. É importante, também, que este processo seja conduzido por um grupo de compradores de forma que possa aproveitar toda a experiência e sinergia do grupo. 

by JRMarçal

Europa quer maior cooperação com micro e pequenas empresas brasileiras

Brasília – Em visita oficial a Brasília, o vice-presidente da Comissão Europeia para Indústria e Empreendedorismo, Antonio Tajani, enfatizou, na Confederação Nacional da Indústria, que as oportunidades de crescimento conjunto são grandes, mas não só para as empresas de maior porte. “A pequena empresa deve estar na linha de frente das ações”, disse. 
O comissário disse que a cooperação Brasil-Europa no segmento de pequenas empresas “é muito bem-vinda”, mas destacou a necessidade de maior investimento em inovação e pesquisas, de modo a estruturar melhor os empreendimentos, dar mais segurança e previsibilidade aos investimentos.
Ele disse que na Europa, como no Brasil, as pequenas empresas são as grandes geradoras de emprego. O presidente do Serviço Brasileiro de Apoio a Micro e Pequena Empresa, Luiz Barreto, divulgou recente pesquisa segundo a qual os pequenos negócios foram responsáveis por quase todos os 127.648 postos de trabalho criados em agosto último, principalmente nos setores de serviços, comércio e construção civil.
Segundo Barreto, os números do Ministério do Trabalho e Emprego mostram que os pequenos negócios cresceram 31% na geração de empregos, em relação a agosto do ano passado, e são hoje “parte essencial da força motriz da economia brasileira”. Estimativa do Sebrae revela que 8 milhões de micro e pequenas empresas respondem por 25% do Produto Interno Bruto, soma das riquezas produzidas no país nos últimos 12 meses, calculadas pelo Banco Central em R$ 4,64 trilhões.

Fonte: Agência Brasil