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Novo aplicativo da receita para importador acompanhar liberação de carga no celular ou tablet

Os importadores poderão acompanhar, pelos celulares e tablets, o andamento dos processos de liberação de cargas. A Receita Federal lançará aplicativo que permite o monitoramento das importações em tempo real, sem a necessidade de habilitação em sistemas ou a utilização de certificado digital (ferramenta de assinatura eletrônica).
O aplicativo estará disponível a partir de de 20 de dezembro nos dispositivos móveis do sistema Android. Nos próximos cinco a dez dias, a versão para o sistema iOS será liberada. Isso porque a Receita ainda espera a validação do aplicativo pela Apple.
Na maior parte das vezes, a ferramenta beneficiará empresas importadoras, mas eventualmente pessoas físicas que façam importações diretas também poderão acompanhar os processos. A Receita Federal, no entanto, esclarece que o aplicativo não vale para os consumidores que fazem compras no exterior pela internet.
De acordo com o secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, o aplicativo trará mais agilidade, segurança e transparência nos processos de importação. “Haverá mais transparência do processo em todas as etapas da importação. Da chegada da carga aos portos ou aeroportos, ao armazenamento e ao desembaraço da mercadoria, o importador poderá acompanhar tudo”, disse.
Por meio do aplicativo, o importador poderá monitorar a situação da mercadoria tanto por meio do número da carga como pela declaração de importação. Além da consulta pontual, a ferramenta oferece um serviço de acompanhamento em tempo real, enviando notificações instantâneas para os dispositivos móveis a cada mudança de situação da carga.
O aplicativo permite ainda a consulta à Nomenclatura Comercial do Mercosul (NCM) por código ou descrição da mercadoria. O usuário pode conhecer as alíquotas cobradas e o tratamento administrativo aplicado para cada tipo de produto. É possível também simular importações, obtendo os valores de tributos e o tratamento administrativo para cada caso. O aplicativo traz ainda um joguinho no qual o usuário avalia os conhecimentos aduaneiros.
O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita, Ernani Checcucci, disse que o aplicativo reduzirá os prazos das importações, ao permitir que o importador tenha acesso direto à situação da carga sem depender de despachantes. “Foi uma própria reivindicação do setor privado o aumento da transparência nos processos de importação”, declarou.
Apesar de o aplicativo diminuir a necessidade de despachantes, Checcucci ressaltou que a ferramenta não significa necessariamente a extinção de intermediários para acompanhar os processos de importação. “Na verdade, o aplicativo vai valorizar o bom despachante, pois permite ao importador verificar se as informações [sobre a situação da carga] estão sendo repassadas corretamente”, argumentou.

Fonte: Agência Brasil

MOTOBOY – HERÓI OU VILÃO?

Para esta categoria profissional específica, a urgência está conceito do negócio e os motoboys, como são chamados os motofretistas, carregam, em suas motos, a pressa de outros, pois quando o trânsito está travado, só quem está sobre duas rodas é capaz de se mover. É normal, as motocicletas se movimentarem entre os carros, utilizando-se da faixa que separa as pistas. Este tipo de movimentação pode se tornar uma armadilha para motociclistas e motoristas, embora os riscos de prejuízos físicos e materiais sejam maiores para o motociclista.

Em torno de todo este processo, gerou-se uma rivalidade entre motoboys e motoristas que muitas vezes acabam por gerar brigas e acidentes, no trânsito, já caótico das grandes cidades, apesar de, de acordo levantamento realizado pelo Hospital das Clínicas, a maior parte dos acidentados com motocicletas, utilizam o veículo por apenas 2 horas por dia e normalmente para se deslocarem entre casa e trabalho. O levantamento envolveu 326 vítimas e 310 acidentes, entre fevereiro e maio deste ano, na Zona Oeste de São Paulo, onde fica o HC. Apenas 23% dos acidentados declararam que usam a moto como instrumento de trabalho. O estudo conclui que, apesar de mais expostos, motofretistas se acidentam menos possivelmente por serem mais experientes.

Qual a importância do motofretista para a economia?

Atualmente, o custo do tempo é fator fundamental no desempenho dos trabalhos, o fator produtividade é de suma importância no custo dos produtos e serviços, principalmente, quando esse trabalho é feito nas ruas e avenidas de cidades com transito caótico. As contingências de tráfego, hoje em dia, conturbam toda e qualquer atividade de transporte e o tipo de veículo utilizado, é fundamental para uma atividade bem sucedida.
Com base nessa situação surgiram as empresas de entrega rápida, também denominado Serviço "Courier". Os serviços de entrega rápida são serviços de transporte “porta a porta”, que têm como objetivo a entrega de documentos ou encomendas, da maneira mais rápida possível. A ideia deste tipo de transporte foi trazida por empresários que viajavam com frequência aos Estados Unidos, onde o conceito nasceu e de onde se propagou para a Europa e para o Brasil.

Pegando uma carona neste conceito, surgiu também a figura do motofrete (motoboy) como também a do mototaxi. O motofrete tornou um transporte de suma importância dentro do cenário comercial, principalmente, dentro das grandes cidades. Documentos, pequenas encomendas, isto é, tudo aquilo que pode ser transportado por uma motocicleta, tem neste tipo de serviço, uma opção barata e eficiente, que torna o custo do produto ou serviço mais competitivo, como também agiliza os processos e as tomadas de decisões.

Os negócios que envolvem delivery cresceram entre 60% e 80% nos últimos anos só na cidade de São Paulo. Os dados constam de levantamentos feitos por empresa de consultoria na área logística. Segundo o sindicato, somente na cidade de São Paulo, existem mais de 200 mil motofretistas, trabalhando na entrega de pequenos volumes, pagamentos em bancos, serviços em cartórios, distribuição de brindes e convites, troca de malotes entre filiais, coleta e entrega de documentos e vários outros serviços que podem ser inseridos no negócio.


Dado a importância, deste tipo de transporte, para economia de forma geral, motofretistas e motoristas terão que continuarem convivendo e dividindo os espaços dentro das apertadas avenidas das grandes cidades, mas podem, com um pouco de boa vontade e paciência, tonar esta convivência mais fácil e assim evitarem um grande número de acidentes.

By: JRMarçal

Investimentos em logística no Brasil devem totalizar R$ 114 bilhões entre 2014 e 2016

Um crescimento muito forte dos investimentos em infraestrutura no próximo triênio, compreendido entre 2014 e 2016, é a aposta do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), de acordo com o planejamento estratégico da instituição. O setor de logística lidera esse processo, disse no Rio de Janeiro, o presidente do banco, Luciano Coutinho. Ele tomou por base o sucesso observado nos recentes leilões de rodovias e aeroportos. Os investimentos projetados para logística no período atingem R$ 114 bilhões.
Segundo o presidente do BNDES, as concessões são fundamentais para acelerar a trajetória do investimento no país. Informou que as concessões feitas no segundo semestre deste ano já agregaram em logística mais R$ 30 bilhões em contratos e investimento para o ano que vem. Coutinho estima que a média de novos investimentos em concessões será R$ 80 bilhões por ano, talvez já a partir de 2015. “Quanto mais, melhor". 
Coutinho lembrou que esses investimentos exigem créditos de longo prazo, com média de 20 anos a 25 anos, com períodos de carência também longos “para que os projetos amadureçam”. Ressaltou a necessidade de criação, no Brasil, de uma poupança de longo prazo “para abastecer o funding (recursos) do sistema financeiro, para que seja possível ele financiar projetos de longo prazo, com taxas compatíveis com a natureza desses projetos de longa maturação”.
Na área da indústria, a expectativa de investimentos também é positiva para os próximos três anos. Favorece esse movimento o comportamento do mercado internacional, que se mantém estável, disse. O presidente do BNDES espera que a China, que desacelerou o crescimento, sustente uma expansão moderada, porque isso ajuda as exportações brasileiras de commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado exterior) e permite investimento em algumas cadeias produtivas, como as de celulose e papel e mineração.
No mercado interno, Luciano Coutinho ressaltou os investimentos projetados para o setor automotivo (R$ 45 bilhões), com empresas novas e novos polos industriais; o setor eletroeletrônico, com R$ 19 bilhões; o setor químico (R$ 18 bilhões), representado por investimentos em fertilizantes que compensam a retração observada das aplicações no campo petroquímico.
Sublinhou o grande volume de investimentos previsto também para o setor de petróleo e gás, da ordem de R$ 344 bilhões no triênio 2014/2016, ligado aos leilões feitos pelo governo e à entrada de novos operadores no mercado. Isso favorece o desenvolvimento da cadeia de fornecedores nacionais de bens de capital, equipamentos e engenharia para suprir os equipamentos necessários ao investimento.

Fonte: Agência Brasil

PEDÁGIO - VAMOS COBRAR REDUÇÃO DE TARIFAS TAMBÉM EM SÃO PAULO

A Companhia de Participações em Concessões (CCR) foi a vencedora do leilão da BR-163, no trecho que começa na divisa de Mato Grosso do Sul com Mato Grosso, ao norte, e corta todo o estado, passando por 20 cidades até a divisa com o Paraná, totalizando 847,2 quilômetros. O grupo ofereceu proposta de pedágio de R$ 4,38 para cada 100 km rodados, com deságio de 52,7%.
Desde setembro, o governo já leiloou três trechos: da BR-050, entre Goiás e Minas Gerais; da BR-163, em Mato Grosso, e um lote com trechos das BRs-060/153/262, entre Brasília e Betim (MG). Nesses três, o deságio das propostas de pedágio vencedoras ficou em 42,38% a 52,03%, 42,13% com relação aos valores máximos fixados nos editais. A tarifa de pedágio ficou em R$ 4,534 (BR-050), R$ 2,638 (BR-163/MT) e R$ 2,851 (BRs-060/153/262), para cada 100 quilômetros rodados.
O vencedor terá 30 anos para explorar o trecho, gerando investimentos da ordem de R$ 5,69 bilhões. A empresa deve administrar a rodovia e investir em serviços de recuperação, manutenção, conservação e duplicação. Neste trecho serão instaladas nove praças de cobrança de pedágio. Até o quinto ano de concessão estão previstas a implantação de vias marginais em travessias urbanas, de interseções, passarelas, melhorias em acessos e contornos em cidades.
Seis grupos se inscreveram para o leilão e venceu aquele que fez a oferta com menor valor de pedágio, respeitando o teto de R$ 9,27 para a cobrança. O leilão faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL), lançado pelo governo em agosto do ano passado e que prevê a concessão de 9 lotes num total de 7,5 mil quilômetros de rodovias federais.
Segundo o diretor da CCR, Leonardo Viana, o pedágio deve começar a ser cobrado quando estiverem prontos 10% da obra de duplicação e melhorias, o que deve ocorrer em 18 meses. Viana disse que está otimista com as expectativas de exploração da rodovia, já que estudos feitos pelo grupo mostraram que a região está em constante crescimento. “Nossos estudos, em mais de três anos, mostraram a evolução do tráfego e o Produto Interno Bruto (PIB) de Mato Grosso do Sul, que cresce mais que o dobro do resto do país. É uma rodovia que tem potencial de crescimento muito grande, diferente de outras”.
O ministro dos Transportes, César Borges, disse que está muito satisfeito com o leilão, que atingiu a modicidade tarifária ao mesmo tempo em que terá praticamente toda a estrada duplicada. “Nessa rodovia, 60% do tráfego é de caminhões pesados. De 7 mil veículos por dia, 4,5 mil são caminhões, mostrando que ela é importante para levar a safra a custos menores”.
Borges espera que os próximos leilões tenham deságios tão bons quanto os que já foram obtidos nos últimos certames. No próximo dia 27, o governo leiloa o trecho da BR-040 que vai de Juiz de Fora (MG) a Brasília. “Não tenho dúvida de que essa rodovia tem uma grande atratividade. Está em uma região com volume médio de tráfego muito elevado, apesar de não ter tantos caminhões como a BR-163”.


Fonte: Agência Brasil

Inscrições para o Programa Inglês sem Fronteiras começam hoje

A partir das 12h de hoje (9), estudantes do ensino superior podem se inscrever no Programa Inglês sem Fronteiras, do Ministério da Educação. Serão oferecidas 14.760 vagas em cursos presenciais gratuitos de inglês. As inscrições vão até 16 de dezembro. As aulas terão início em 13 de janeiro de 2014.
Os cursos abordam o desenvolvimento de habilidades linguísticas e a preparação para exames internacionais de certificação de fluência em língua inglesa. A carga horária estabelece quatro aulas semanais de 60 minutos, distribuídas em pelo menos dois encontros ao longo da semana, em locais e horários definidos pela própria universidade. A duração pode ser 30, 60, 90 ou 120 dias.
Podem concorrer às vagas estudantes de graduação, de mestrado ou de doutorado, com matrículas ativas nas universidades federais credenciadas como núcleos de línguas. Também podem participar estudantes ativos no Curso My English, online, níveis 2, 3, 4 ou 5 e estudantes que tenham concluído até 90% do total de créditos da carga horária de seu curso.
O Inglês sem Fronteiras foi anunciado pelo ministro da Educação, Aloizio Mercadante, em dezembro do ano passado, com o objetivo de melhorar o nível de inglês dos estudantes e aumentar a participação no Programa Ciência sem Fronteiras.

Fonte: Agência Brasil