O estágio garante aos jovens uma forma de conhecer o mercado de trabalho sem comprometer os estudos, já que a carga horária diária deve ser reduzida. São, no máximo, 6 horas, no caso do ensino superior, da educação profissional de nível médio e do ensino médio regular.
Antes de se candidatar a uma posição, é importante considerar as normas da Lei do Estágio e também os objetivos pessoais.
O candidato deve pensar no estágio como porta de entrada para o mercado. “Ele sai na frente na busca do primeiro emprego, já que no estágio ele possui o supervisor dando atenção”, explica. Além da supervisão, a empresa deve firmar um termo de compromisso com a instituição de ensino e o estagiário.
É muito comum que o jovem não tenha ideia do que quer ser. Ele tem uma vaga, tem influência do pai, de parentes e amigos próximos. Então, o estágio é uma boa oportunidade para que o jovem se descubra e perceba que está indo no caminho certo.
O CIEE, Nube e o IEL são alguns dos diversos centros que intermediam a contratação de estagiários em todo o País, que oferecem vagas e cursos.
Duração de dois anos
A Lei do Estágio permite que o estudante permaneça na empresa por dois anos, exceto quando se tratar de estagiário com deficiência, mas os contratos costumam ser de um ano. A cada ano de trabalho, o estagiário tem direito a 30 dias de férias.
O período de um ano é interessante para ele avaliar se a empresa está desenvolvendo bem o estágio. Após um ano, ele pode negociar novas atividades na mesma empresa ou rescindir o contrato e mudar de estágio.
Atualmente, há cerca de 8 milhões de jovens no ensino superior e 9,6 milhões no ensino médio e técnico. Apesar disso, apenas 740 mil estudantes do ensino superior e 260 mil do ensino médio e técnico estão estagiando, número que a gerente do Nube considera baixo. “O estágio é permitido a partir do primeiro ano do curso. Uma vez que o jovem está matriculado, ele já pode começar as oportunidades de estágio”, recomenda.
Preparação para entrevista
A proatividade e a responsabilidade com horários e prazos são os principais interesses das empresas, afirmam as especialistas. Trabalhos e Projetos escolares devem ser citados, nas entrevistas, destacando o processo utilizado na execução como também os resultados obtidos.
“Os empresários querem alguém que se empenhe. Para a entrevista, o candidato deve se preparar antes e pesquisar a respeito da empresa e também procurar ouvir antes de falar.”
Recomenda-se sinceridade nos processos seletivos e não inventar experiências ou habilidades. Além disso, é importante ter atenção à escrita.
Alto índice de jovens são reprovados por erros de ortografia. Os jovens estão com a linguagem muito mais informatizada, gírias, abreviações, e isso está afetando os processos. Esta é uma reclamação das empresas, que alguns candidatos possuem o perfil, mas vão mal na redação. Praticar mais, a leitura, com certeza vai ajudar bastantes estes jovens.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério do Trabalho