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Brasil quer maior participação do setor de serviços na exportação

O Brasil deve ampliar, nas próximas décadas, a participação do setor de serviços na exportação. A avaliação é do secretário do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), Marcelo Maia. Segundo último levantamento do Banco Central, os serviços responderam por 1,91% das exportações brasileiras e 4% das importações em 2015.
O resultado é discrepante se comparado à participação dos serviços no mercado interno, em que o setor respondeu por 71% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O tema foi debatido durante o 8º Encontro Nacional de Comércio Exterior de Serviços (EnaServ), em São Paulo (SP).
Segundo Marcelo Maia, o ministério estimula empresas brasileiras dos setores de arquitetura, design, audiovisual, games, publicidade e propaganda, engenharia, comércio eletrônico, entre outros. O secretário explica que os serviços geram empregos mais qualificados, além de agregação de valor e sofisticação aos bens agrícolas e industriais.
“A secretaria tem se empenhado em colocar políticas que impulsionem os serviços, as relações trabalhistas. Avançamos nas discussões da terceirização, do trabalho intermitente”, disse ele. “Internamente, os serviços têm um peso substancial, de cerca de 70% do PIB, mas estamos aquém do potencial do País no exterior”, completou.
Estatísticas do Siscoserv, sistema informatizado do MDIC, informam, atualmente, que os principais países para os quais o Brasil exporta serviços são Estados Unidos, Holanda, Suíça, Alemanha, Japão e Reino Unido. Os Estados Unidos, por exemplo, utilizaram serviços de relações públicas, comunicação e serviços profissionais e técnicos.
Para o presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil, José Augusto de Castro, exportar serviço significa exportar inteligência, característica de países desenvolvidos.
O superintendente da área de comércio exterior do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES), Leonardo Pereira Rodrigues, disse que a instituição financia empresas de engenharia de construção, medicina, games e engenharia consultiva e que há potencial de evolução. “As exportações em serviços são altamente qualificadas e não tem perdas”, disse.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil

Exportações de automóveis, para Colômbia, devem triplicar, em 3 anos

Nos próximos três anos, o Brasil pretende triplicar as exportações de automóveis para a Colômbia. As vendas, que atualmente somam 17,5 mil unidades por ano, devem chegar a 50 mil. 
As informações sobre o acordo entre os dois países são do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços e foram divulgadas nesta terça-feira (11). O ministro Marcos Pereira, que comanda a pasta, finalizou as tratativas do acordo com a Colômbia durante agenda de trabalho em Buenos Aires na semana passada.
Em Buenos Aires, o ministro participou do Fórum Econômico Mundial da América Latina 2017 e se reuniu com autoridades de vários países, entre eles, a ministra do Comércio, Indústria e Turismo da Colômbia, Maria Claudia Lacouture. Nesse encontro, eles finalizaram as negociações para aumentar a venda de automóveis para a Colômbia.
“É uma medida importante, de grande interesse das montadoras instaladas no Brasil, mas sobretudo um passo a mais na direção da integração regional, com diversas possibilidades comerciais entre nossos países. É uma grande vitória para ambos”, afirmou Marcos Pereira.
Cotas para venda de automóveis
O acordo com a Colômbia define cotas para que os países possam exportar automóveis, vans e veículos comerciais leves com alíquota zero – até então, as exportações estavam sujeitas ao recolhimento do Imposto de Importação de 16%.
O acordo determina que a Colômbia possa exportar as mesmas quantidades para o Brasil sem recolher impostos. A expectativa é de que os colombianos devam iniciar as vendas para o Brasil em aproximadamente um ano e meio.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços

Universidade Pública Portuguesa utiliza Enem como forma de seleção

Estudantes brasileiros poderão cursar a graduação no Instituto Politécnico de Bragança (IPB), em Portugal, usando a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).
Um convênio entre a instituição portuguesa e o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) foi assinado na última quinta-feira (6). O IPB passa, agora, a ser a 20ª instituição de ensino superior de Portugal a utilizar o Enem como forma de seleção.
A instituição pública oferece 42 cursos de graduação e 33 cursos de mestrado, sendo alguns lecionados nas línguas portuguesa e inglesa. Com longo histórico de internacionalização, o IPB conta com cerca de 200 brasileiros matriculados.
Segundo o presidente do IPB, José Sobrinho Teixeira, as mensalidades custam 1.090 euros anuais, valor dividido em dez prestações. “Hoje, um estudante brasileiro gastaria cerca de 350 euros mensais para viver em Bragança, incluindo mensalidade, moradia e alimentação”, adiantou.
O instituto tem cinco escolas, quatro em Bragança e uma em Mirandela, na divisa com a Espanha, e foi recentemente avaliado pela Associação das Universidades Europeias como uma das três melhores politécnicas de Portugal. O Inep prepara uma visita técnica ao país, ainda em 2017.
Confira as instituições de ensino superior portuguesas que aceitam os resultados do Enem por meio de convênio com o Inep: 
1. Universidade de Coimbra (26/5/2014);
2. Universidade de Algarve (18/9/2014);
3. Instituto Politécnico de Leiria (24/4/2015);
4. Instituto Politécnico de Beja (10/7/2015);
5. Instituto Politécnico do Porto (26/8/2015);
6. Instituto Politécnico de Portalegre (8/10/2015);
7. Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (9/11/2015);
8. Instituto Politécnico de Coimbra (24/11/2015);
9. Universidade de Aveiro (25/11/2015);
10. Instituto Politécnico de Guarda (26/11/2015);
11. Universidade de Lisboa (27/11/2015);
12. Universidade do Porto (9/3/2016);
13. Universidade da Madeira (14/3/2016);
14. Instituto Politécnico de Viseu (15/7/2016);
15. Instituto Politécnico de Santarém (15/7/2016);
16. Universidade dos Açores (4/8/2016);
17. Universidade da Beira Interior (20/9/2016);
18. Universidade do Minho (24/10/2016);
19. Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (16/3/2017)
20. Instituto Politécnico de Bragança (6/4/2017) 
Fonte: Portal Brasil, com informações do Ministério da Educação