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Exportações ajudam a impulsionar economia brasileira

Com a alta nas exportações, além de preços melhores para o produtor, o resultado da balança comercial deve ser maior que o esperado inicialmente. De acordo com relatório divulgado pelo Banco Central nesta sexta-feira (24), a previsão para esse saldo passou de US$ 44 bilhões para US$ 51 bilhões.
Os embarques para o exterior, segundo o BC, devem encerrar o ano em US$ 200 bilhões. Caso esse valor se confirme, será um avanço de 8,7% frente aos US$184,4 bilhões observados em 2016. No caso das importações, o Brasil deve registrar compras de US$ 149 bilhões neste ano.
Diante desse cenário, a estimativa do BC supera a projeção do mercado financeiro, que espera um saldo comercial de US$ 48,1 bilhões em 2017. No ano passado, a balança comercial registrou superávit de US$ 47,6 bilhões, o maior na história.
Investimentos diretos no País
O Banco Central manteve a expectativa para o ingresso de capital estrangeiro no Brasil. Em 2017, segundo estima a autoridade monetária, US$ 75 bilhões devem ser injetados diretamente no setor produtivo do País. No ano passado, o valor apurado foi de US$ 78,9 bilhões.
Fonte: Portal Brasil, com informações do Banco Central

Indicador da produção industrial exportada sobe em 2016

O coeficiente de exportação da indústria brasileira subiu de 14,3%, em 2015, para 16,3% no ano passado, informou, nesta quinta-feira (9), a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O indicador acumula aumento de 4,2 pontos percentuais frente de 2014, quando registrou o menor percentual desde o início da série em 2003. De acordo com o relatório da CNI, o aumento do coeficiente de exportação deve-se tanto ao crescimento das quantidades exportadas como à queda nas vendas domésticas.
Fumo, madeira, veículos automotores, máquinas e equipamentos, metalurgia e celulose e papel estão entre os setores cujo coeficiente de exportação teve crescimento mais expressivo no ano passado.
De acordo com a CNI, o mercado externo ganhou importância para a indústria por causa da desvalorização do real, que aumentou a competitividade do produto brasileiro.
"A preços de 2007, o valor da produção acumulou queda de 17% entre 2014 e 2016", acrescentou o estudo, feito em parceria com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex).
Importações
O coeficiente de penetração das importações, que revela a participação dos produtos estrangeiros no mercado brasileiro, caiu de 17,8%, em 2014, para 16,9%, no ano passado.
A indústria também reduziu o uso de insumos importados. O coeficiente de insumos industriais importados caiu de 24,7%, em 2015, para 23,3%, em 2016. Isso é resultado do aumento de preços das importações. Somente três dos 23 setores pesquisados aumentaram o uso de insumos industriais importados entre 2015 e 2016: químicos, farmoquímicos e farmacêuticos e minerais não metálicos. "Os resultados setoriais revelam diferenças quanto à facilidade em substituir insumos importados por produção doméstica", analisa a CNI.
O estudo mostra ainda que a receita da indústria com as exportações superou os gastos com a importação de insumos industriais. O coeficiente de exportações líquidas subiu de 4,1% em 2015 para 7,4% em 2016. Com isso, o indicador acumula um aumento de 7,2 pontos percentuais na comparação com 2014.
Fonte: Portal Brasil, com informações da Agência Brasil 

Indústria cresce após 34 meses seguidos de queda

Em meio a um cenário de retomada na confiança dos agentes econômicos, a produção industrial nacional voltou a crescer em janeiro. A alta de 1,4% em comparação ao mesmo período do ano passado interrompeu uma sequência de 34 meses consecutivos de queda. Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram divulgados nesta quarta-feira (8). 
Após acumular expansão de 2,9% nos dois últimos meses do ano passado, em janeiro a produção industrial teve leve recuo de 0,1% em relação a dezembro. Entre dezembro e janeiro, 12 dos 24 ramos pesquisados apresentaram taxas positivas.
Entre os setores, o destaque ficou para produtos derivados do petróleo e bicombustíveis, com alta de 4%, revertendo a queda registrada nos últimos dois meses do ano passado. Produtos farmoquímicos e farmacêuticos também tiveram expansão de 21,6%. O resultado para esse setor recuperou a perda de 19,4% registrada entre setembro e dezembro.
Outras categorias que tiveram desempenho expressivo foram produtos alimentícios, com crescimento de 1,2%; bebidas (5,5%); produtos minerais não metálicos (2,6%); indústrias extrativas (1,1%); metalurgia (1,8%), celulose e produtos de papel (2,3%); e outros equipamentos de transporte (6,4%).  
Em janeiro, as grandes categorias econômicas apresentaram retração em relação ao mês anterior, puxadas pelos bens de consumo duráveis e bens de capital. No entanto, os setores produtores de bens de consumo semi e não duráveis e de bens intermediários registraram resultados positivos. O primeiro registrou crescimento de 7,4% nos últimos dois meses e o último, expansão de 3,2% nos últimos três meses.
Aumento na produção
Em janeiro, 16 atividades tiveram aumento na produção, quando comparadas ao mesmo período do ano passado. O principal crescimento foi observado no setor de indústrias extrativas (12,5%), influenciada pela extração de minério de ferro, óleos brutos de petróleo e gás natural. O preço dessas matérias-prima têm registrado forte alta neste ano, influenciando positivamente índices como a balança comercial.
Vale destacar, também, os resultados positivos vindos de produtos eletrônicos e ópticos (18%), produtos têxteis (10,8%), confecção de artigos do vestuário e acessórios (13,3% e metalurgia (4,2%). Produtos químicos (2,2%) e artefatos de couro, artigos para viagem e calçados (5%) também tiveram taxas positivas. 
Fonte: Portal Brasil, com informações do IBGE