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Veja diretrizes para plano nacional de manufatura

Nesta terça-feira (29), os Ministérios da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC) divulgaram as diretrizes para o plano nacional de manufatura, que deve ser lançado no ano que vem. 
"Nossa intenção é ter esse plano pronto no segundo semestre do ano que vem. Com esse relatório em mãos, vamos, posteriormente, abrir uma consulta pública para incluir mais contribuições e alinhar as expectativas dos especialistas com as competências nacionais, prioridades tecnológicas e cadeias produtivas e, então, finalizar o plano", explicou o secretário de Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do MCTIC, Alvaro Prata.
As mudanças que podem ser geradas com a manufatura avançada têm sido comparadas à 4ª Revolução Industrial. Uma das principais novidades é o uso de sensores, que permite ao fabricante acompanhar todo o ciclo de vida de seus produtos, com informações sobre o funcionamento e possíveis problemas, que podem ser resolvidos em tempo real de qualquer lugar.
"Testemunhamos o desenvolvimento de uma nova indústria. Entre as oportunidades geradas pela nova fronteira tecnológica estão o aumento da produtividade, redução de custos, economia de energia, aumento de segurança, redução de erros, transparência dos negócios em uma escala sem precedentes", ressaltou o secretário executivo do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge de Lima.
O secretário de Inovações e Novos Negócios do MDIC, Marcos Vinícius de Souza, acrescentou que cabe ao governo a partir de agora definir as prioridades para o plano. "Faremos um trabalho bem analítico dentro do governo para definir as competências nacionais e prioridades tecnológicas. A ideia que temos é que sejam poucas as prioridades, porém muito focadas e com alto volume de esforço do governo e do setor privado para serem implementadas", disse.
Na avaliação do professor Jefferson Gomes, do Instituto Tecnológico de Aeronaútica (ITA), o governo brasileiro deve "facilitar o desenvolvimento do setor". "O papel do Estado é ser um facilitador, atuar no desenvolvimento conjunto das ações para facilitar as relações entre empregado e empregador, as regulações específicas entre startups, grandes empresas e pesquisadores num mesmo habitat e prover mais qualidade de infraestrutura de banda larga e energia elétrica", afirmou. 
Fonte: Portal Brasil, com informações do MCTI

PARTICIPE DO PROGRAMA DE INTERCÂMBIO ENTRE BRASIL E FRANÇA

Dois editais para seleção de projetos de parcerias universitárias já estão disponíveis no site da Capes
Os interessados em participar de programa de intercâmbio entre Brasil e França já podem realizar as inscrições. Os editais, de graduação-sanduíche, preveem a aprovação de até 15 projetos para a área de engenharia e dez para as áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária. As propostas devem ser apresentadas até o dia 30 de janeiro de 2017.
As inscrições devem ser feitas pela internet, no site do Programa Capes–Brafitec, para a área de engenharias, e no Capes–Brafagri, para a de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária. 
As solicitações serão encaminhadas, de acordo com a área dos projetos, à Conférence des Directeurs des Écoles Françaises d'Ingénieurs (Cdefi) e à Direction Générale de l'Enseignement et de la Recherche (Dger) do Ministério da Agricultura da França.
Cada proposta deve conter o planejamento das atividades, considerada a duração de dois anos, que podem ser prorrogadas por mais dois, conforme critérios de avaliação das duas agências.
A implementação do terceiro e do quarto anos de projeto está condicionada à aprovação de relatório parcial de atividades, das prestações de contas anuais, do plano de atividades atualizado para os dois últimos anos e à disponibilidade orçamentária das agências financiadoras.
Incentivo
Ao incentivar o intercâmbio entre Brasil e França, os programas, desenvolvidos pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), estimulam a aproximação das estruturas curriculares e o reconhecimento mútuo de créditos obtidos nas instituições participantes.
O programa Capes–Brafagri consiste em projetos de parcerias universitárias nas áreas de ciências agronômicas, agroalimentares e veterinária, disciplinas correlatas, em nível de graduação. Já o Capes–Brafitec apoia projetos conjuntos de pesquisa em parcerias universitárias em todas as especialidades de engenharia, também em nível de graduação.
Fonte: Portal Brasil, com informações do MEC e da Capes